O IRMÃO
André
- Fedem, têm uma
- Gente, esse é o Samuel.
André olhou
-
A irmã fingiu
Samuel percebeu
-
O
A
- Passem
Sofia e Samuel
Os
- O nêguinho gosta de xoxota branca, é? Qual é a diferença entre uma xoxota negra e outra branca? Tu já viu como tu fede? Como é que a branquinha tem coragem de trepar com você? Me conta.
E enquanto falava, tapeava a face de Samuel, e dava chutes no corpo dele. O sangue escorria e dois dentes saltaram de sua boca ensangüentada. Sofia pedia pelo amor de deus, que parassem. Vomitava e sentia a urina deslizando pelas suas pernas. O bandido estava mórbido de prazer. Queria mais. Gritava e encurralava Samuel de encontro ao carro. Não satisfeito mandou-o arriar as calças. Enfiou o revólver até onde conseguiu. O prazer do algoz era tanto que o desgraçado babava de prazer. Um silêncio pesado sufocava os outros comparsas. Não era aquilo que tinham planejado. Sofia ajoelhada no chão duro do asfalto, chorava e rezava baixinho. Samuel curvado ao peso da calamidade e humilhação pelas quais havia passado tinha os olhos secos e uma dor profunda no coração. O bandido se aproximou de Sofia e disse baixinho.
- Vê se arranja outro namorado. Um branquinho igual a você.
Os olhares se cruzaram e ela vomitou em cima dele. Arrastou-se até o namorado, abraçou-o e simulou
- V’mo
Sofia e Samuel ficaram abraçados durante um tempo, as lágrimas e a dor se misturando. Um carro de polícia passou e os socorreu.
No dia seguinte, os celulares, e outros pertences roubados estavam intactos em cima da cama de Sofia.
Comentários
Final misterioso.
beijinhos
Parabéns pelo blog, amiga.
Você é ótima!
Bjs.