ESTAMOS PRECISANDO DE UM CÍCERO NO SENADO PARA FAZER FRENTE AO CATILINA BRASILEIRO
Cícero foi um senador romano designado para desmascarar Catilina no próprio senado e por meio de discursos. São as famosas Catilinárias, que estudamos no colégio. Eu era fascinada pelo língua, não só pela identificação natural com o próprio português, como pela facilidade em entender e de traduzir. Pelo menos para mim, havia colegas que odiavam a matéria.Não sei se o Latim ainda é ensinado.
Reproduzo aqui a ótica de duas historiadoras, Michelly Jordão e Marialva Silva:
"O Catilina de Cícero' representa a corrupção dos costumes tradicionais, visto ser desprovido de uma moral privada e pública. Os interesses particulares teriam norteado seus planos em promover uma conjuração contra Roma, já que, após ser derrotado por seguidas vezes nas eleições consulares, o romano teria se disposto a construir planos desconectados com as leis e os costumes romanos, a fim de tornar concretas suas idealizações pessoais no campo da política.”
Ficou famosa a frase: QUOSQUE TAMDEM ABUTERE, CATILINA, PATIENTIA NOSTRA?
Num exercício simples de reflexão sugiro aos meus leitores trocarem o nome Catilina por um outro de sua escolha, e se quiserem acrescentar qualificativos outros, creio que pode ficar bem legal. O que infesta o brasil não é mais a saúva, e sim vermes saídos dos esgotos, da profundeza da terra. São eles que devemos combater. Precisamos de um Cícero tropical, porque pelo que assisti desta CPI do Corona Vírus, me envergonhou sobremaneira a atuação dos senadores governistas. Tive pena de serem tão toscos, tão despreparados, tão insignificantes do ponto de vista humano. Ficarem defendendo cloroquina, ivermectina é de doer mesmo, e o pior é que tem gente que acreditou, e se entupiu de ivermectina por meses, fora os que não acreditavam na vacina. E assim caminha a humanidade brasileira. Eu não.
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