O Ninho de Manon

Fiquei revoltada sim, foi imoral da parte daqueles integrantes terem votado por sua admissão. Sem mais, fico por aqui.

Já desisti de entender este país. Tenho dezenas de anos vividos e bem, e as transformações que gostaria que acontecessem, não aconteceram e duvido muito que algum dia aconteça. Sim, tivemos conquistas, na década de 50 o país era muito atrasado, rural, com um contingente extraordinário de alfabetos. Morria-se de um tudo do Oiapoque ao Chuí.  Juscelino foi o arauto da modernidade e surgiu Brasília. Diziam que era para atrair o povo do norte, centro-oeste e nordeste para uma capital que iria alavancar o país. Pois é, alavancou sim, e foi nessa época que surgiu a tal da dobradinha nos salários dos servidores federais e aquelas inúmeras benesses para atrair o funcionalismo para o planalto. Dinheiro rolou e com certeza nessa leva muitos enricaram a custa de outros. No Brasil sempre foi assim. Aí veio Jango e a sociedade conservadora e pouco inteligente deste país o viu como um comunista que devorava criancinhas. Caiu e entraram os militares. Ditadura fresquinha bem ao gosto do freguês. A dív

Bolsonaro inconformado, anda de moto, aperta a mão de garis, e o Covid-19 continua dentro dele, que coisa.  Na outra ponta, o desembargador Almeida Prado ofende policial, que pelo que li tem mestrado, demora a pedir desculpas, e se cair na aposentadoria compulsória - o desembargador-, leva um salário bem polpudo. Aliás, esse corporativismo tem que acabar neste país. É inaceitável isso, a elite do funcionalismo público é de envergonhar, são tantos os penduricalhos atrelados aos salários, tanta mordomia, que parece mais país africano governado por dinastias corruptas. Presidente impedido recebe aposentadoria, vejam que coisa. Na fila da frente, a corrupção entre os parlamentares a pleno vapor de norte a sul. Tem jeito não, os políticos com seus aspones entram para a política para enricar, sim. Não creio em mais ninguém. Até o Serra e o Alquimin. Está feia a coisa. 

Poi Pois é, o seriado norueguês é bem interessante. Aprendemos como um norueguês é civilizado, embora o personagem do genial músico, ator e roteirista Steven Van Zandt mostra que também lá existem cafagestes, boçais e violência. Voilà. Tudo ia muito bem, até que dois ou três episódios se passam no Rio de Janeiro.Acredito que ainda no final da segunda temporada ou início da terceira, não sei precisar, porque assisto direto. Foi a vez de sentir vergonha mesmo. Claro que sei de todas as mazelas, malfeitos, e por aí afora dos males do país, mas dar de cara com tudo isso em seriado internacional me fez sentir uma barata, principalmente neste momento onde somos párias. Antonio Pitanga no seu pior papel me fez acreditar que precisava muito de dinheiro, porque só uma necessidade tão urgente o faria aceitar o papel que lhe ofereceram. E as cenas da prisão? Meu deus, corava a cada expressão chula dita pelos atores. É de envergonhar mesmo, embora crível, creio, apesar de apenas supor. A Noruega j

E a educação pública indo para o ralo de vez. Os olavistas, filhos do presidente e ala evangélica petencostal e neocarismática entendem alguma coisa? Quem são essas figuras retrógradas que querem dar pitacos no Ministério da Educação? Quem são esses senhores que ofendem Paulo Freire? Maldita hora em que Bolsonaro sentou na cadeira presidencial. Só vemos conflitos, brigas, grosserias, e liderança governamental que é bom, nada. O país afunda, no vácuo de um líder carismático, inteligente, que saiba falar e acalmar o seu povo. Temos? Nem sombra. Feder fez bem em recusar o cargo. Imperdoável chamar o homem de estadista, mas que seria do amarelo se todos gostassem do azul? Serão os pobres os mais castigados, como sempre, mas enquanto se continuar politizando grosseiramente a pasta da educação, não tem jeito mesmo. Mais desigualdade social, acadêmica e financeira.

O primeiro foi na copa de 1950, quando todos os brasileiros, inclusive os jogadores, que já tinham posado com a faixa de campeões. Vergonha geral. Agora, com a pandemia da Covid-19, o pequenos país ao sul do nosso gigante estropiado moralmente e fisicamente, é um dos poucos permitidos a entrar na UE. Vergonha pela incompetência brutal e selvagem de quem se diz commander-in-chief.  E para finalizar, o senhor Decotelli não é empossado. Vergonha estrondosa, para mim a pior das duas acimas mencionadas, porque revela ao mundo uma prática vergonhosa que se se desvendou nas camadas de cima, imaginem o que se encontrará descendo a ladeira. País de mentirosos. Realmente, ponho em dúvida a capacidade cognitiva desse povo. Será que se tem a capacidade de se encontrar bons gestores, políticos, etc e tal que consigam dar o norte a esse país perdido há tantas décadas? Sei não, comecemos pelo voto. Vide o Estado do Rio de Janeiro e as atitudes do senhor sentado no trono mór.