HIBISCOS ROXOS, A LITERATURA DE CHIMAMANDA
Enquanto o presidente anda de jet ski nas praias catarinenses, o mundo desaba no sul da Bahia e os brasileiros continuam atônitos com o desmonte do país, a cultura nos salva. Leio bastante, terminei mais um livro de Chimamanda Ngozi Adichie, Hibiscos roxos, uma narrativa forte e impiedosa, onde um homem rico e extremamente religioso, ora se mostra doce ora um verdadeiro tirano, tudo em nome de uma conduta religiosa. Sob a ótica da filha, tudo nos é contado nos mínimos detalhes. A menina é cega pelo pai, ela o adora, e releva toda a crueldade que percebe em sua volta, em relação a ela, e a todos. Interessante, mesmo. A Nigéria de Chimamanda. Recomendo a escritora nigeriana, já tinha lido Americanah e adorado, e me volto para a História da África, vários volumes que se pode ler de graça no site do domínio público. Isso tudo por conta do que diz Chimamanda sobre seu país. Quero entender mais, e também busco nos livros do Laurentino, Escravidão, alimentar a minha curiosidade sobre aquele continente, matriz da imigração de seu povo.
E a série inglesa nos faz ficar grudado na telinha. Suspense o tempo todo na primeira temporada. Adoro esse tipo de narrativa, crimes e soluções. Roteiro inteligente também. Recomendo. Na Netfflix.
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