MARIA DE ANGELIA JOLIE
No Prime. Tive sentimentos ambíguos ao assistir ao filme. Sabia e acompanhei a vida de Maria Callas, e estava curiosa par assistir ao filme.
É visível o quanto a atriz se empenhou em estudar o personagem. Está perfeita nas cenas de dublagem, chega-se a pensar que é ela quem canta, mas.... pois é, foi esse MAS que me balançou. Callas era temperamental, como são todos os grandes cantores operísticos, e o relacionamento com Onassis, um bruto endinheirado, foi bastante ruim. Mas, como ela era de fato? Risonha, mal humorada, depressiva? Não sei, e o filme também não aborda essa questão. Foca nos últimos dias da diva. Temos, então, uma Angelina esquelética com membros superiores e inferiores extremamente finos, uma queixada monumental, mas mesmo assim de uma beleza ímpar, e bastante intensa na sua performance. Interessante o repórter que a acompanha se chamar Mandrax, nome do remédio que toma, as cenas de sua vida artística costuradas com a vida real daquele momento. Impressionante também a semelhança física do ator que personifica Onassis, que aparece em flashbacks, enfim. Não sei se gostei.
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