Tanto se falou no filme Meia Noite em Paris, que eu estava louca para vê-lo. Aqui, em Itaipava, os filmes bons demoram a chegar, e não são todos que chegam. Li tudo sobre o filme, amo de paixão Woody Allen, e estava curiosa em relação a esse filme, até porque ele aborda a Paris dos anos 20, de uma forma onírica, com meus ídolos literários, Heminway, Scott Fitzgerald e Zelda, sem falar em Picasso, Dali, Stein e Toklas, enfim, um prato cheio. E o filme chegou e eu fui vêr...ah, como meu coração se enterneceu e como gostaria mesmo de ter dado de cara com aquela gente. Owen Wilson está soberbo, incorporou algumas caractéristicas de Woody, e, cá pra nós, ele tem um rosto bastante cinematográfico, gosto muito dele. Enfim, o filme é uma delícia,Woody é genial, e escreve seus personagens com muito humor e ironia... ele não só ri de si mesmo como de seus compatriotas. Carla Bruni é muito linda e dá conta do recado, me lembro que li algumas críticas em relação a sua performance, e constato como as pessoas são crueis, não perdoam a mulher ser linda, cantar divinamente, ser a primeira dama da França e ainda atuar sem passar pela Cal, Tablado, Oficinas Televisivas ou mesmo o Actor Sudio. Viva Woody.

O Violinista no Telhado, é um espetáculo que faz bem a alma. José Mayer está esplendido, assim como Soraya Ravenle e todo o elenco. Charles Moeller e Claudio Botelho conseguiram a proeza de profissionalizar o musical no Brasil com grande categoria.

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