MENINO DE ENGENHO- Graciliano Ramos

A gente aprende muita coisa errada na escola. Apesar de ter estudado num ótimo colégio, reconheço que a metodologia educacional não prima pela originalidade, muito menos pela criatividade. Por isso admiro escolas como a Ogá Mitá.
Nas aulas de literatura estudávamos as escolas literárias e eu sabia o nome de autores brasileiros e o nome de seus romances, mas não tinha muita maturidade para absorver o que lia. Claro que José de Alencar era fácil, o pior era Machado de Assis, que só décadas depois pude apreciar como il faut e hoje sou deslumbrada com ele. Isso é para falar de Menino de Engenho. Que verdadeira delícia entrar pelos mistérios daquela zona tão pouco familiar pelo olhar do menino. Leitura amena, elegante como um bico de pena a deslizar pela brancura de uma folha de papel. No entanto já não consegui ler Caetés do mesmo autor. Vá a gente entender os mistérios da literatura.

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