LABIRINTO DE ESPELHOS DE JOSUÉ MONTELLO
O livro descansava na minha estante. Olhava para ele e não me animava a lê-lo, haviam tantos outros e eu preterindo o escritor maranhense, mais um, até que um dia, de muito frio e de pouco fazer aqui na serra das Itaipavas, tirei-o da estante e sempre que acontece quando a narrativa é boa, devorei-o em poucos dias. É interessante a história que se passa em São Luís, com seus casarões, seus hábitos, sua gente. Os herdeiros de Tia Marta, uma senhora rica por conta de um casamento abastado, e viúva poucos meses depois das núpcias, é bajulada pela parentada pobre que almeja vê-la morta para usufruir da herança. A velha é astuta e a tudo vê e ainda faz troça da situação. Se lê bem o livro, escrito da maneira do português que aprendi no colégio e que hoje soa estranho.
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