O BILHETE ÚNICO DO RIO DE JANEIRO

Esse bilhete seria pra funcionar como o de São Paulo, mas não, o daqui  funciona por duas horas e com apenas uma baldeação, o que não é tão maravilhoso assim; na minha opinião teria que valer o dia todo e para quantas baldeações fossem necessárias. O transporte  público é uma porcaria, não oferece nenhum conforto, então seria o mínimo que se poderia fazer para aliviar o bloso do povão.  O bilhete único foi promessa do governador itinerante Sérgio Cabral Flho, que esta semana está em Paris (será que ele já fala francês?) no início do seu mandato e que só foi cumprida agora, na reta final. Assim como a obra na Biblioteca Estadual, que foi empurrada até o final do ano passado, quando realmente foi evacuada. Mas a notícia que leio me diverte por constatar  que nós aqui, no terceiro mundo estamos anos luz atrasados em relação a tudo, comportamento, cidadania e não é com o Brasil com cadeira permanente na ONU que as coisas vão mudar. Como mudar, também não sei, mas é triste a manobra que os donos das empresas fizeram para não cumprir com a ordem governamental do bilhete único- tiraram os ônibus de circulação e colocaram os frescões, de preço mais elevado e portanto fora do alcance do bolso da patuléia. Vão ser multados. Aliás sempre me perguntei de quanto seria a propina desses empresários para a secretria de transporte do município. Sabem por quê? Porque tem ônibus de mais na cidade, vários do mesmo itinerário circulando quase juntos, fazendo um barulho enorme ( teriam que ser equipados com silenciadores) e não há jeito de organizar o trânsito, muito menos as linhas de ônibus.

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