DOWNTON ABBEY, MADA MEN E AS SÉRIES BRASILEIRAS NO GNT

Meu mundo de amigos e conhecidos não é tão vasto assim, mas todos amam assistir ao seriado inglês Downton Abbey. Eu, particularmente, amo de paixão, adoro histórias desse tipo; é tudo tão perfeito, bem feito, interpretado, e com um roteiro tão extraordinário, que como disse Elizabeth McGovern é só falar o que está escrito que dá certo. Pura modéstia, porque todos ali são atores extraordinários e que emprestam suas personas ao personagem de modo tão convincente que fica até difícil desassociá-los de seus personagens. 

Mad Men é outro seriado fantástico, dessa vez americano, também realizado com extrema competência. Os atores americanos trazem no sangue o DNA de seus colonizadores em relação à arte de interpretar. Jon Hammer é um show a parte e a série prima em mostrar como eram os anos 50/60. A constituição de época é outro trunfo da série.

 E tem Veep, uma comédia despretensiosa com a excelente Julia Louis- Dreyfus mandando ver. É de rolar de rir. E ai vamos para as nacionais apresentadas no GNT.

Copa Hotel é de uma pretensão que dá gosto. Pretende ser "noir", mas não chega lá. Seus atores são desprovidos de carisma e coisa interessante, o ator principal tem uma presença física que destoa completamente quando abre a boca. Não tem carisma para levar a série. As atrizes brasileiras, como sempre, tiram a roupa com maestria mas esse jeito "cool" de interpretar é muito irritante. Precisam assistir a Downtown Abbey como dever de casa para ver como deve ser a arte de representar. Nada que preste em Copa Hotel, nem o roteiro...aí aulas com Julian Fellowes. Alias li que roteiristas estrangeiros vrêm ao Brasil para darem aulas de roteiro. Beleza, somos ruins nessa área.

As Canalhas é engraçado, se não houver nada de interessante nos outros canais.

Surtadas na Yoga é legal, Fernanda Young e maridão são engraçados, irônicos e ela como atriz não se sai mal, embora procure pela câmera o tempo todo.

Ah, e as Terezaaaaasssss. Denise Fraga é atriz respeitada e "cult", mas não sei o que há naquela boca que quando ri parece que chora e quando chora parece que chora. Bem, ela não chora, mas que há algo estranho ali, há. A jovem atriz precisa urgente de aulas de dicção e a velha Tereza é ótima e engraçada, mas tem o hábito de fazer de suas falas uma ladeira de sons. Começa num tom lá em cima e depois baixa. 

Por que gritam tanto os atores?