O Ninho de Manon

Como tive recentemente uma reclamação postada na Carta dos Leitores no jornal O Globo, estou dando um tempo para reclamar de novo, e dessa vez, sobre o Detran. A vistoria anual consiste na verificação dos faróis, lanterna, marcha-a-ré, freio de mão, olham o estepe, o triângulo e espiam rapidamente dentro do capô. E só, e os babacas, nós, pagamos por isso. É hora de acabar com essa vistoria, o único estado que exige essa palhaçada.

Estou horrorizada com a fiscalização do Detro em relação ao transporte pirata nesta cidade. Sou fortemente contra a exploração de linhas para vans que pertencem a bandidos, mas, convenhamos, o nosso transporte público é vergonhoso. O da Índia, é pior, acreditem. No momento que resolveram dar um basta nas vans, os trabalhadores ficaram com a pior opção, os ônibus comuns que estão levando cerca de 4 horas para trazer os moradores de São Gonçalo à Barra da Tijuca. Sem falar no transtorno que foi a mudança de linhas da Central para a Leopoldina. É nessas horas que a gente vê o quanto estamos atrasados nesse setor, enquanto Chicago é cruzada por trens urbanos, suspensos, lindos, o povão anda espremido nos trens da supervia e demora horas pra chegar a seu destino. Cadê essa gente que não faz um levante cívico e cobra das OTORIDADES solução civilizada?

Já tinha lido Equador que me fascinou e então, foi de muito boa vontade que meti a cara nesse livro denso de 600 páginas. A capa é uma bela foto do Rio de Janeiro focalizando um pouco da amurada do Copacabana Palace com uma panorâmica de um Rio que não existe mais, que pena. O livro narra a história de uma família rica portuguesa do Alentejo, Ribera Flores dentro de um contexto de pesquisa histórica onde os fatos políticos e marcantes do século passado vão se desenrolando paralelo à vida de Diogo Ribera Flores, o predestinado para vir parar no Brasil, ele que não se conformou com a subida ao poder de Salazar e da pasmaceira que se tornou Portugal. É um romance rico, cheio de nuances, e de forte desenho de seus personagens. Leiam.

E então, juiz Balderez, o que vossa mercê tem a dizer sobre o Editorial do Globo de uns dias atrás - Correção Urgente - em que evidencia o que eu já havia dito em carta para o Tribunal do Juri contra a indicação aleatória do meu nome ( a carta na íntegra está no blog), sobre a urgência em se mudar a Lei de Execuções Penais? Os chefões do tráfico vão ser soltos e vão começar a matar a gente, claro. A coisa está feia, e em quanto isso os babacas dos cidadãos ficam fazendo número nos julgamentos do Tribunal do Juri, não adianta merda alguma.

É demais, de novo um aumento consentido para as castas superiores dessa nação que ainda vive como Casa Grande e Senzala, apesar da abolição da escravatura em 1888. Depois o juiz Balderez acha que sou indigna a figurar no Tribunal do Juri, logo eu, que denuncio essas barbaridades e tenho a honra de me indignar, sim, porque me indigno e muito e fico pasma, porque tenho várias ações na justiça e os magistrados ainda não encontram tempo para legislar, e isso já tem anos. E ainda querem aumento, arêbanguandi.

Eduardo Paes está indignado, e sabem por quê? Porque querem ativar o Aeroporto de Jacarepaguá, próximo a sua casa, para voos ponte-aérea. Enquanto isso os moradores da zona sul, Flamengo, Urca, Botafogo e Sta. Tereza, levaram um bom tempo indignados com o barulho sobre suas cabeças até a Anac se decidir por Rota 1 e 2, que aliviou bastante a zoada, se bem que de vez em quando olho pro céu e vejo um alado passando pertinho, pertinho de minha cachola.

Desconfiava que Fernanda Torres pegava pesado na droga. Nunca tinha lido nada sobre isso, mas era o jeito dela, a aparência, sei lá, que me faziam crer no vício dela. E também, claro, o fato de ela ter sido casada com Gerald Thomas, um cara que não desce na minha goela. E leio na revista Isto é, está on line pra qualquer um ler, a entrevista corajosa da atriz. A droga, para essa geração que está entre os 45 e 5o, foi totalmente diferente em relação à minha época. Claro que havia heroína, lsd, maconha e cocaína, mas não havia o crack e outras mais modernas, e não se morria por overdose. Pelo menos, pra mim, era uma coisa mais social, sei lá. Andréa Beltrão também deu uma entrevista surpreendente em relação ao vício, como Fábio Assunção. O fato positivo é que fica como exemplo e prova de superação para os que virão logo depois. A droga é uma droga.

Diogo Mainardi chama o Lula de anão, barrigudo e feio, achei demais, ele às vezes se excede, afinal O Cara é o presidente deste país, mas quando leio sobre o governo de Obama faço as comparações e quem ganha é o gostoso lá do norte. Obama falando da CIA- Ninguém está acima da lei. Pronto, só essa frase já disse tudo. Se referia as investigações dentro da famosa agência. Aqui, é justo o contrário, parlamentares corruptos são acobertados pelo presidente. Lula bem que podia tomar lições com Obama, ganhava o Brasil. Vem pro Brasil Obama, vem!!!

Com a polícia comunitária nas favelas os bandidos assaltam e matam a gente, aqui em baixo. E eu estou estarrecida, se estava ruim, ficou pior ainda, como se fosse possível. Política de merda, essa em vigor neste país. Leio no jornal que os estados e municípios inscritos no Programa Nacional de Segurança, engavetaram as verbas destinadas a ações contra a violência. Realmente, assim fica difícil. Gente, tenho um asco, que cada vez aumenta mais, em relação a governadores, parlamentares, toda essa corja de merda que flutua acima do bem e do mal.

Fiquei impressionada com a entrevista de Deborah Secco à Marília Gabriela. A moça é linda, leva sua carreira a sério, quando em ação, leva o personagem para casa, estuda muito, constrói vida para ele, conversa com a psicanalista sobre ele, enfim, se dedica mesmo.Na entrevista misturou um pouco as idéias, o vocabulário não ajudava muito, mas enfatizou que faz análise há 14 anos, e que ser artista para ela, é se enfronhar em todos os aspectos da arte, pintura, música, literatura..... acho que foi isso que eu entendi. Sabe que não ficou claro? Juro que me esforcei.

Severina levou um susto quando leu que sua artista preferida tinha nascido no mesmo dia que ela e que tinham a mesma idade. Por uma questão de segundos e de útero, poderiam ter sido gêmeas. Esse fato foi determinante para que Severina se sentisse ligada a ela por toda a vida. Das fãs, a mais fiel, das fãs a mais entusiasmada. Fazia das tripas coração para com àquela se parecer, copiava das roupas ao cabelo e vivia a vida da outra, pelas revistas. Severina foi tecendo sua vida à margem de sua artista preferida. Existia porque a outra existia. Acompanhou os inúmeros namoros, o casamento com empresário famoso e o nascimento dos gêmeos: Paulo e Luísa, os nomes que ela daria aos seus próprios filhos. Quando sua artista estava no elenco das novelas, não desgrudava do aparelho, e emocionava-se, alegrava-se e se apaixonava ao sabor das cenas que via. Sabia que sua artista preferida costumava tomar um café num determinado lugar no Leblon. Um dia, tomou coragem, e foi p

Acho Isabeli Fontana linda, ótima modelo, mas fiquei muito desconfiada de sua inteligência quando li seus comentários sobre sua lua de mel com Henri Castelli. Apesar de ser uma modelo famosa, viajada, ganhar muito dinheiro, havia muito pouco de interessante nos seus comentários. Eles viajaram para lugares exóticos e ela não partilhava do entusiasmo do marido, alguma coisa assim. Me lembro que tive a certeza de que aquele casamento não ia durar muito, apesar da festança e da badalação de praxe. Como não deu, nasceu porém um filho, outro. Bem, hoje leio uma entrevista rápida no Ela do jornal O Globo e continuei estarrecida. No caso dela, deus deu-lhe a beleza, que lhe traz dinheiro, e o Falcão, que lhe traz sexo bom e felicidade, que ela os conserve, e levante as mãos pro alto. Chance igual só nessa vida. Gente muito mais competente não consegue o êxito dela. Aliás o que esse cara tem que deixa famosas ali, no seu pé? Acho que é aquilo roxo e de ótimo tamanho.

Sou fã declarada de Maitê Proença, por ela ser inteligente, bela, escritora, atriz, pintora e não ter medo de se expor. Seu drama familiar foi transformado num romance e agora numa peça de teatro. Haja coragem. É bem verdade que ela exorcisou o fato e deve se sentir muito melhor, depois disso. Acho que é a única pessoa que tenho a certeza de ser fã, atitude que não me vejo tendo com nenhum outro artista. Bem, li o livro (o comentário está aqui no blog) e fui ver a peça. Que delícia!! Fiquei fascinada, atenta e não perdi uma única palavra, coisa rara em se tratando de teatro e de dicção de atores, também estava na primeira fila. O texto é dela e de Luís Carlos Góes e teve a sorte de contar com um elenco excelente, onde todas estão primorosas na composição de seus personagens. A peça conta a história de Consuelo, mãe de Rubi morta pelo marido a facadas por ter sido encontrada com o amante na cama do casal. A trama se passa no velório e longe de ser macabra é uma gargalhada só, por conta

A trama é simples: uma equipe de cinema vai a um lugarejo onde fenômenos paranormais acontecem. Nesse lugarejo, abandonado, há apenas mulheres viúvas e um fato marcante que aconteceu anos atrás. Dois jovens desse vilarejo resolvem se casar e preparam uma grande festa para o evento. No dia da festa aparece um oficial russo e proíbe qualquer comemoração por que era o dia da morte de Stálin. A partir daí, o que acontece é simplesmente extraordinário, é cinema puro, magia e que justifica a ida ao cinema. É uma metáfora para o silêncio imposto, onde qualquer ato de liberdade é punido com penas severas. Incomoda e muito.

Quando o assunto é novelas, todos têm suas opiniões. Há os que odeiam, os que adoram, e uma grande parte, que não tendo o que fazer, as vêem como passatempo, distração obrigatória antes do encerramento do dia. O que é certo é que todos comentam, vivem os dramas de seus personagens e aproveitam para derrubar ou elogiar um ator. A Rede Globo por ter investido, e muito, nesse ramo, colhe frutos bastante merecidos. Uma novela das oito da emissora é um primor, tudo é minuciosamente trabalhado, equipes enormes de pessoas especializadas estão lá dando duro para que tudo dê certo, e convenhamos, dá. Isso sem falar na escolha do elenco, atores afiados e carismáticos com uma legião de fãs construídos e mantidos há anos. É um grande comércio, que dá um lucro enorme e prestígio, principalmente fora do Brasil, mais do que aqui, e quem disse isso, não fui eu, foi um ator respeitável, que numa entrevista na televisão, disse que o brasileiro não dá o devido valor ao ator de televisão, e considera a no

Uma mulher jovem, cidadã que contribuía para fazer um mundo melhor foi morta por uma pedrada lançada no seu carro e que atingiu o vidro dianteiro, por um infeliz que deveria ter morrido no lugar dela, e que com certeza nada faz para o seu próprio bem e pelo seu país, aliás nem deve saber o que essas coisas querem dizer. Foi num ponto crítico da Linha Amarela onde uma patrulha tinha saído do local e não tinha sido rendida por outra. Procedimento igual que resultou em outra morte na Radial Sul em Botafogo. Obscena a respota da PM, obscena essa política de segurança do governo do Estado.

Não assisti desde o início. Tenha essa preguiça, deixo passar uns meses e aí cravo legal. Adorei Caminho das Índias. Tenho o maior respeito pelos novelistas, não importa se tem colaboradores ou escrevem sozinhos, como Glória Perez. O resultado é sempre ótimo, com os atores afinados, estou falando das novelas das oito, tramas excelentes e outras nem tanto, mas o mérito é acima de qualquer dúvida. Olho de lado para atores e outros que dizem não assistir novelas. Já fui assim, pura arrogância, pois a novela é a nossa cronica social maior, e abrange toda essa brasileirada, e mais os outros firanghis além mar. O aprendizado de idiomas indus formam ótimos, não há quem não solte um Arê Baba, Arebanguandi, e por aí vai. Escuto o tempo todo e morro de rir. Ficou na boca do povo. Outras expressões que amei foram: Jesus, me abana, cobra de jaleco, despacho de grife. Super. Quanto às tramas, algumas se desenvolveram legal, outras não. Vamos as que funcionaram. As da Índia, menos a gravidez da Sury

A tartaruga de Darwin realmente existiu. Morreu aos 176 anos em Gálapos no dia 23 de junho de 2006. Foi batizada assim por Darwin. Dessa existência real, Juan Mayorga escreve uma deliciosa peça, onde Harriet vai tomar satisfações com um escritor sobre fatos da História, que ela como testemunha ocular, discorda. O texto é engraçado, os atores estão ótimos, todos querendo tirar proveito de Harriett, uma fonte segura de dinheiro, a trilha musical um luxo, e isso é creditado à Vera Fajardo, enfim, um espetáculo que diverte e emociona. O resultado é surpreendente. Vejam. O elenco é constituído dos sócios da Casa da Gávea: Paulo Betti, Vera Fajardo, Cristina Pereira e Rafael Ponzi e a direção é dos dois atores. Não deixem de prestigiar.

Xuxa é uma pessoa que me intriga. Começou na vida pública aos 17 anos, tinha o rosto redondo, formas curvelíneas e namorava Pelé. Fez um filme e protagonizou uma cena erótica com um jovem ator. Com o passar do tempo, mudou o rosto, emagreceu e renegou o flime. O tempo continuou a passar e correu o boato que ela mantinha um relacionamento amoroso com Marlene Mattos. In between namoricava Ayrton Senna, que à boca miúda diziam ser gay. Ganhando muito dinheiro e cercada de seguranças, um dia no seu programa a cores e ao vivo chorou as mágoas da solidão. Queria um namorado, queria ser mãe. Caiu de paraquedas e vestido de super homem, Luciano Zafir, belo rapaz. Alguns duvidam que tenham transado, mas o fato é que Xuxa engravidou. Confusões aconteceram, o sogro dizendo que o filho não era reprodutor e a sogra batendo de frente com a nora. Xuxa deu exemplos inesquecíveis de intolerância, mostrando uma face mimada e irada quando contrariada (até que rimou). Nasceu Sasha, com o nome patenteado,

Uma cosita que nunca entendo é porque as passeatas tem que ser sempre pela Avenida Rio Branco ou Atlântica. Por que não vão pra Assembléia Legislativa ou pro raio que os parta, mas tem que atrapalhar a vida da gente? Um dia desses foi a polícia fazendo manifestação na Avenida Atlântica. Imagina, num dia de sol lindo ver polícial e familiares reinvindicando , e não merece nada. A não ser que mude todo o quadro, com gente qualificada que nem a Polícia Federal, aí vou respeitar.

Táí, um excelente exemplo a ser copiado pela polícia daqui. Policiais paulistas decidiram inibir assaltos em rodovias paulistas tendo êxito na empreitada. Ao invés da farda usam roupas comuns, simulam situações corriqueiras e ficam à espreita. Vi no vídeo do globoonline, é assustador o à vontade dos bandidos, quebram os vidros dos carros, roubam o que tem de roubar e saem tranquilamente. Nesse dia a polícia foi atrás.

Pois é, os filhos não tem que carregar os pecados dos pais, sei disso. Não sabia que cara tinha o Anderson Müller até que o vi em Caminho das Índias, encarnando o Abel. Não gosto de Anísio, ou de qualquer outro bandido, bicheiro, mandantes de mortes encomendadas. Parece que o rapaz resolveu trilhar outros caminhos, é engraçado e até que fotografa muito bem. Fico pensando no que ele carrega do pai.

No JB ON LINE saiu esta notícia: Sem livros publicados, Collor é eleito imortal em Alagoas MACEIÓ - O ex-presidente da República e atual senador Fernando Collor de Melo (PTB-AL) foi eleito nesta quarta-feira o mais novo imortal da Academia Alagoana de Letras. Ele teve 22 votos a favor e oito em branco. A posse de Collor está prevista para outubro. O novo imortal não tem livros publicados, mas a Academia alagoana levou em conta sete coletâneas de artigos e discursos feitos pelo senador para aprovar o seu nome para a cadeira número 20. A Academia Alagoana de Letras colocou um edital por 60 dias, mas ninguém mais se inscreveu para a vaga. O presidente da Academia, Dom Fernando Iorio, disse que Collor deve dar contribuições importantes à instituição. 12:49 - 02/09/2009 QUE MERDA É ESSA, MINHA GENTE?