Saiu hoje no jornal o Globo uma reportagem sobre o Dispensário da Irmã Zoé, na Rua Muniz Barreto 100. A reportagem não foi nada fiel ao que acontece ali. Realmente há uma distribuição de comida a pobres e mendigos, mas o que a reportagem não mostrou foi o comportamento de muito desses usuários que alocados na esquina da rua com a Marquês de Olinda desde cedo, deitam, urinam e jogam a comida no chão, esvaziam as lixeiras e jogam o conteúdo no chão, deixam a calçada impregnada de mijo, além de inquietarem os passantes com modos agressivos e abusivos de comportamento. Não sou contra ações sociais, no entanto acho que tem que se ensinar a pescar ao invés de dar o peixe nas mãos. Tipo moeda de troca. Ganham a comida, e que façam algum trabalho em troca, tipo lavar a calçada, cuidar das jardineiras em frente ao dispensário que ao invés de plantas estão cheias de fezes, lixo e comida.
Até prova em contrário Silvio Almeida, o Ministro de Direitos Humanos está ardendo na fogueira. Que coisa. Surpreendente pelo discurso e postura que tem. Quando uma mulher aponta o dedo e outras a seguem é sinal que, sim, alguma coisa de podre está escondida num canto qualquer. Ele se defende. Agora, é a sindicância em curso que vai culpá-lo ou não. Imagino a dor de sua mulher, se ele for inocente. Aqui, essa prática é quase que corriqueira. Muitas mulheres se calam porque precisam do emprego. Vale lembra que diretores de novela e cinema, por anos a fio abusaram de seus poderes e com isso levaram muitos e muitas para a cama, não sei agora. E é também em todos os lugares. As mulheres hoje gritam, e têm mesmo que gritar. Este país ainda caminha para a evolução da espécie. Este tipo de atitude é primata, vamos combinar. Será que essa atitude é prática na Escandinávia? Se alguém souber, posta aqui.
Caramba, as pessoas são super ofensivas com a atriz Nicola Coughlan, por estar fora dos padrões estéticos. Está tudo na rede. Passe por lá. A mesma coisa aconteceu com a atriz do filme Bebê Rena. Gostei das respostas de Nicola. Pessoalmente, tenho muitas dificuldades com obesidade e padrões gordos. Nunca deixaria meu corpo perder a forma, mas entendo que às vezes o próprio metabolismo impede a busca por um corpo mais magro. Não gosto de Bridgerton, mas acho bem oportuno a série trazer tantos questionamentos, e provocar. Para isso serve a arte.
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