KABUL, a peça


O AMOKTEATRO pesquisa e desenvolve textos sobre o teatro em zonas de conflito, sejam elas na Sérvia, Afeganistão ou mesmo nas favelas cariocas.

A peça em questão, Kabul, trata de conflitos de dois casais no devastado Afganistão, e o plot é baseado no livro de Yasmsina Kahdra, As Andorinhas de Cabul. Li o livro como li os outros dois, As sirenas de Bagdá e O Atentado, e ao acabar fiquei feliz de ter nascido no Brasil.

A encenação parte de uma história real: uma mulher vestindo uma burka é apedrejada na rua por ter cometido adultério. E as outras duas histórias, ficionais baseadas no livro, se entrelaçam a partir daí. É impactante ver o trabalho dos atores. Há uma preocupação latente com o corpo e voz e li que a direção bebeu na fonte de Arianne Mnouchkine, do Théâtre du Soleil. A direção, texto e concepção são de Ana Teixeira e Stephane Brodt. Elenco: Stephane Brodt, Fabianna de Nello e Souzam, Kely Brito e Marcus Pina. É um trabalho de atores.

A música abre o espetáculo e pontua as cenas. Música típica.
Sai encantada.

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