GAJI HARI, SUSPENSE POLICIAL

Que fique bem claro que não recebo um tostão pelas críticas de filmes e seriados da Netflix ou da Amazon que faço neste blog. É paixão mesmo pela arte de seguir histórias no telão ou na telinha. Esta série, na primeira temporada é bem interessante e merece atenção. É uma parceria da BBC, e só isso sela qualidade. Tem muito sangue e à moda japonesa que me causa calafrios, mas a história é boa embora o roteiro fique aguado em alguns momentos, como por exemplo os japoneses chegarem em Londres e dirigirem carros por ruas londrinas sabendo onde ir, me fez rir, e sem nunca terem estado lá. Embarca-se na história, mas há que haver pontos críveis, se não fica até ridículo. Como em Outlander, que para mim perdeu um pouco a graça depois de tantos absurdos. Para quem gosta de filme policial, suspense e um pouco de romance, é uma aposta certeira. E os japoneses fazendo jus à vilania dos anos 50 pela ótica americana, êta gangues sanguinolentas. E prestem atenção em Will Sharpe, o ator que encarna Rodney, simplesmente espetacular, uma mistura japonesa-inglesa. 

Interessante a cultura japonesa e o modo de atuar de seus atores. Para mim é tão reprimido como se seguissem normas estabelecidas. Os asiáticos são misteriosos mesmo, com seus comportamentos e cultura. Me fascina, devo confessar. Na minha época de criança e adolescência, quando nossas mentes são formadas, os japoneses eram o grande vilão dos filmes americanos, quase todos do pós-guerra, embora Sayonara com Marlon Brando e Glen Ford fosse uma preciosidade, de tão delicado e o genial Brando fazia um japa. Isso é para explicar para onde vai o meu olhar em relação ao Japão.