CRÔNICA DE ANIVERSÁRIO
Ontem estava deprimida, mas hoje acordei legal. Dizem que é comum se sentir meio triste, antes ou até no dia do aniversário. É a tal da conjunção astral. Arhhhhh!
A tristeza de ontem se deveu a morte de um parente e ao acidente da TAM. Foi tão de repente que não me deu nem tempo nem de pensar. Só fui me lamentar e chorar horas mais tarde quando tudo já estava resolvido. Apesar de relativizar sobre a morte, a verdade é que quando ela chega nunca estou preparado para recebê-la, só o morto está. Nós todos ficamos à deriva, chorando e lamentando a perda da pessoa querida. E duvido quem não pense em si mesmo, ali naquele caixão, algum dia. Por isso não estava bem na antevéspera do meu aniversário.
Convalescendo de uma virose que me derrubou, tudo que eu queria era passar longe das comemorações de praxe. Mas quem resiste? O dia é par, redondo, o mês é de férias, e pra mim, iluminado. Lembrei-me dos meus amigos, gente que me acompanha há tanto tempo, lembrei também dos que já foram, e um calorzinho começou a esquentar o meu coração. Não comemorei no dia. Fiquei em casa, atendi os telefonemas, fui trabalhar e fiquei feliz. Nos dias subseqüentes vi meus amigos, uma amiga me ofereceu um jantar.
Trilho meu caminho com passos fortes, às vezes tropeço, caio, me levanto e sigo em frente. Adoro o dia do meu aniversário, sou bem sincera e acho que todo o mundo devia também adorar. Falo isso porque sei de gente que não gosta e passa ao largo. Posso estar sozinha, mas festejo com a alegria da criança que ainda habita em mim.
A tristeza de ontem se deveu a morte de um parente e ao acidente da TAM. Foi tão de repente que não me deu nem tempo nem de pensar. Só fui me lamentar e chorar horas mais tarde quando tudo já estava resolvido. Apesar de relativizar sobre a morte, a verdade é que quando ela chega nunca estou preparado para recebê-la, só o morto está. Nós todos ficamos à deriva, chorando e lamentando a perda da pessoa querida. E duvido quem não pense em si mesmo, ali naquele caixão, algum dia. Por isso não estava bem na antevéspera do meu aniversário.
Convalescendo de uma virose que me derrubou, tudo que eu queria era passar longe das comemorações de praxe. Mas quem resiste? O dia é par, redondo, o mês é de férias, e pra mim, iluminado. Lembrei-me dos meus amigos, gente que me acompanha há tanto tempo, lembrei também dos que já foram, e um calorzinho começou a esquentar o meu coração. Não comemorei no dia. Fiquei em casa, atendi os telefonemas, fui trabalhar e fiquei feliz. Nos dias subseqüentes vi meus amigos, uma amiga me ofereceu um jantar.
Trilho meu caminho com passos fortes, às vezes tropeço, caio, me levanto e sigo em frente. Adoro o dia do meu aniversário, sou bem sincera e acho que todo o mundo devia também adorar. Falo isso porque sei de gente que não gosta e passa ao largo. Posso estar sozinha, mas festejo com a alegria da criança que ainda habita em mim.
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