O CUSTO ALTÍSSIMO EM SE MORAR EM PETRÓPOLIS.
Vim morar na Serra há exatamente 14 anos. Fiquei deslumbrada com a paz, e a beleza das montanhas. Fugia da violência urbana na cidade do Rio de Janeiro e do calor, a cada ano mais insuportável. Caí de amores por Itaipava, e quatro meses depois, em janeiro de 2011 a chuva que veio de Teresópolis afetou a nascente do Rio Piabanha, - estorou na verdade - , e a água desceu num ímpeto avassalador. E assim é, as chuvas aqui também são medonhas.
A região é difícil. Se o morador não tiver veículo próprio, a locomoção é demorada. Ônibus dão imensas voltas e um caminho que se faz de carro ou moto em dez minutos, leva-se pelo menos uns 30 a 40 minutos. Impensável numa região que é um ovo, tudo muito perto.
E agora chego onde quero: o alto custo dos motoboys. Rapazes que circulam o tempo todo fazendo entregas, pois o comerciante terceiriza , claro, esperto, não quer pagar, e o custo vai para o cliente. Esta é a minha visão. E fica caro. A corrida está atualmente em 26 reais. Fico revoltada e triste. Me sinto lesada e enganada. O custo para viver no país é alto, muito alto, para um país que oferece pouco ou nada para quem aqui nasceu.
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