O FILME DE ABEL FERRARA- BEM VINDO A NEW YORK COM UM DEPARDIEU PAQUIDÉRMICO
Gèrard Depardieu é incontestavelmente um grande ator. É único com um jeito personalíssimo de atuar, nervoso, inquieto e muito engraçado quando o roteiro assim permite. Com tendência visível para engordar, embora em seus primeiros filmes ele chegue a ostentar um ótimo corpo, se exibindo nu em pelo sem fazer feio, muito pelo contrário, hoje está com obesidade mórbida como pode-se atestar vendo esse filme de Abel Ferrara, baseado na história suja de Dominique Strauss-Kahn, político francês envolvido em alegações de assédio sexual e estupro, e cuja carreira foi por água abaixo. Apesar de ter também Jacqueline Bissett como parceira, o filme é ruim, com um elenco de apoio sofrível. Pareceu-me que contrataram atrizes pornôs para contracenarem com Depardieu nas cenas sexuais que atestariam como se comportavam o personagem, que como ele próprio dizia sofria da doença do sexo. Deprimente assistir ao paquidérmico ator, grotesco na sua nudez, arfando porque claro, para tentar fazer alguma coisa com aquele corpo, tinha mesmo que bufar. Lamentável que tanto ele quanto Bissett tenham se prestado a fazer esse filme. Ou melhor, tenham sido coniventes com o voyeurismo do diretor Ferrara. Depardieu precisa se submeter a uma operação bariátrica, sua gordura desmesurada chega a alterar suas feições. Um horror.
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