SIRI HUSTVEDT- O QUE AMÁVAMOS
Siri Hustvedt além de ser uma mulher linda, é escritora, das boas, e mulher de Paul Auster, outro escritor de quem gosto bastante. Os dois são americanos, e ela descendente de noruegueses, daí o nome me ter soado tão inusitadamente diferente. Até hoje só conhecia uma pessoa deste país nórdico tão bonito, que também não conheço, embora tenha chegado bem perto quando visitei a Suécia. Também não conhecia a autora e fiquei fascinada com esse romance com uma prosa tão bem alinhavada que o difícil foi deixar o livro de lado. Trata-se de uma história de dois homens que se tornaram amigos tendo a arte como fio condutor. Um professor e crítico de arte vê a obra de um pintor, fica maravilhado com o que vê, e procura o autor. Ficam amigos, compartilham alegrias, separações de suas mulheres e morte. A história de vida de qualquer um, apenas com o diferencial autoral de Siri que cria e desenvolve ganchos que prendem a atenção do leitor. As tramas paralelas beiram o suspense e imagino a trama nas mãos de Scorcese. Não há como não se emocionar com as reflexões do protagonista que permeiam os fatos. Um livro imperdível, uma literatura das melhores
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