A PRIMEIRA NOITE DE VITTORIO GAMBONE

Vittorio tinha sido seu aluno de inglês. Adolescente aplicado, se destacou desde a primeira aula. Com grande aptidão para a língua, aprendia tudo rápido e ainda estimulava os colegas. Não havia quem não gostasse dele. Aquele ano passou rápido.
No ano seguinte, qual não foi a surpresa da professora quando viu Vittorio, de novo, na sua turma. Continuava o ótimo aluno de sempre e a professora, feliz com o reencontro, mais estimulada ficou. Tinha certeza de que seria um bom ano letivo.
O que chamava a atenção é que Vittorio nunca ia sozinho às aulas. Fazia-se acompanhar de sua mama, uma italiana gordona, muito simpática.
No terceiro ano, ele mudou de turma, mas sempre via sua professora nos intervalos do café. Ele começava a perder os ares de garoto. Crescera, encorpara e a barba já aparecia, delineando seu rosto viril. Mas a mama continuava presente.
No quarto ano, Vittorio, agora com dezoito anos, completava o curso começado seis anos antes. Saindo da adolescência e com barba cerrada parecia mais velho do que era. No último dia de aula, acercou-se de sua antiga professora e lhe pediu o telefone e e-mail. Enfim, não queria perder o contato. A mama, ao lado, sorria e abençoava.
Alguns meses se passaram e ele um dia lhe telefonou. Tinha arranjado um estágio numa multinacional e a entrevista seria
em inglês. Precisava de uma aula, para treinar e não fazer feio. Combinaram para o dia seguinte.
Ele chegou, pontualmente. Maura o abraçou carinhosamente e o levou para uma pequena salinha. Notou que ele estava constrangido e pouco à vontade. Resolveu conversar um pouco, em português, talvez para quebrar o gelo, mas o rapaz parecia que tinha outra coisa na cabeça. E, realmente, depois de alguns minutos, ele falou:
- Maura, não é de aula de inglês que eu preciso. O caso é o seguinte: sou virgem e gostaria que você me ensinasse a fazer sexo.
A professora olhou perplexa para o antigo aluno. A proposta inusitada lhe bloqueou os pensamentos por uma fração de segundos.
- Ora, Vittorio, isso até me envaidece, mas acho que não vai dar. Não preparei a aula, disse, tentando fazer graça.
O rapaz, sentado na poltrona bege, remexia-se, procurando uma posição mais confortável. Maura o olhava. Foi no abrir das pernas dele que ela recapitulou. Gostou do volume que viu. Chegou-se devagar e sentou-se no colo dele. No momento seguinte, roupas já voavam pelos ares.
Vittorio saiu satisfeitíssimo, e Maura ri à toa até hoje.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O DISPENSÁRIO DA IRMÃ ZOÉ

ITAIPAVA EM CHAMAS EM MENOS DE UM MÊS

A HARMONIZAÇÃO FACIAL DE FERNANDA TORRES FOI ESPETACULAR