PÉ NA COVA X VAI QUE COLA

Quando posso assisto ao Pé na Cova e me divirto imenso. Tem a assinatura de Miguel Falabella, e dos seriados em que atuou, escreveu, esse é muito, mas muito mais divertido. O humor é escrachado,  até beira o vulgar com elegância e sem falar nos talentos da equipe. Me arrebento de rir, e às vezes esboço apenas um sorriso, mas gosto muito.  E aí comparo com Vai que Cola que virou um horror, aliás nunca foi bom, apesar de reverenciar Paulo Gustavo, impagável sozinho nos seus 220 volts. Os atores fazem de sua arte arremedo do que poderia ser bom. Me causa espanto o excesso de Cacau, personagem Terezinha que grita o tempo todo (quem lhe deu essa direção merece voltar para a escola de teatro), Fiorella é linda, mas cristo!!! seu personagem não existe a não ser para masturbação dos homens na plateia (finalmente tiraram o sotaque infame de seu personagem), Catarina virou pastiche, sua dona Jô, valha-me deus está a uma passo de ficar abobalhada, e apesar de Ferdinando me tirar alguns sorrisos, acho que seu personagem é bem apelativo. Samantha e seu par são os mais engraçados e parecem acreditar no que fazem. O paulista deveria voltar pra São Paulo, não tem nada a ver com a série e outros personagens apareceram o que não melhorou em nada a série. Mas, isto me faz refletir na diversidade de plateia. A plateia do Vai que Cola se diverte bastante com o pastiche encenado, enfim, há gosto pra tudo. Leio que Paulo Gustavo volta em nova temporada do 220 volts. Ele é o tipo de comediante que é muito melhor sozinho, solando, gosto muito dele.


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