É de espantar a quantidade de imóveis adquiridos pelo doleiro Youssef. Enquanto nós somos escaneados pela Receita Federal, como é que pode um sujeito acumular tanto e a Receita nem ao menos investigar?
O ministro Levy é muito elegante. Gostei de sua entrevista em Davos. Usou de linguagem objetiva sem criticar a gestão anterior. Bem, quem gostava dele era a oposição. Agora estão tendo que engoli-lo. É claro que todos vamos sofrer, estamos sofrendo há algum tempo, mas parece que não tem outro jeito. Dona Dilma, a grande gestora que o presidente Lula apresentava foi um grande fiasco, e o pior foi ser reeleita. Vamos ver se aprendemos a lição.
O partido republicano americano é osso duro de roer. Parece que é fonte de inspiração para a galera do contra daqui. Deve ser realmente muito difícil governar, com uma turminha sempre fazendo oposição acirrada, mesmo que a ideia seja boa. Precisamos exigir que os que sentarem no trono do planalto tenham programa de governo, e se uma ação boa do governo anterior, se for de oposição, der certo, deve continuar. Mas não, o que acontece é o oposto.
Se a gasolina está com cotação baixa no mercado, por que no Brasil sobem os preços nas bombas? Será que somos nós quem vamos sanar o rombo da Petrobras?
O Papa poderia ter sustentado a sua afirmação que católicos não são coelhos. Pode até ser polêmico, mas aqui no Brasil é viral. As classes pobres começam a procriar aos 15 anos e não há nenhuma campanha pública para reverter o fato. Em Itaipava é alarmante. Sei de casos, quase que semanalmente de jovens adolescentes grávidas. É triste, porque além de interromperem seus estudos, suas vidas param aí. Entram no Bolsa Família e dá-lhe filhos. Não há interesse, nem vontade política de se fazer um centro cultural para a garotada ou de se investir em arena de esportes. Ou ainda trazer música clássica para as comunidades. Formar pequenas orquestras, a exemplo do que já existem em outros lugares do país, Estou chocada com a falta de iniciativa educacional, cultural da prefeitura de Petrópolis.
Não assisto à novela Império. De vez em quando acesso, mas se for vê-la pelo computador, aqui em Itaipava, fico com o sistema lento pelo resto do mês. Mas, nas poucas vezes que vi, fiquei muitíssimo impressionada com os três atores: Nero, Cabral e Drica. Fascinou-me os tons encontrados pelos três atores e pelas nuances que davam aos seus personagens. Show. Veio então, a notícia do afastamento de Drica por motivos de saúde, e recentemente soube que ela está bem e adoraria voltar à novela. Pois é, aí é que o buraco é mais embaixo. A novela acabou quando Marjorie Estiano a substituiu. Marjorie é também ótima atriz, mas poxa, tentar enfiá-la goela abaixo a todos que assistem à novela é um pouco demais. A personagem acabou. Vi algumas cenas dela com Leandra e fiquei constrangida do lado de cá. O resto da novela não é nada demais, O núcleo central é que dava show de talento e versatilidade. Agora, nos EUA qualquer ator que é contratado para rodar um filme, um seriado, passa por um exame de saúde e só entra no trabalho se tudo estiver bem. Qualquer um. Por que se sair por sua vontade, no caso do Brasil, porque a atriz estava mal, o seguro é altíssimo e é difícil até pra esse ator voltar a trabalhar in regular basis. Eu, se fosse o autor da novela não teria gostado nem um pouco dessa saída abrupta e mais chateado ficaria se soubesse que a atriz ontem mal de saúde, hoje revigorada e se sentindo bem, pensa num retorno à novela. Na minha novela não entrava. Nada contra a atriz, estou apenas fazendo a reflexão em cima de um ponto crucial, e que deveria ser discutido. Seguro de saúde para os atores e exame de saúde para ver se estão aptos a enfrentarem horas de trabalho forte.
Comentários