GEORGE CLOONEY É SHOW
Durante o Carnaval vi Os Descendentes. A turma especializada baixou o ferro nos filmes que este ano concorrem ao Oscar. Falaram desse filme como um nada de mais e coisa e tal. Eu adorei, primeiro porque adoro o Clooney, que é único na sua faixa etária no talento e na beleza. Vê-lo já vale a ida ao cinema.Quanto ao filme é bem divertido, com situações engraçadas e personagens interessantes. Fiquei fascinada pelo roteiro, tudo super amarrado, com falas geniais ditas pelas meninas. Não adiante ter bons atores em um filme, se o roteiro não é bem escrito. Claro, sem falar no diretor, que precisa ter clara consciência do que leu e do que vai fazer. O Havaí é exuberante, bem parecendo certa cidade tropical brasileira, abaixo do Equador, com a vantagem de ser mais bonita urbanamente, limpa, com casas sem grades, civilidade no trânsito, essas coisas insignificantes, que nem sei porque estou escrevendo aqui. O roteiro narra um momento muito importante e trágico ocorrido no seio da família Biggs. Entre a vida e a morte, mais para a morte do que para a vida, Elizabeth Biggs está em coma enquanto seu marido tenta levar a vida com suas filhas da melhor maneira possível. Sem conseguir assimilar o que está acontecendo com a mãe, a caçula causa problemas na escola e com as amigas. Por um problema qualquer ocorrido entre a menina Biggs e sua amiga, a mãe desta liga para Biggs (Clooney) e exige reparação ao que ela considera um desrespeito a sua filha. E ele vai com a filha para ela se desculpar em alto e bom som. Fiz a relação imediata com o meu país. Será que os pais brasileiros já chegaram a esse tipo de respeito ao outro? Ou sairiam no tapa uns com os outros? Sei, sei, vão dizer que é filme e coisa e tal, mas é através dos filmes que se toma conhecimento dos costumes de um país. Tropa de Elite, Cidade de Deus, não me deixam mentir.
Comentários