O IMENSO BARULHO AO REDOR

Quando morava no Rio de Janeiro, apesar do apartamento ser de frente para a rua, próximo a uma esquina onde havia um bar restaurante, resolvi o problema instalando um ar refrigerado que usava todos os dias. Ao mudar para Petrópolis, não trouxe o ar condicionado por razões óbvias, o clima aqui é ameno, frio, e não vi necessidade. Então, estou à deriva com o barulho infernal de cães e vizinhos que acham que por morarem em casas, podem usar o volume dos seus sons o mais alto que puder, e danem-se os outros. E sem falar nas casas alugadas para festas, com reclamações frequentes dos vizinhos. Nesse quesito não me incluo. Não é agradável. E também tem o som alto da comunidade colada ao condomínio. Ou é o pastor clamando aos céus, ou o som do bar para que seus frequentadores se deliciem com a bebidinha e a música deletéria que sai dos alto-falantes. 
Constantemente sou acordada muito cedo por latidos em sequência das casas ao redor. Sim, porque a mentalidade que vigora é a seguinte: moro em casa e portanto posso ter oito, dez, cinco cachorros, e danem-se os outros. Viva brasileiros sem noção. Sem falar que sou cercada por duas comunidades onde seus cachorros andam em bando. Não sei se eles estão irmanados nesta conjuntura canina, acho que são os do condomínio, mas não posso precisar. Também não sei se o número de cachorros dá status, mas é um horror, uma indecência o sujeito ter que acordar no meio da noite ou cedo demais porque os cachorros do vizinho estão aos gritos. Insuportável. Meus cachorros latem também, mas afirmo que muito menos dos que os que ouço, e durante a noite gostam de dormir. Mas, se cachorros de rua, ah sim, temos os visitantes caninos, param no meu portão, não há jeito, latem mesmo. Barulho me incomoda demais, mais do que qualquer outra coisa e é mesmo muito chato, difícil ser acordada porque os cachorros da vizinhança estão latindo sem parar. 

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