O MENINO DO PIJAMA LISTRADO
Sou fascinada em relação às guerras. Um fascínio misturado com horror, porque não consigo entender pessoas se matando umas às outras por motivos idiotas. Idiotas, mesmo. Vejamos Hitler: não gostava de judeus, homossexuais e ciganos, então, aproveitando uma Alemanha precária financeiramente, resolveu acabar primeiro com os judeus, por serem comerciantes, e depois o que viesse era lucro. Em Ruanda, tribos com nomes semelhantes também se matam, numa miséria de fazer dó. Paquistão e Índia de etnias semelhantes também se matam e esgoelam, e por aí vai. Nem vou falar na Faixa de Gaza, me deixa mortalmente infeliz. Não entendo e nunca vou entender esse fundamentalismo islâmico que deixa as pessoas burras para o progresso e para o entendimento. Fico pensando onde reencarnou Hitler, a Gestapo e aqueles coronéis alemães? Em Israel, na Palestina? Só pode ser acerto de contas.
BEM, O MENINO DO PIJAMA LISTRADO é um filme lindo, apesar de focalizar a Alemanha nazista, só que a beleza vem da amizade entre duas crianças: o filho do oficial nazista e o menino judeu. O filme é muito bem contado, mostra a dificuldade dos oficiais alemães com o regulamento severo a que são submetidos, a política infame de Hitler, e a beleza do questionamento interior de algumas mentes alemães. Sem falar na poesia que surge quando as crianças estão juntas. É de um lirismo tocante. O final é de engolir em seco. Devastador, para ser mais específica. mas vale a pena.
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