JACK TAYLOR, A SÉRIE POLICIAL IRLANDESA NA SUA PRIMEIRA TEMPORADA

Em tempos bicudos e cinzentos, se refugiar em filmes, seriados e afins é melhor do que sucumbir na poltrona assistindo aos jornais televisivos. Nunca vi tamanha desorganização, a mentira como instrumento de todos, do presidente da república aos filhos, advogados, amigos, concluios escabrosos para se manterem no poder ou perto dele, e ainda para acabar com quem não segue a cartilha, o país desgovernado, uau....me salve Jack Taylor.
A série policial começou com um policial que acaba sendo afastado da polícia e vira detetive particular. A série é baseada em livro de Ken Bruen e é sombria, cinzenta como o seu personagem... e muito boa. A solução dos crimes convence e os atores sempre dando banho de interpretação. O ator que personifica Jack Taylor, Iain Glenn se veste com uma capa escura, como escuro é o seu interior. Ele é solitário, fuma horrores, bebe horrores, e se fosse real tenho certeza de que não cheiraria muito bem, dado o excesso de álcool e nicotina impregnado nos cabelos, boca e corpo. Voilà. Nora-Jane Noonan é a policial que durante os sete primeiros capítulos, faz um tipo de dobradinha com Taylor. Uma relação platônica que nunca chega aos finalmentes. Creio que no capítulo 8, tudo muda. Novos produtores, com certeza nova leitura sobre os personagens, Taylor fica mais alegrinho, -o ar acabrunhado de quem não se importa muito com a vida foi bro brejo, e ele, agora saltitante, engata um romance com a policial Kate, que não é mais Nora-Jane. Sinceramente, não sei se gostei. Eles namoram, beijam-se e vão morar juntos, numa casinha adorável herdada por Taylor. As histórias continuam boas, porém... essa releitura não me convenceu muito.

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