MEU ADEUS A FERNANDA YOUNG
Conheci Fernanda Young quando da primeira formação do Saia Justa, por sinal o melhor de todos. Rita Lee, Marisa Orth, Fernanda Young ancoradas por Monica Waldvogel. O programa era instigante e elas realmente tinham com o que contribuir. Fernanda me incomodava porque atropelava sempre os outros. Mas, ela tinha muito o que falar, e sempre muito instigante, crítica, enfim, sua mente efervescente não a deixava em paz. Quando tomei conhecimento dos roteiros que escrevia com o marido, Alexandre Machado, dos seus livros, não me importava mais com o tanto que falava, mas sim cresceu o respeito pelo seu talento e genialidade. Os Normais e A Comédia da Vida Privada eram não só hilários como geniais. Humor inteligente.
Gostava quando se apresentava como atriz, "Surtadas na Yoga" era uma série divertida.
Sua morte pegou a todos de surpresa. Posso bem imaginar a dor infinda de suas filhas e marido. Não tem volta, é o que a morte provoca nos que ficam. Mas, ela será eterna, estará para sempre nas telinhas, no escritos que deixou. Seu último artigo no jornal O Globo de hoje fala da cafonice que nos cerca. O mundo ficou mais cafona sem você, Fernanda Young.
Comentários
Ruim demais. Mais um golpe na clareza de pensamento.