REFLEXÕES SOBRE O NATAL

 É uma data controversa.  No meu caso, era um dia em que ganhava presentes, fora os do meu aniversário. Morreram todos e eu não constitui a minha família.  Era convidada para cear  em casas de amigos e sempre achava chato. Estavam ali para comer, beber, em excesso, e ganhar presentes. Na vida que levo já há algumas décadas,  não comemoro a data. Jesus de Nazaré foi um judeu extraordinário para o seu tempo e foi sequestrado, depois de morto, pelos gregos para ser o ícone maior   da nova religião que eles queriam fundar. Bem, dito isso, me divirto com os relatos de amigos com as agendas cheias para lanches, ceias e almoços. Não vai nenhuma crítica,  cada um leva a sua vida do jeito que quer, mas é interessante notar que o espírito cristão da data se esvai na quantidade de comida e bebida servida.  Claro, é  mais uma oportunidade e tanto para reunir a família,  então haja estômago. 

Vi a foto no jornal de voluntários carregando nas costas produtos  alimentícios para os favelados. Tudo dentro de sacos imensos.  O Natal solidário,  tão necessário nesse país tão desigual. Nessa atitude consigo ver o espírito de Jesus, o judeu, guiando os passos desses voluntários para por comida no prato desses brasileiros. 

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