O DISPENSÁRIO DA IRMÃ ZOÉ

Saiu hoje no jornal o Globo uma reportagem sobre o Dispensário da Irmã Zoé, na Rua Muniz Barreto 100. A reportagem não foi nada fiel ao que acontece ali. Realmente há uma distribuição de comida a pobres e mendigos, mas o que a reportagem não mostrou foi o comportamento de muito desses usuários que alocados na esquina da rua com a Marquês de Olinda desde cedo, deitam, urinam e jogam a comida no chão, esvaziam as lixeiras e jogam o conteúdo no chão, deixam a calçada impregnada de mijo, além de inquietarem os passantes com modos agressivos e abusivos de comportamento. Não sou contra ações sociais, no entanto acho que tem que se ensinar a pescar ao invés de dar o peixe nas mãos. Tipo moeda de troca. Ganham a comida, e que façam algum trabalho em troca, tipo lavar a calçada, cuidar das jardineiras em frente ao dispensário que ao invés de plantas estão cheias de fezes, lixo e comida.

Comentários

Vanessa disse…
Maria Alice, tenho exatamente o mesmo pensamento que o seu em relação a esse local. Estudei a 10 anos atras na USU e passava todos os dias por essa Rua. Quarta feira era dia de distribuição de comida e não posso nem comparaar a animal o comportamento dos mendigos na rua. Mijavam na calçada, no meio dela! Eu vi inclusive um dia dois mendigos homens transando na rua e era tipo umas 11 da manhã. Eu tinha 20 anos e foi horrível ver aquilo. Fiquei até meio trêmula no dia. Fiquei surpresa ao saber, pelo teu blog que até hj isso ainda existe. PS. Cheguei no teu blog ao digitar o nome do dispensário para ver se ele ainda existe.
Alines Rodrigues disse…
Moro próxima ao dispensário e também já presenciei tal comportamento, incluindo tentativas de assalto. Mas eu discordo quando você diz que é necessário fazer algo em troca de comida. Acho que comida é o direito mínimo de qualquer ser humano e não deve ter critérios. Acho muito fácil, nós que vivemos inseridas na sociedade, falarmos de modos e educação para quem vive num mundo a parte que é a rua. Faltam políticas públicas eficazes. Enquanto o Estado continuar fechando os olhos para essas pessoas (isso sem começar a falar do crack que está dominando as ruas há muitos anos e só agora que alcançou os inserido é que está sendo visto como "problema social") não podemos exigir bons modos de quem não os recebe.

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