O DESCASO DA SAÚDE NO RIO DE JANEIRO
Estamos todos muito mal. Dessa vez é a denúncia de uma mãe que perdeu um filho pelo descaso da saúde privada. Leiam.
À Ouvidoria do Hospital Barra D'or
A/C - Sr. CAIO MENDONÇA
Assunto: Referente ao paciente CARLOS ANDRÉ MENDES DE MELO MOURA
Data de nascimento: 09/03/76
Data de entrada: 15/01/09
Data de saída, MORTO : 25/01/2009
MAIS DO QUE UM GRITO DE ALERTA,
ESTE É UM GRITO DE DOR.
Há exatamente dois meses, perdi meu filho Carlos André vitimado por uma infecção intestinal, sim, mas também morto pela negligência e descaso de alguns médicos e membros da equipe de enfermagem desse hospital.
Ainda não refeita da dor pela perda irreparável do um filho, venho por meio dessa carta denunciar o descaso com que vidas e mais vidas estão sendo perdidas nessa unidade que, há bom pouco tempo, era um centro de referência médica na Barra da Tijuca.
Refiro a vidas e mais vidas perdidas, porque resido na Barra da tijuca e no meio social em que vivo, ao relatar o caso do meu filho Carlos André, estarrecida, constato que muitas pessoas tiveram em suas próprias famílias ou conhecidos, casos de falecimentos ocasionados pelo mal, negligente e irresponsável atendimento prestado por essa unidade de saúde.
Resumo dos Fatos:
- Entrada no Hospital Barra dia 15.01.09, por volta das 19hs
- Feita a triagem, meu filho foi posto no soro, recebeu remédio para dor, pois estava com constipação intestinal e fortíssimas dores abdominais.
- Colheram o sangue e urina para exames
- Decorrida mais ou menos 1h, tornaram a recolher sangue novamente, porque a primeira coleta havia sido extraviada.
- Somente 3hs depois da nossa chegada, após eu haver feito várias reclamações na recepção é que encaminharam Carlos André para realizar uma tomografia abdominal. A assistência social declarou que o hospital só tinha dois tomógrafos e que os pacientes mais graves tinham prioridade. E o meu filho, não era grave? Ele precisava desmaiar de dor para ser atendido? Exijo explicações.
- Feita a tomografia, quando o Sr. Paulo José, digo isso porque essa pessoa não se qualifica para usar o título de Doutor, informou a mim e ao meu irmão, que também é médico, que Carlos André apresentava líquido no abdômen, sem visualizar nenhum tumor, declarou: "Não estou muito eufórico para abrir a barriga dele não"
- A seguir meu filho foi encaminhado para um leito da emergência, onde ficou com soro, sentindo muita dor. Com o passar das horas, seu abdômen foi distendendo mais e mais.
- Perto da meia noite, chamei o Sr. Paulo José para vê-lo e este Senhor, displicentemente, apalpou a barriga do meu filho e disse que iria pedir mais remédio para dor, que demorou demais para vir.
- Antes das 2hs da madrugada, subi para assinar os papéis da internação (Bradesco Saúde).
- Quando desci ao encontro do meu filho, que se contorcia de dor, observei que a pressão dele estava 7:55 - 5:50. Chamei novamente o Sr. Paulo José. Os médicos que estavam com ele (um calvo também chamado Paulo e um outro, que eu não sei o nome), riam ,caçoando dele, considerando que eu estava atenta o tempo todo e exigia atenção ao estado do meu ilho, que estava se agravando.
- É importante frisar que quem deveria também estar atenta, vigilante ao meu filho - único paciente na emergência àquela hora - era a Dra. Carol, que também não estava se sentindo bem (?).
- A seguir, meu filho teve ânsias de vômito. Chamei o técnico de enfermagem Thiago, que estava há 45min falando ao telefone fixo no balcão da sala de vidro,ao lado da sala de vidro, onde estavam os 4 "médicos."
- Não deu tempo do auxiliar de enfermagem desligar o telefone e atender meu filho que vomitou em si próprio, na cama e no chão.
- O cheiro do vômito era insuportável. Já era MATÉRIA FECAL e eu não sabia. O próprio Auxiliar de Enfermagem disse para mim - "Não tem cheiro de vômito".
- Pedi para o auxiliar chamar um dos QUATRO "médicos" que estavam de plantão naquela madrugada (16.01.09). O auxiliar não chamou.
-Colheu mais um pouco de vômito, que meu filho continuava a expelir, em uma vasilha de inox, que eu pensei que seria mostrada aos "médicos", e despejou no vaso sanitário, dando descarga.
- Diante daquele absurdo e da inércia daqueles 4 "médicos" (Dra. Carol continuava se sentindo mal) eu desabafei com o técnico de enfermagem que "apareceu". Desabafei dizendo que era impossível tudo aquilo estar acontecendo a menos de 2m da sala de vidro e nenhum dos médicos se dignar a socorrer o meu filho.
ESTE FOI O PRIMEIRO EPISÓDIO DE VÔMITO FECAL. Antes, o abdômen estava superdistendido e NINGUÉM determinou que fosse passada a SONDANASOGÁSTRICA.
Começava a viagem do meu filho para a morte.
-Fomos para o CTI 1 (por volta das 2hs da madrugada), recebidos pelo Dr. Leonardo Diamante que continuou fazendo a coleta de sangue.
- Decorrido algum tempo, 02 enfermeiras tentaram passar a sonda nasogástrica e não conseguiram. O médico deveria ter sido avisado - NÃO FOI.
- Perto de 8hs, calculo eu, na troca do plantão da enfermagem, o enfermeiro ou o auxiliar de enfermagem Anderson conseguiu passar a sonda, que a esta altura, provocou um vômito mais fétido do que o primeiro ocorrido na emergência.
- Neste instante, apareceu certa Dra. Alessandra, que falou em "traqueo" e finalmente determinou que meu filho fosse "entubado", pois já estava com a "respiração descompassada".
__ESTE FOI O SEGUNDO EPISÓDIO DE VÔMITO FECAL
- Pediram para eu me retirar, me retirei. Antes de sair, disse ao meu filho: - "Fique firme, a mãe está ali fora", apertei bem a sua mão e saí.
- Carlos André bronco aspirou matéria fecal.
- Foi entubado.
-Horas depois, Dr. Marcelo comunicou a mim e a minha filha que o Carlos André estava muito mal, que morreria se não fosse operado mas que também corria risco de morrer durante a cirurgia.
- Ao final da tarde foi operado pela equipe do Dr. Flávio Malcher, já em choque séptico.
- O Dr. Flávio Malcher colocou a mim e à minha família a par da SERIEDADE do estado do meu filho, mencionando os dois episódios de vômito fecal. Eu o interrompi e declarei que o primeiro "episódio" de VÔMITO FECAL foi na emergência e não fizeram NADA.
- Relembrei ao chefe da equipe de cirurgia, da qual o Sr. Paulo José faz parte, que esse senhor havia dito horas antes, repito, que não estava " EUFÓRICO" para abrir a barriga do meu filho.
E agora, faria parte da equipe quando não foi capaz de tomar as medidas urgentes e necessárias no leito de emergência?
- Verifiquem o plantão e as entradas e saídas dos leitos da emergência. CARLOS ANDRÉ era o único paciente por volta daquela hora crucial e nenhum "DOUTOR" fez NADA. Só conversavam animadamente !
- Com a cirurgia realizada em condições seríssimas, continuava a ser traçado o fim da vida do meu amado filho.
- Permaneci diariamente com o meu filho, acompanhando no CTI sua "Via Crucis", durante dez dias. Depois, desespero e fim.
Tudo isso dito, resta evidenciar:
- Meu respeito e gratidão aos médicos Leonardo Diamante, Marcelo e Gustavo e às operadoras das máquinas de hemodiálise (sempre atentas)-
- Repudio a atuação da equipe de enfermagem que tagarelava ao verificar os aparelhos ligados ao meu filho;
Não efetuava a troca do curativo, no tempo das 12hs do plantão,deixando cada qual a tarefa para o plantão seguinte;
Não observavam quando o sangue parava de correr;
Não agilizavam a chegada do gelo que deveria vir da copa (?) e enquato isso meu filho ardia em febre;
Não posicionavam a sonda gástrica corretamente( pós cirurgia) permitndi assim, que um líquido verde escorresse pelo canto da boca do meu filho
, sujando e contaminando a gaze da traqueostomia;
Diante de tudo isso eu solicitava providências que só vinham a ser tomadas nos plantões seguintes, portanto tardias e inoperantes.
- No dia 24/01 saí do hospital completamente arrasada porque vi meu filho inteiramente indefeso diante de tanto descaso.
Enfim, no dia 25 de Janeiro, Domingo, meu filho partiu e eu fiquei envolta em dor.
E é esse grito de dor que hoje , dois meses depois, eu quero fazer ecoar bem alto para que os responsáveis por sua morte sejam localizados
e efetivamente punidos.
- Chega de omissões.
- Chega de equipes jovens demais.
- Chega de equipes sobrecarregadas ( enfermagem) com plantões subumanos, cumulados com o de outros hospitais.
Solicito os exames de tomografia, histopatológico do material retirado do abdômen e cópia dos prontuários.
Eu não perdi uma ilusão mental, nem tive fracasso em um negócio..
Eu perdi um filho, vítima da incompetência e da desumanidade de alguns profissionais que deveriam honrar a profissão que escolheram.
Peço e aguardo as providências cabíveis.
Eunice Mendes de Melo Moura
Rio de Janeiro, 25 de março de 2009
À Ouvidoria do Hospital Barra D'or
A/C - Sr. CAIO MENDONÇA
Assunto: Referente ao paciente CARLOS ANDRÉ MENDES DE MELO MOURA
Data de nascimento: 09/03/76
Data de entrada: 15/01/09
Data de saída, MORTO : 25/01/2009
MAIS DO QUE UM GRITO DE ALERTA,
ESTE É UM GRITO DE DOR.
Há exatamente dois meses, perdi meu filho Carlos André vitimado por uma infecção intestinal, sim, mas também morto pela negligência e descaso de alguns médicos e membros da equipe de enfermagem desse hospital.
Ainda não refeita da dor pela perda irreparável do um filho, venho por meio dessa carta denunciar o descaso com que vidas e mais vidas estão sendo perdidas nessa unidade que, há bom pouco tempo, era um centro de referência médica na Barra da Tijuca.
Refiro a vidas e mais vidas perdidas, porque resido na Barra da tijuca e no meio social em que vivo, ao relatar o caso do meu filho Carlos André, estarrecida, constato que muitas pessoas tiveram em suas próprias famílias ou conhecidos, casos de falecimentos ocasionados pelo mal, negligente e irresponsável atendimento prestado por essa unidade de saúde.
Resumo dos Fatos:
- Entrada no Hospital Barra dia 15.01.09, por volta das 19hs
- Feita a triagem, meu filho foi posto no soro, recebeu remédio para dor, pois estava com constipação intestinal e fortíssimas dores abdominais.
- Colheram o sangue e urina para exames
- Decorrida mais ou menos 1h, tornaram a recolher sangue novamente, porque a primeira coleta havia sido extraviada.
- Somente 3hs depois da nossa chegada, após eu haver feito várias reclamações na recepção é que encaminharam Carlos André para realizar uma tomografia abdominal. A assistência social declarou que o hospital só tinha dois tomógrafos e que os pacientes mais graves tinham prioridade. E o meu filho, não era grave? Ele precisava desmaiar de dor para ser atendido? Exijo explicações.
- Feita a tomografia, quando o Sr. Paulo José, digo isso porque essa pessoa não se qualifica para usar o título de Doutor, informou a mim e ao meu irmão, que também é médico, que Carlos André apresentava líquido no abdômen, sem visualizar nenhum tumor, declarou: "Não estou muito eufórico para abrir a barriga dele não"
- A seguir meu filho foi encaminhado para um leito da emergência, onde ficou com soro, sentindo muita dor. Com o passar das horas, seu abdômen foi distendendo mais e mais.
- Perto da meia noite, chamei o Sr. Paulo José para vê-lo e este Senhor, displicentemente, apalpou a barriga do meu filho e disse que iria pedir mais remédio para dor, que demorou demais para vir.
- Antes das 2hs da madrugada, subi para assinar os papéis da internação (Bradesco Saúde).
- Quando desci ao encontro do meu filho, que se contorcia de dor, observei que a pressão dele estava 7:55 - 5:50. Chamei novamente o Sr. Paulo José. Os médicos que estavam com ele (um calvo também chamado Paulo e um outro, que eu não sei o nome), riam ,caçoando dele, considerando que eu estava atenta o tempo todo e exigia atenção ao estado do meu ilho, que estava se agravando.
- É importante frisar que quem deveria também estar atenta, vigilante ao meu filho - único paciente na emergência àquela hora - era a Dra. Carol, que também não estava se sentindo bem (?).
- A seguir, meu filho teve ânsias de vômito. Chamei o técnico de enfermagem Thiago, que estava há 45min falando ao telefone fixo no balcão da sala de vidro,ao lado da sala de vidro, onde estavam os 4 "médicos."
- Não deu tempo do auxiliar de enfermagem desligar o telefone e atender meu filho que vomitou em si próprio, na cama e no chão.
- O cheiro do vômito era insuportável. Já era MATÉRIA FECAL e eu não sabia. O próprio Auxiliar de Enfermagem disse para mim - "Não tem cheiro de vômito".
- Pedi para o auxiliar chamar um dos QUATRO "médicos" que estavam de plantão naquela madrugada (16.01.09). O auxiliar não chamou.
-Colheu mais um pouco de vômito, que meu filho continuava a expelir, em uma vasilha de inox, que eu pensei que seria mostrada aos "médicos", e despejou no vaso sanitário, dando descarga.
- Diante daquele absurdo e da inércia daqueles 4 "médicos" (Dra. Carol continuava se sentindo mal) eu desabafei com o técnico de enfermagem que "apareceu". Desabafei dizendo que era impossível tudo aquilo estar acontecendo a menos de 2m da sala de vidro e nenhum dos médicos se dignar a socorrer o meu filho.
ESTE FOI O PRIMEIRO EPISÓDIO DE VÔMITO FECAL. Antes, o abdômen estava superdistendido e NINGUÉM determinou que fosse passada a SONDANASOGÁSTRICA.
Começava a viagem do meu filho para a morte.
-Fomos para o CTI 1 (por volta das 2hs da madrugada), recebidos pelo Dr. Leonardo Diamante que continuou fazendo a coleta de sangue.
- Decorrido algum tempo, 02 enfermeiras tentaram passar a sonda nasogástrica e não conseguiram. O médico deveria ter sido avisado - NÃO FOI.
- Perto de 8hs, calculo eu, na troca do plantão da enfermagem, o enfermeiro ou o auxiliar de enfermagem Anderson conseguiu passar a sonda, que a esta altura, provocou um vômito mais fétido do que o primeiro ocorrido na emergência.
- Neste instante, apareceu certa Dra. Alessandra, que falou em "traqueo" e finalmente determinou que meu filho fosse "entubado", pois já estava com a "respiração descompassada".
__ESTE FOI O SEGUNDO EPISÓDIO DE VÔMITO FECAL
- Pediram para eu me retirar, me retirei. Antes de sair, disse ao meu filho: - "Fique firme, a mãe está ali fora", apertei bem a sua mão e saí.
- Carlos André bronco aspirou matéria fecal.
- Foi entubado.
-Horas depois, Dr. Marcelo comunicou a mim e a minha filha que o Carlos André estava muito mal, que morreria se não fosse operado mas que também corria risco de morrer durante a cirurgia.
- Ao final da tarde foi operado pela equipe do Dr. Flávio Malcher, já em choque séptico.
- O Dr. Flávio Malcher colocou a mim e à minha família a par da SERIEDADE do estado do meu filho, mencionando os dois episódios de vômito fecal. Eu o interrompi e declarei que o primeiro "episódio" de VÔMITO FECAL foi na emergência e não fizeram NADA.
- Relembrei ao chefe da equipe de cirurgia, da qual o Sr. Paulo José faz parte, que esse senhor havia dito horas antes, repito, que não estava " EUFÓRICO" para abrir a barriga do meu filho.
E agora, faria parte da equipe quando não foi capaz de tomar as medidas urgentes e necessárias no leito de emergência?
- Verifiquem o plantão e as entradas e saídas dos leitos da emergência. CARLOS ANDRÉ era o único paciente por volta daquela hora crucial e nenhum "DOUTOR" fez NADA. Só conversavam animadamente !
- Com a cirurgia realizada em condições seríssimas, continuava a ser traçado o fim da vida do meu amado filho.
- Permaneci diariamente com o meu filho, acompanhando no CTI sua "Via Crucis", durante dez dias. Depois, desespero e fim.
Tudo isso dito, resta evidenciar:
- Meu respeito e gratidão aos médicos Leonardo Diamante, Marcelo e Gustavo e às operadoras das máquinas de hemodiálise (sempre atentas)-
- Repudio a atuação da equipe de enfermagem que tagarelava ao verificar os aparelhos ligados ao meu filho;
Não efetuava a troca do curativo, no tempo das 12hs do plantão,deixando cada qual a tarefa para o plantão seguinte;
Não observavam quando o sangue parava de correr;
Não agilizavam a chegada do gelo que deveria vir da copa (?) e enquato isso meu filho ardia em febre;
Não posicionavam a sonda gástrica corretamente( pós cirurgia) permitndi assim, que um líquido verde escorresse pelo canto da boca do meu filho
, sujando e contaminando a gaze da traqueostomia;
Diante de tudo isso eu solicitava providências que só vinham a ser tomadas nos plantões seguintes, portanto tardias e inoperantes.
- No dia 24/01 saí do hospital completamente arrasada porque vi meu filho inteiramente indefeso diante de tanto descaso.
Enfim, no dia 25 de Janeiro, Domingo, meu filho partiu e eu fiquei envolta em dor.
E é esse grito de dor que hoje , dois meses depois, eu quero fazer ecoar bem alto para que os responsáveis por sua morte sejam localizados
e efetivamente punidos.
- Chega de omissões.
- Chega de equipes jovens demais.
- Chega de equipes sobrecarregadas ( enfermagem) com plantões subumanos, cumulados com o de outros hospitais.
Solicito os exames de tomografia, histopatológico do material retirado do abdômen e cópia dos prontuários.
Eu não perdi uma ilusão mental, nem tive fracasso em um negócio..
Eu perdi um filho, vítima da incompetência e da desumanidade de alguns profissionais que deveriam honrar a profissão que escolheram.
Peço e aguardo as providências cabíveis.
Eunice Mendes de Melo Moura
Rio de Janeiro, 25 de março de 2009
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