AS APORRINHAÇÕES DE SEMPRE

Não é de hoje que os apitos dos guardas municipais incomodam a vida do cidadão. Anos atrás reclamei sobre isso e nada adiantou, fico feliz de ler que muita gente, agora, reclama para valer. Os guarda-municipais são despreparados, não entendem nada de trânsito, por que se soubessem não usariam o apito como usam.
Outra coisa é o barulho dos bares em ruas residenciais. Por vinte anos reclamei do bar Manolo sito à Rua Marquês de Olinda. Escrevi para a prefeitura, para os jornais, e nada, não há fiscalização, não há vontade política, para mudar. Bares deveriam fechar às 23 horas, diminuiria a violência e quem sabe os desastres por causa da bebida. É desumano morar em rua de bar e aturar vozes altas e alteradas até as 2 da manhã como era quando fui morar em Botafogo. Hoje o bar Manolo fecha as 23 horas porque o movimento caiu, não porque as pessoas reclamaram, e eu mudei. Mas leio que pessoas que moram perto de bar não estão mais aguentando a barulheira. O gigante adormecido começa a acordar.
E os blocos de carnaval. Cruzes, o Boka de Espuma era um terror, com possantes altos falantes e trio elétrico.  Também reclamei, fiz abaixo assinado e nada. Graças a esse prefeito a bagunça começa a ser organizada, vai ser difícil, mas tenho fé. Falta civilidade no Rio de Janeiro, as pessoas se comportam de maneira muito selvagem, se esquecendo do princípio básico que o direito de um acaba  quando começa o do outro.

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