O LEITOR
Kate Winslet aproveita todo os momentos. Cada fala, cada pensamento, cada ação tem um movimento próprio. Incorporou a rigidez da funcionária alemã, dura e severa, que não questionava o serviço, executava. Ao mesmo deixou revelar a mulher na relação com o jovem Miguel Berg. A sensualidade no corpo e na ação sexual - nada mais. Duvidei se ela atingia o climax, acho que não, o que não a impedia de dormir frequentemente com o jovem menino, espetacular - alto, magro, com um rosto que a câmera adorou. O Holocausto é ferida na carne da humanidade. Há várias possibilidades de leitura. Neste caso não era um oficial nazista que estava sendo julgado, era uma mulher bronca, habituada a obedecer. Pagou caro. Me pergunto se ela teria inteligência para recusar esse trabalho.
diretor é Stephen Daldry. Não foi à tôa que ela ganhou o Oscar. Grande atriz.
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