COMER, REZAR, AMAR, O FILME


Comecei lendo o livro sem muito entusiasmo, mas depois de algumas páginas me interessei e me deixei levar pela prosa de Elizabeth Gilbert, e sem querer, passei a vê-la e ler sobre ela em todos os lugares, inclusive no programa da Oprah, onde o mundo conheceu Felipe, e soube que Julia Roberts, presente no show, tinha acabado de filmar o filme baseado no livro, junto a Javier Barden, fazendo o amor brasileiro de Liz. A autora é bonitinha, simpática e estava muito feliz pelo fato de Julia ter sido a escolhida para o papel, e a entrevista com a atriz, que gosto bastante atiçou a minha vontade de que o filme chegasse logo ao Brasil. Chegou e corri para vê-lo. Sai do cinema sem muito entusiasmo, apesar da fotografia ser espetacular, ver a Itália, Índia e Bali a cores e em ângulos fantásticos, enchem os olhos de qualquer um, mas assistir a Barden fazendo um brasileiro e falando pontualmente algumas palavras em português, me incomodou. Havia uma outra atriz que também fazia uma brasileira perdida em Bali, que poderia ter sido feita por um das nossas. Há atores brasileiros interessantes que poderiam fazer o Felipe, de cara pensei em Riccelli ou no Werner Schuman, bonitões e que dariam uma maior veracidade ao papel. Nada contra Javier, um ator que adoro, mas não sei, sai do cinema com a sensação de que o filme poderia ter sido melhor, me senti entendiada em algumas cenas como se o filme tivesse empacado e precisasse de uma mãozinha pra continuar.

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