31 DE JULHO DE 2025
Termina o mês de julho. O mês do meu nascimento, de meu pai e de minha avó materna. E com ele também termina um mês tenso a espera do primeiro de agosto, amanhã, quando começariam as tarifas de 50% aos produtos brasileiros impostas por Trump. O governo brasileiro demorou a tomar uma iniciativa de reverter os fatos. Lula ficou esperneando, extrapolando para a sua base, falando em jabuticaba e sei lá mais o quê, parecia que estava querendo mostrar quem tem mais força. Parece que quem tem, é mesmo o Trump. Vamos combinar, Lula errou feio, desde que convidou Maduro para a sua posse. Foi feio, sim. E suas declarações, e de Celso Amorim, sempre defendendo a Venezuela, até que Maduro lhe deu um chute e o tirou de cena. Bem feito. Depois, teve a presença de Lula na maldita parada militar na Rússia, onde não havia sequer um único presidente do mundo democrático. Depois, se achando o rei do mundo, suas declarações políticas em relação ao comércio com os Brics também não foram pertinentes, até porque os Brics aceitaram o Irã e outros países que estariam longe dos escopos democráticos. Então veio a reação autoritária do homem lá do norte. A intenção foi mostrar que quem é mais forte sempre vence. Venceram os EUA. E Lula corria o risco de ser humilhado por Trump. Por que seria diferente? O americano fez isso com Zelensky e com o presidente da África do Sul. Mauro Vieira é sereno e que bom que se acertou com Rubio. Leio agora no jornal que algumas tarifas serão isentas, outras terão tarifas menores e outras continuarão em 50%. Lula também errou feio ao se distanciar dos EUA. Veja a China, que é uma ditadura, mas tem livre comércio e na surdina vai crescendo e dominando. Precisamos aprender e torcer para termos presidentes mais ajustados a essa nova ordem mundial. Que sejam pragmáticos, classudos e democráticos acima de tudo.
Comentários
Trump é da mesma qualidade do execrável. Continua a ser animador de auditório e desejoso de ser notícia todos os dias. E está conseguindo. Mesmo demonstrando sua falta de qualidade para tão alto cargo, ainda que tomando atitudes que só repercutem bem entre irracionais, mesmo gostando de ouvir os ecos de seus próprios gritos nos buana! buana! dos de sentimentos de colonos.
Me recuso tratar Trump como mais forte e vencedor.