O Ninho de Manon

Precisamos de um homem bonito, classudo, com voz maravilhosa falando bem o português para presidir o Brasil. Chega de homens com língua presa, candidatos kelmons, kibons, ou qualquer coisa assim. Estou simplesmente horrorizada com essa figura do clero ortodoxo, é isso que ele é?, saindo dos ralos, toda de preto, com boina e tudo, representando o partido de quem mesmo? quem? quem? Ah, Roberto Jefferson, ainda bem sem relação com Thomas Jefferson. Os americanos não gostariam. O sujeito se diz cristão, padre e para mim, estou com muita dificuldade de qualificá-lo. As palavras que existem no dicionário de nossa língua falham em relação a este homem que pela primeira, e espero que última, se apresenta ao povo brasileiro. E horroriza ele ser padre. E falar em Jesus Cristo, que não concorre a eleição. Deplorável. Se bem, que na minha modesta opinião, devemos muito a Bolsonaro, com seu destempero, má educação e grosseria abrir espaço para esse tipo de gente.  Ai que medo do comunismo, ai que m

Já vi inúmeros filmes sobre Marylin Monroe, um furacão que mexeu com muitos homens ao redor do mundo. É fascinante como as caras e bocas de Norma Jean Baker semeavam o tesão masculino em qualquer lugar aonde ia ou se apresentava.   Igualmente fascinante a histeria americana, que vendia ao mundo a propaganda de um povo puritano, civilizado, etc. e tal, em relação aos artistas. Frank Sinatra era outro que arrastava multidões e gritos histéricos. Aqui, no Brasil esse comportamento não era o usual, mas acho que mudou. O Brasil copia muito os EUA. Blonde é baseado num conto de Joyce Carol Oates e mistura realidade com ficção. Fico impressionada com a facilidade de atrizes se assemelharem tanto a Marylin. Claro, maquiagem, estudo corporal, físico semelhante, e concluo do quanto ela era comum, sem desmerecê-la, tá? Seu corpo era sinuoso, e ela sabia disso. Acompanhei, claro, sua trajetória, e mesmo naquela época observava o quanto de estudado havia na sua pessoa. Adorei Some like it hot, ri d

Eu já, e nunca recebi resposta. Os parlamentares em quem votei, continuam no Congresso, profissão extraordinária essa, que os sustentam, bem, com inúmeros benefícios, que um professor ou médico não os tem, até a morte. Por isso, desisti de fato.    Talvez se ganhassem muito menos, e tivessem que suar pelo salário, fossem mais produtivos e úteis para a sociedade. 

Assisti ao documentário sobre esse extraordinário e conturbado artista pela GloboPlay e recomendo-o entusiasticamente. A voz de Tim Maia era fenomenal e suas canções chegavam sempre em primeiro lugar nas paradas de sucesso. Por volta dos meus vinte e poucos anos, me lembro, a caminho do trabalho dirigindo o Gordini de meu pai ouvia sempre Tim Maia, pelas Rádio Tamoio ou JB, e sua voz quente e linda, me davam força e esperança pela vida. Ouvindo-o com o som bem alto me sentia empoderada e com muita força de seguir adiante. Aliás, vozes negras masculinas e cantantes sempre me deslumbram. Caymmi, Milton, Simonal, Agostinho dos Santos, pra ficar por aqui. E cantoras, também, mas estou falando de Tim, senão perco o foco, kkk.  No documentário vemos o início da carreira dele com os Sputniks, com Roberto Carlos e Erasmo, ali na Tijuca, a ida para os EUA e as confusões em solo americano que cometeu. Tim era reconchudo, e foi-se deixando engordar até chegar a um nível de obesidade mórbida preoc

  Sou fã de carteirinha de Ruy Castro. Seu novo livro, Os Perigos do Imperador, é simplesmente delicioso. Vi-me rindo e sorrindo ao longo das suas 197 páginas. Ruy Castro tem humor refinado e neste livro usa e abusa de sua criatividade. Realmente D. Pedro II visitou os EUA em 1876, e Castro se aproveitou do fato e criou uma narrativa deliciosa, e tão brasileira, rs,rs. Sim, porque é inegável que o leitor reconhece seus personagens e até a maneira como pensam. E claro, devemos isso a Ruy Castro, o escritor reflete o povo e a sociedade em que vive, mesmo que no livro se refira a 1876. Não é spoiler, mas o atentado contra o imperador brasileiro não se concretiza. E não teve dedo brasileiro nisso não, kkkk. Leiam o livro. 

O PT agiu de forma muito feia, para guardar as conveniências aqui do espaço, com Marina Silva e Ciro Gomes. Marina apresentou seu plano de Meio-Ambiente a Lula, e não posa de ressentida. Quando falou sobre o episódio sobre o puxão do tapete nas últimas eleições presidenciais, foi doce, como sempre é, mas marcou posição. Já Ciro parece realmente enraivecido e suas declarações contra Lula favorecem Bolsonaro, será que ele não enxerga isso?  Fico a cada dia mais convencida que nenhum político, nenhum, pensa em fazer o bem para o povo, lutar realmente por direitos básicos nunca respeitados ou seguidos, como EDUCAÇÃO, SAÚDE, DIREITOS CIVIS, ETC, ETC,ETC. Os cargos são divididos entre os PARTIDÕES, parlamentar brasileiro é milionário, e com  dinheiros de orçamentos secretos, eles fazem remendos e adulam os otários. Ciro é mau perdedor, se eu gostava dele, dessa vez, não mais. Político tem que saber ter jogo de cintura. Fundamentalistas de qualquer partido são pagos para atiçar candidatos da

Soou pra mim. No território dos aimorés, tupis, tamoios, tupiniquins e outras tribos, rola algo parecido. Já fui influenciada pela cultura americana, CULTURA, filmes, música, literatura, levando em consideração que tive muita facilidade no aprendizado da língua, tornando-me inclusive professora do idioma de Norman Rockwell. Todavia, é dose ter que engolir o modelito Bolsonaro de ser, ele cópia de Trump & Sons. Lá estão sendo processados, quem sabe... um dia, aqui também. E vamos que vamos.  

Continuamos sem noção exata de como punir o presidente da República, um cidadão como nós, mas que usa o cargo para ofender mulheres, mentir, que é grosseiro com jornalistas, que abominou as vacinas para Covid, o que resultou em milhares de mortes, enfim, a lista é interminável. Seu governo na área de Educação foi desastroso, assim como na Saúde, no Meio-Ambiente, Direitos Humanos. Agora, em Londres, chega a ser patético seu discurso na sacada da embaixada brasileira para bolsonaristas, que tal e qual seu mito, xingavam jornalistas que cobriam o fato.   Pergunto o que Malafaia foi fazer em Londres? Ah, sim, não nos esqueçamos que a primeira-lady is on  board, deve ser isso, dona Michelle é profundamente evangélica e com certeza vê demônios comunistas, vestidos de vermelho, em todo o lugar, e talvez Malafaia resolva o problema. Eureka.

Aqui no Brasil são facadas e tiros à queima-roupa, sem falar nas outras diversas formas de brutalidade. Nos Estados Unidos são massacres em escolas, igrejas, etc. e tal. Cada um no seu pedaço. Eventualmente pipocam outros casos pelo mundo, a roda vai girando com paradas ocasionais. O Brasil, em estado de alerta, aguarda o dia da eleição, já em outubro.   

Medida Provisória foi show. O áudio superlegal. Ah, e é assim que se escreve superlegal. Até agora, pra mim, eram duas palavras. Pois é, me preparei para assistir Santo, alguns capítulos, produção espanhola que tem Bruno Gagliasso e outros atores brasileiros. Bruno tem um rosto muito bonito e se prepara intensamente para as filmagens. Dizem que até demais. Cada um tem o seu método. O filme é forte, violento, não sei se vou continuar assistindo-o, mas era para registrar que quando os atores brasileiros falam não entendo uma só palavra, principalmente da atriz que contracena com Bruno. Nem as falas de Bruno, diga-se de passagem.  

Difícil, concorda? A explicação talvez se dê pelo fato de que o fato político é sempre eleitoreiro e ajude ao parlamentar a enricar e a se empoderar em vida. Não sei nos outros países, mas aqui é profissão, e são raros os bons. O que Tarcísio entende de São Paulo?  Esse sujeitinho que ofendeu a jornalista Vera Magalhães se elegeu no rastro bolsonarista. Que seja varrido.  

São séries islandesas. Pois é, o streaming é sempre maravilhoso, assistimos aos filmes de qualquer lugar do planeta, e como é enriquecedor tomar conhecimento de outras culturas e hábitos. A Islândia é uma ilha entre a Groenlândia e a Noruega, é fria para caramba, e lá não tem verão.   O idioma me soa estranho, e o dinamarquês é ensinado nas escolas, foi o que aprendi vendo as séries, que aliás são uma só. Mesmos atores, memo diretor, as séries têm o foco na solução de crimes, e não sei por que aparecem com dois títulos distintos. A primeira tem 2 temporadas, até agora, e a outra é uma minissérie. Na verdade, Entrapped segue Trapped, acabei de ler. A paisagem é deslumbrante, as moradias são interessantes, e diria até pitorescas, se é que posso me expressar assim, mas o que me chamou mesmo a atenção foi o design de cadeiras, sofás e poltronas, muito arrojado.   Super recomendo para quem gosta de séries policiais.

É assustador como os bolsonaristas seguem o padrão de seu chefe. Vera Magalhães foi profissional na sua pergunta naquele primeiro debate presidencial e foi ofendidíssima pelo candidato Bolsonaro. E agora, para ser visto pelo chefe, um deputado paulista ofende de novo a jornalista, em outro debate na terça-feira entre candidatos ao governo de São Paulo.  Que povo é esse?   Eduardo Bolsonaro, pela primeira vez, e o candidato bolsonarista criticaram o comportamento de Douglas Garcia, mas é pouco, esse sujeito tem que ser cassado e rápido. Justiça célere, é o que se espera. Somos todas Vera Magalhães. Justiça.

Principalmente da pálpebra dupla. Leio que eles não buscam a ocidentalização, já que têm o seu próprio padrão de beleza. Enquanto as intervenções plásticas são no rosto, aqui no país é no corpo. E é interessante ver isso nos filmes. Enquanto muitos atores têm o olho mais arredondado, outros os têm rasgados como frestas. Chineses também buscam esse tipo de cirurgia e clínicas na Coréia do Sul, que são numerosas. Acredito que o precinho deve ser camarada.  Uma vez, uma amiga de descendência japonesa, me contou que seus pais achavam que os brasileiros tinham cheiro de leite. Lembro-me que sorri ao que ela falou. E como será que nos acham? Estranha gente com pelos por todo o corpo? Asiático é pelado, corpo liso, nem sei se os homens fazem barba. Penso também em como veem os negros. Será que fascina um corpo cor de ébano? E ainda há os indígenas e outros povos nativos, não sei, enfim, viva a diversidade. Como nos vemos em relação aos outros? [  

  E isso é grave, você não acha? A eleição de Witzel surpreendeu a muita gente, ninguém o conhecia, e muito menos ao seu vice, que hoje é o governador. Cláudio Castro se lambuzou no poder, promoveu festas inadequadas ao momento- havia uma pandemia em curso, enfim, o Estado do Rio de Janeiro vota mal há não sei quantas décadas, e quem decide o voto são os municípios periféricos, pobres, e sem desenvolvimento controlado pelas milícias. E o processo vai continuar com essa liderança infame de Cláudio Castro. Vamos aguardar. 

Deixo claro, mais uma vez, que não suporto Bolsonaro, não caio de amores por Lula, sou uma mulher com ideias progressistas e liberais, penso à esquerda, sem tender para nenhum partido, então me sinto à vontade para falar. Lula erra demais, e agora com essa frase deu a sobremesa que faltava no banquete das eleições. A situação está muito feia, indecente e escabrosa. Um presidente que ao abrir a boca só ofende, e ele abre a boca todo o tempo, e outro candidato, melhor nas pesquisas, de vez em quando derrapa feio. A única que se mantém coerente, classuda e lúcida é a Simone Tebet. Ciro, apesar de muito qualificado mantém um comportamento arisco em relação ao Lula, não cabe aqui entrar em pormenores, e com isso afasta um público que poderia engrossar os votos dirigidos a ele. Tenho muito receio do que vem por aí. Temos hoje uma tecnologia que não tínhamos antes, para o bem e para o mal. Bolsonaristas já mataram dois petistas, e esse situação pode se repetir. Não se sabe discutir nada nesse

  Como assim? As falas ofensivas não são punidas?  por ser presidente da República pode tudo? liberdade de expressão é uma coisa, ofensa escrita e falada por um político que no momento representa a Presidência, é outra. Não pode, e tem que haver punição, ninguém está acima da lei, simplesmente ninguém, ou não temos lei, concorda? A parada do dia 7 de setembro ficou aquém do desejado por se estar celebrando 200 anos de independência. Recado certo e certeiro foram as ausências de autoridades de peso no palanque bolsonarista, Câmara, Senado e Supremo. As passeatas foram apenas dos que seguem esse presidente. A população que discorda, ficou em casa e acuada sim, lembrem-se que a licença para o porte de armas foi praticamente liberada. O caso do petista morto em Foz do Iguaçu por um fanático bolsonarista está nos jornais para quem quiser ler.  O que adianta proclamar que sua mulher é uma princesa quando você é um ogro? Psicanalistas são profissionais qualificados que sabem lidar com paranoi

E então, o presidente brasileiro replica: "E eu, não fui atacado por facadas? e teve gente que até gostou". Simplesmente de dar nojo o que sai da boca da maior autoridade deste trópico. Foi pura sorte o gatilho não disparar, e bonito foi de ver a repulsa argentina à violência, apesar do país ser um fracasso econômico há não sei quantas décadas. O argentino é povo orgulhoso, tem nível de escolaridade superior ao do brasileiro,  todavia, não sei por quê é encantado com o peronismo, e com isso patina o tempo todo. Na década de 40 era país pujante, depois veio caindo, caindo e caindo e não sei como continua de pé. Falo o que vejo, não tenho base histórica, econômica ou política para ir fundo na coisa, mas creio que vale a minha opinião, é o que todos vemos. Tive esperança com Macri, um político de direita, mas e daí? poderia acertar, não acha? não acertou. E parece que ninguém acerta. Tal e qual o governo do Estado do Rio de Janeiro, com Claudio Castro na bica para ser reeleito.

Enquanto isso parlamentares fizeram a festa com o orçamento secreto. É um parlamento que envergonha, sinceramente. Parlamentar brasileiro, virou profissão, como médico, dentista, professor. Ficam ricos, hoje se sabe que fora o orçamento secreto , existem as rachadinhas e a  turma sai comprando mansões e até imóveis na Escandinávia. Brasil grande, né mesmo? A turma está milionária, meu irmão. E nós aqui, chupando o dedo e pagando IR.

É uma festa. Adoro essa oportunidade de assistir aos filmes do planeta Terra, esse em que habitamos, sem precisar sair de casa, e ter ao lado gente verificando mensagens ao celular, comendo pipoca, mastigando e fazendo barulho com o saco.  Tenho algumas dificuldades com os filmes asiáticos e africanos. Em relação aos asiáticos é a língua que me incomoda, sons estranhos, mas gosto de sentir pulsando as diferenças culturais entre eles e eu, brasileira, morando neste trópico. Assisto também aos filmes nigerianos e me impressiona o volume das nádegas e coxas das atrizes, enquanto a barriga é chapada. Acho que a maneira de interpretarem é muito diferente dos que seguem O Método. Sabe a que me refiro, não? Stanislavski o guru a quem Brando, Newman, Dean, e tantos outros seguiram. Enfim, essa caldeira cinematográfica é ótima. Na minha recente lembrança destaco o filme dinamarquês Um Marido Fiel, cujo ator principal é dinamarquês e descendente de árabes, e a minissérie O Homem das Castanhas, c