O Ninho de Manon

Quem diz isso é Lívia Stocco, no seu livro que dá nome a esta postagem. Eu também não nasci, mas quantas nasceram? Relacionamentos são difíceis. Precisa-se de muito jogo de cintura para não deixar a peteca cair. E claro, relacionamentos envelhecem, assim como nós, e quantos casais ficam juntos, quando tudo já acabou, mas por conveniência? No caso do livro, Sara consegue, depois de muitas cabeçadas encontrar um caminho melhor. Amadureceu a pauladas, literalmente, e a autora consegue mudar sua trajetória, num estilo literário gostoso e fácil de ler. Li no kindle. Recomendo.  

  Mais uma vez uma faceta do ser humano bandido. Pega uma arma e sai matando. Quanto doença espalhada pelo mundo. Os States exportam know how. Lá no Oriente Médio continua a guerra, e aqui, no "paraíso tropical" também. Você acha que a situação vai melhorar? Sou pessimista. Vamos aguardar. Chegou-se a um ponto que será difícil reverter.

É cansativo escrever sempre as mesmas coisas. Deixo essa reflexão para você. Em que progredimos ou então, onde regredimos o tempo todo? O Brasil é republiqueta sim, como o México, Argentina, Colômbia etc. e tal. Evoluímos pouco, assim como a própria humanidade. No meu ponto de vista, que ansiaria viver num país mais igualitário e com educação acessível a todos. O país faliu: educação pública ruim, saúde idem, milhares vivendo sob as ordens de bandidos, milhares pegando transporte público de péssima qualidade, moradias horrorosas, pessoas sem perspectivas de bom trabalho e remuneração, por não terem nenhuma qualificação, jovens pobres procriando sem parar, estou mentindo? E ainda tem os falsos profetas, insuflando seus seguidores a caminhos tortuosos. Coisa de país como o nosso. Fora as guerras que pipocam lá e cá, e não me deixam mentir. Nesse "paraíso tropical" a coisa piora. Com bananas e coqueiros só falta Carmen Miranda cantando Aquarela Brasileira. Os governadores são un

Seres humanos se matam desde sempre. Agora, assistimos guerras entre Rússia x Ucrânia, Israel x Hamas e Milicianos bandidos na zona oeste do Rio de Janeiro, que ironicamente ostenta um Cristo Redentor de braços abertos. Guerras são inconcebíveis por qualquer pretexto. Aqui, neste "paraíso tropical" os governantes sempre foram omissos, a polícia não é lá grande coisa, e os políticos estão mais a fim é de embolsar dim-dim, mascarando iniciativas que pudessem favorecer o povo. Haja visto a porcaria de elementos humanos no Parlamento brasileiro. E com a chegada dessa gente evangélica obtusa, o que era ruim ficou pior. As cenas são de arrepiar. A manchete do jornal hoje choca. 35 ônibus incendiados, milhares de pessoas que não puderam voltar para as suas casas, e finalmente o governador deu nome aos bois. Há décadas o governo do Estado é inoperante. As milícias junto a bandidagem aterrorizam o Estado há décadas também, e não há UMA OU MAIS PESSOAS que consigam resolver a questão.

Não tem nada a ver. Assisti Barbie no meio das notícias infames que chegam do Oriente Médio. A vontade do Hamas de banir os judeus é forte, e Israel sonha em acabar com eles. Triste. Já Barbie, esse mundo encantado todo em rosa, aquece e estimula a criança que existe em nós. Acredito que as meninas do mundo inteiro devem ter amado. O filme é bem bonito, as danças são legais e Margot Robbie é linda demais. Barbie foi uma pausa num domingo cinza.

Sempre sinto orgulho quando vejo ações humanitárias e de solidariedade acontecerem. O Brasil se destaca, que bom, depois de 4 anos de Covid e obscurantismo bolsonariano, mas o baba-ovo está me incomodando. Achei demais o avião presidencial que comporta apenas 40 passageiros estar no aeroporto de Roma aguardando ordens. Não precisava, erraram na mão. Como erram na mão, os jornalistas quando noticiam. Fico com a impressão que é importante, para o país sim, tipo, Estamos de volta. E dá-lhe Lula. Abro de novo o parêntese para reafirmar que minhas convicções são de esquerda... Mas menos significaria mais, concordam? Quando digo Hamas e Hezbolah brasileiros me refiro, claro, as guerras internas nesse país. Será que podemos chamar a Baixada Fluminense de Faixa de Gaza? Eu chamo, e morro de medo de ter que passar por lá. Passei em março e vou passar, de novo, em novembro.  

Pois, pois, bangalô três vezes. A guerra é lá, na Ucrânia, no Oriente Médio, na África e aqui. Todos se matam por vários motivos. Torpes, no meu parecer. A ucraniana diz que dificilmente voltará ao Brasil. Certíssima. Eu faria o mesmo. Praias são deslumbrantes em qualquer lugar do planeta. Para que se arriscar nesse cone sul? Não vale mesmo a pena. E mais uma vez podemos ver a falta de policiamento no centro da cidade. Pra quê, não é mesmo?

Tenho tolerância zero com barulho. Moro atualmente, na Serra Fluminense. Estou aqui há 13 anos. Gosto do meu pedaço, embora reconheço que morar do lado de uma favela e num condomínio onde cachorros latem praticamente o dia todo, é simplesmente infernal. Do lado da favela, principalmente aos domingos a música incomoda tanto ou mais que os latidos. Sim, os latidos uma hora passam, mas a cantoria não. Não sei se a música vem dos cultos, ou por ser domingo, bora botar pra quebrar e os outros que se danem. Fico extremamente irritada, pois percebo claramente a tremenda falta de respeito que impera entre nós. Dane-se o outro, vou ouvir música alta e pronto. Não é assim? É assim. E ainda tem os proprietários, que não moram aqui, mas os cachorros sim. Então, bicho sem dono fica perdido e late pra chamar a atenção. Estou errada? Claro que não. Tenho dois em casa e sei como é. Meus cachorros latem na onda, e sinceramente, são momentos infernais. Ah, e só Jessie May obedece. Bob veio pra mim aos 3

Omar Sy continua firme na encarnação de Arsène Lupin. Adoro o ator, e é notável como ele se diverte na pele de Lupin. O seriado é uma delícia, as situações super bem engendradas, se você ainda não assistiu, corre lá. Dá para maratonear num fim-de-semana. Voilà.  

Começando por Gleisi e Flávio e que se desdobram por vários lados. Que gente mais irada, com tremendo ódio no coração. Extremistas não pensam direito, é tudo torto. Não conseguem ter discernimento tanto político como mental para conseguir dialogar com o lado oposto. Ninguém precisa seguir ou acolher ideias contrárias, mas precisa sim ponderar e equilibrar posições. Essa gentalha nem sabe o que isso significa. Papai Bolsonaro é um poço de complexos, carrega nos intestinos toda a maldade que conseguiu acumular em tantos anos, não é a toa que nem defecar pelas vias normais consegue mais. Tá, levou um tiro... Mas, usar isso como arma é de uma ignorância atroz. Concorda? A roda gira, meu caro, um dia ela pa ra e nós todos saltamos para dar lugar ao outro. Tudo é efêmero. Isso não significa deixar tudo pra lá, mas sim, se ocupar de coisas que realmente importam e que beneficiem todos, a população, em se tratando desses dois políticos. O que realmente eles trazem de bom para seus eleitores?

Bora lá sentir orgulho pátrio. Pelo menos para mim, essas atitudes de solidariedade, de cuidado e atenção ao outro vão sempre me comover. Um adendo: quem tem passagem comercial paga deve ceder o lugar aos residentes que queiram sair da zona de conflito. Diferente do Reio Unido que não faz essa diferença. Na época de bolsonaro (com minúscula mesmo), sentia um desprazer e até vergonha de ter nascido aqui. Não que o resto do mundo seja maravilhoso, não é. O planeta Terra abriga povo que se mata, pratica a misoginia, preconceito, tudo, para aniquilar o outro. Esse lado do mundo onde Jesus de Nazaré, símbolo máximo do cristianismo era judeu, se mata há décadas. Que ironia gigantesca. Os países mais ricos se lixam literalmente pelo que acontece na África há décadas, aqui no Brasil a guerra entre milícias e bandidos é muito cruel, mas na Ucrânia, porque são brancos, os EUA se importam e outros tão ricos tanto, também, embora o protagonismo da liderança seja americano. Por que se trata também

Eu me lembro, perfeitamente, e o filme, dirigido por Hugo Prata é muito bom. No prime vídeo. Isis Valverde é um encanto e Gabriel Braga Nunes honra os pais que tem. Ah, e nada bem pra cacete, é um nadador. Adorei o filme, fiquei  grudada na telinha, e recomendo que você passe por lá. Angela era uma mulher muito livre para o seu tempo. E assustava pela liberdade que tinha. Os homens se assustam com esse tipo de mulher. E claro, sem conseguir aguentar o mulherão, bela e rica, o ciúme falou mais alto, e matá-la foi a solução. Interessante, o prime video, ao exibir filmes brasileiros, vem sempre com legenda. Achei ótimo, embora nesse filme, em particular, o som estivesse perfeito, diferente dos filmes brasileiros exibidos pela Netflix, onde os diálogos brasileiros, me escapam.

Sim, estou velha. Enquanto criança escutava sobre Getúlio Vargas, mas não me importava com o que fazia. Nem podia, criança brinca, cresce, cercada de cuidados. Já jovem, assisti a derrubada do governo democrático e vi instalada a ditadura militar. Muitos jovens assassinados porque eram contrários à ditadura. Os filhotes bolsonaristas já em embrião juntos a essa extrema direita boçal e atrasada que sempre existiu, se alastravam em silêncio. Esse país latino-americano nunca teve governo que prestasse, salvo algumas raras exceções, e mesmo assim nada que o impulsionasse para a frente. Depois vieram finalmente as eleições e o povo, bem pouco politizado votou em Collor porque era um guapo rapaz. Deu no que deu. Vieram os outros até que chegamos no pior, e com ele esse atraso civilizatório monumental no Parlamento brasileiro, que tomou coragem e mostrou a cara. Gente que se apoia em religião para acobertar atitudes retrógadas. Aí destaco aquela criatura que dizia, "meninos vestem azul e

A ginasta é linda e perfeita. Ver três atletas negras no podium me deixou muito feliz. Sonho com o dia em que os preconceitos virão abaixo. Somo todos iguais, o resto é detalhe. Viva Rebeca.  

Me pergunto se é legal lavar roupa suja em público. Roupa suja todo mundo entendeu: é falar mal de sua família em público e a cores. Agora só faltam as entrevistas. Cruzes. Conheci Alexandra numa festa de aniversário do ator juvenil de Água Viva, novela onde eu fazia uma babá. A menina, 12 ou 13 anos na época,  era bonita e muito falante. Queria a minha atenção o tempo todo. Enfim, mas esse bafo noticiado não é legal. Por que teríamos que saber de seus problemas com a mãe? Alexandra não vingou como atriz, embora seu pistolão na Globo fosse forte. Em relação ao bafo, é só uma parte falando. E o que Betty terá a dizer? Feio, muito feio. Sinal dos tempos, também feios e sombrios.  

Que sina a dos judeus e palestinos em terras onde Jesus de Nazareth nasceu e se criou. Não vou entrar nos meandros dessa guerra insana, feia e selvagem, até porque para opinar teria que conhecer profundamente a história, a economia e a cultura desses povos do Oriente Médio. Os palestinos, altamente devotos de Alá, inclusive matam em nome dele, que baita ironia, desfilam com os corpo envoltos em lençóis, verdadeira romaria de choros, uivos de lamentação, ira ( vamos abater o demônio judeu ), oram para Alá, mas não possuem um deus de lucidez e ponderação para que possam acabar com esse martírio. Os judeus também com parcelas de intolerância, ira, defendem-se e matam para sobreviver e preservar os seus espaços. Nós aqui, com guerras brutais, de norte a sul, damos uma pausa nessas tragédias e os olhos se voltam para lá. Uma maneira de se afastar dos problemas locais. E a roda gira, minha gente.

FORA CLAUDIO CASTRO. Não é mais possível. Congresso de médicos na Barra. Três são assassinados, e fonoaudiólogas  assaltadas. Não dá. Basta de hipocrisia, de joga para lá e pra cá. O Rio de Janeiro está inviável. A cidade não é segura, a Baixada é terra de milicianos, como podemos viver assim? Banho de ordem neste Estado, pra ontem. É desprezível a classe política. Falam, falam, e só falam. Há quantos anos isso ocorre?

Victoria Beckham também não gosta de futebol, embora goste de ver o marido, e que marido!, jogar. Bem, assisti ao documentário, poucos capítulos, mas no geral fiquei com a impressão que Becks é um cara super legal, um jogador extraordinário, feliz com sua família e belo como um Apolo. Sua imagem enche a tela, e ele, suave, fala mansa, vai interagindo com as imagens. Sua vida de cabo a rabo.  Amei. Fiquei totalmente fascinada pelo seu carisma e talento. Lembrem-se, não acompanho futebol, embora saiba os nomes dos jogadores famosos e bons. A força do esporte e sua atividade constante moldam a personalidade de quem joga. Aliás, qualquer esporte, mas o futebol agrega mais. É notável assistir a brutalidade da torcida, seja ela brasileira, inglesa, argentina, etc. e tal. Incrível como as pessoas se transtornam, ficam animalescas e xingam por conta de passes errados e falta de gols. Foi isso com certeza que me afastou desse esporte. Basta de assistir vândalos, nós que moramos no Brasil, sabem

Abro o jornal e leio esta notícia maravilhosa, embora acima dela esteja a foto dos três médicos mortos num quiosque da Barra. Rio de Janeiro inviável e mortal.  Foi num programa de televisão, não me lembro qual, que tive oportunidade de conhecer esta criatura sensível, articulada. Depois, fui vendo-o com mais frequência, inclusive no Bem Juntinhos, onde ele era um dos convidados. Sentado ao lado de Mateus Solano, o programa foi de alto nível. Agora Krenak é imortal. Precisamos, pra ontem, que uma escritora, ou escritor negro também entrem para este seleto grupo de imortais. Torço por uma mulher. Avante, Academia.

No jornal de hoje, O Globo, o senhor fala em quebradeira, fome e atraso de salário ao pedir renegociação de dívida com a União. Vamos aos fatos, de quem já pertenceu ao quadro de funcionários estaduais.  Desde que essa dívida foi renegociada pela primeira vez, o executivo do seu mandato, continuou fazendo despesas e nomeando pessoas. Sempre foi assim, e assim será. Cada governo que entra, a horda afiliada entra com muita sede de cargos. São pessoas ligadas aos partidos, ávidas por boquinhas estaduais. Trazem consigo, algumas vezes, até parentes próximos, sem nenhum pudor. Evidente que a máquina infla, porque o movimento é acoplado: exonera e nomeia. Nunca houve intenção de se enxugar a máquina. Pode até se falar, da boca para fora, mas o movimento é implacável, exonera e nomeia, torno a repetir. E claro, uma hora o dinheiro vai faltar. O serviço interno é uma porcaria, dependendo da Secretaria, o salário é ruim, exceção notável em algumas secretarias, justiça, fazenda. Seu governo é me

A Dinamarca nos brinda com O Pacto. Filme que trata de questões entre uma famosa escritora e um jovem poeta promissor. Tanto a aprender com as atitudes escandinavas. No Prime Amazon. Da Índia, Suspeito X, um filme policial que prende a atenção. A beleza exótica da atriz e o roteiro bem alinhavado, fazem do filme uma boa pedida. Na Netflix.

A África negra também sofre com guerras entre si e ditadores assassinos. Um rincão abandonado e pouquíssimo falado e comentado pelo resto do mundo. Fico pasma quando assisto pela televisão as rebeliões africanas. Estão a um ponto da barbárie, se é que já estão. E assim caminha a humanidade.  

Decreto a falência do ser humano. Não é possível sermos tão medíocres, bitolados e maus. Os animais não matam os da mesma espécie. Claro, que no mundo animal os protocolos de sobrevivência são outros, mas cruzes, no nosso mundo humano as coisas estão cada vez piores. Pessoas fogem de seus países para sobreviver, os países ricos nem sempre querem abrigar imigrantes, que normalmente ficam à margem da sociedade... e o que acontece? bang-bang, saques a mercado, etc. e tal. A intolerância religiosa é outro fator. A França proibiu o jihab, mas a alma islâmica independe de véu ou burca. Dificilmente um casamento ocorrerá entre culturas tão diferentes, e os nichos se formam para a turma poder sobreviver. Está feia a coisa. Nunca vou esquecer um excelente documentário francês abordando os imigrantes argelinos. Ficou comprovado a dificuldade de entrar no mercado, embora altamente qualificados, só por conta do sobrenome árabe. Omar Sy é uma baita exceção. O Brasil que não se sustenta, recebe hait