SPECIAL E ATYPICAL, DUAS SÉRIES SENSACIONAIS
Gostei mais de Special. E fui buscar mais informações. Ryan O'Connell é gay, deficiente e por nunca se ver retratado nas telas roteirizou Special, onde ele também atua até por dificuldade financeiras de encontrar um ator. Escreveu a série, duas temporadas, nos finais de semana e filmaram em 19 dias.
Ryan não nasceu saudável, teve uma paralisia cerebral na hora de nascer, passou por inúmeras cirurgias, inúmeras fisioterapias, foi atropelado aos 20 anos e precisou de várias cirurgias na mão. Como já tinha essa habilidade inata em escrever, trabalhou como blogueiro para diversas mídias como também publicou um livro de memórias onde revela sua deficiência até então escondida como sendo consequência do acidente de carro, e não por conta da falta de oxigênio durante o nascimento que causou a paralisia cerebral. Jim Parsons leu o livro e daí um pulo para a série Special. Special é sobre Ryan, sua vida, suas dificuldades, o se assumir gay, o trabalho e sua vida sexual e afetiva. O seriado aborda as cenas de sexo de uma maneira bem real, com cuidado estético irretocável, levando em conta que Ryan é deficiente. A relação com a mãe é um ponto a considerar de tão bonita que é. No início ele vive com a mãe, mas depois que se assume gay, e de conflitos com a mãe, ele sai de casa, e aluga um apartamento. Mas a mãe é seu porto seguro, está sempre por perto, precisou ela estende a mão, e ah, sim a atriz é fantástica. Tudo muito real. Na sua vida familiar a irmã, mãe, tio, avô já tinham se identificado como LGBTQ.
Atypical narra a história de um rapaz diagnosticado entro de espectro do autismo. A série começa com ele aos 18 anos, buscando por uma namorada e a encontrar seu lugar no mundo. Tem um amigo, mora com sua família, que como todas a famílias tem seus desentendimentos e conflitos diários que incrementam o roteiro. Estou esperando pela nova temporada, que deve estar chegando.
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