O Ninho de Manon

Sem falar na simpatia quase amor por Maduro, Cuba, Daniel Ortega e Putin. Está bom ou quer mais? Se cuida, Lula, se continuar escorregando na casca de banana, a direita, extrema ou não, sobe a rampa. A manifestação em São Paulo foi robusta mesmo, não há como negar. O senhor mesmo concordou. Então, se cuida, por que já se passou um ano, e faltam três.  

Este país é extraordinário. Comunistas vão à missa, pastores evangélicos, vira e mexe, estão no noticiário, não porque são líderes religiosos, mas por infringir normas comportamentais, abuso de vulnerável, e também, por enricarem com os dízimos dos fieis.  Aqui, homens tarados também estrupam, batem e matam mulheres, como adoram bater em pessoas das comunidades LGBTQIA+. Moradores de comunidades periféricas, dia sim dia não, são confrontados pela polícia com tiros, e sempre um brasileiro morre nessa mortandade, extraordinária num país, que se rasga todo para figurar bonito e forte no cenário mundial. O país é importante dentro da AL por ser gigantesco, e um tanto melhor do que seus pares, que também têm seus problemas estruturais, civis, etc. e tal. Talvez sejamos um tanto melhor do que a África, e de algumas outras repúblicas ao redor do mundo, mas nada para nos fazer arrotar de orgulho. Agora, vem esse sujeito, que louva à deus, mas que está junto e misturado à morte de Chico Mendes,

Quando era criança achava o Brasil o máximo. Essa concepção foi mudando ao longo da minha vida. Hoje, o mundo está cada vez mais conflitante, com a eterna disputa entre os homes para invadir, matar e conquistar outros países. Sempre foi assim. Aqui, na AL, as invasões se deram séculos atrás, Espanha, Portugal e Inglaterra se empenharam em desbravar florestas e matar índios para impor a cultura europeia. Tivemos até um presidente, Getúlio Vargas, que incentivou a imigração italiana, e de outros povos para embranquecer a população brasileira. Não adiantou, e hoje 54% são negros e pardos. E ainda bem, porque se não fosse pelo trabalho dos escravos, o país não existiria. E, essa mistura é muito boa e deveríamos nos orgulhar. A manifestação bolsonarista no domingo, mostrou a força do conservadorismo no país. Depois do Jair, parece que escancarou. Duvido que sejam mal informados. Até pelas beiradas, há como se informar. Quando um líder religioso abre a boca para politizar, o fato se agiganta

  Gostei demais, de ambos. O primeiro tem a chancela de nada menos do que Kenneth Branagan, como diretor, e Caitriona Balfe, de Outlander, Judy Dench e o espetacular ator mirim, Jude Hill, compondo o elenco. O mundo vive em guerra desde sempre, e a Irlanda sofreu, eu acompanhei, principalmente na década de 60. Trata-se de uma narrativa focando a Irlanda dos anos 60, focando na infância de um menino, Jude Hill, em meio àquela confusão no país: católicos e protestantes. Babacas, lutando por religião? Não entendo... enfim, o filme é ótimo. E O FILHO, com Hugh Jakman, Laura Dern, Anthony Hopkins, Vanessa Kirby, e o muito jovem Zen McGrath. Um drama familiar, sem pieguices, e com final esperado. Como é triste uma mente doente, e a devastação que causa também aos familiares. Vale a pena ver. Até para se dar valor a "sanidade" que temos.

    Estou revoltada com a situação que enfrentamos no país. Dois pés-rapados fugiram de uma cadeia em Mossoró, com conivência, diga-se de passagem, e nem com tropas atrás dos pés de chinelo, conseguiram prendê-los. A matança generalizada no Estado do Rio de Janeiro continua a todo vapor, e ainda bem que prenderam o bandido que queria um troco para "permitir" obras no terreno da antiga Gama Filho. Mata-se também gente dentro de carro, esse fato em São Paulo. O PM e sua filha foram mortos dentro do carro. Acusado de homicídio é preso em Itaipava. No Rio, Polícia Civil prende homem acusado de roubar banca de jornal no Leblon. Que é isso? E a porcaria do governador nem se manifesta. Orgulho desse país? Nenhum.

Torcida organizada veio para manchar o futebol... pelo menos aqui, nesse país, onde milícias, bandidos e tráfico dominam de norte a sul. Você se surpreende com a guerra na Ucrânia e em Gaza? Olhe ao lado... aqui está pior. O inimigo é o cara tão brasileiro como você. A notícia está no jornal. Atletas foram agredidos pela torcida ORGANIZADA do Sport, em Recife, ao se dirigirem ao aeroporto. E ainda teve uma bomba jogada na lateral do ônibus que levava a turma. O saldo foram vários jogadores feridos. O que esses criminosos não percebem, é, que quem ganha dinheiro e muito, são os jogadores. E eles não contam pra nada. Ficaram sempre à margem. Gritando por gol e querendo matar os times adversários. Coitados, bestas humanas. Como bestas humanas também são os jogadores, bem sucedidos financeiramente,  que estrupam mulheres até em banheiros de boate.   

Não suporto radicalismo, agora, o silêncio de Boulos, uma criatura que já teceu elogios ao HAMAS, é inacreditável. Perdeu, cara, perdeu. E Lula também, embora a sua idade avançada o leve para casa.   

A crise se tornou gigante. Sim, a fala de Lula se referindo ao Holocausto de maneira errada e leviana mereceram uma dura resposta de Israel, e o resultado é a foto na primeira página do jornal mostrando um Ministro do Exterior israelense com fisionomia contraída contrastando com    o desconforto visível do embaixador brasileiro, ali, humilhado, e sem entender bulhufas do que estava sendo dito... em hebraico.  Eu senti vergonha por ele, sentada aqui na minha casa e assistindo ao pronunciamento. Lula erra sempre: com Maduro na sua posse, que foi recebido no Planalto com afagos e  abraços, a dificuldade de criticar e ver Cuba, como de fato é, Nicarágua, e como não lembrar da simpatia quase amor com as ditaduras árabes, ricas em petróleo. Que Lula não simpatize com os Estados Unidos, eu entendo, mas ele tem que enxergar que é um país forte e líder mundial. O Brasil precisa comer muito arroz e feijão para chegar perto de sua importância. Sorry, mas é a realidade, independendo de se gostar o

Praia é na Zona Sul. Então, estampado no jornal de hoje, boa reportagem de como as milícias estão atuando no comércio da areia. Tudo tomado.  

É quase trivial os erros que Lula comete quando fala de improviso. Agora, ultrapassou o limite. Não entendo essa simpatia quase amor por autocracias e por bando de terroristas de jihab. Não é crível que ele não perceba as diferenças entre o que aconteceu com o povo judeu na Alemanha Nazista e o que acontece hoje na Faixa de Gaza, um território ocupado pelo Hamas e apoiado por muitos palestinos. Inclusive que os que têm dupla nacionalidade e que vieram para o Brasil. Aqui no  Brasil, o Mossad desarticulou uma célula do Hezbollah (2023), e um sírio, com duas nacionalidades, tentava recrutar brasileiros para formar um grupo terrorista( 2023) Dentro desses palestinos imigrantes, quantos não serão terroristas? Mas, Lula abre os braços e até manda avião presidencial. E os espertos, saem do avião embrulhados na Bandeira Nacional. Claro, que não são todos, há que se separar o joio do trigo. Agora, eu percebo que houve também um jogo bem político, com o Brasil solidário e presente.

Steve McQueen, um ator que eu adorava, foi o protagonista de um filme inesquecível - Fugindo do Inferno. Me lembrei por conta dessa fuga dos dois detentos de uma prisão de segurança máxima, que como podemos constatar, de segurança máxima, definitivamente, não era. O sistema prisional brasileiro é um escárnio. Prisões lotadas. Olho para as fotos e, sinceramente, não vejo gente, apenas mãos para fora das grades. Trancafiados, perdem ainda mais um tanto de dignidade, se é que têm. O meio faz o homem, e acho que essa turma vira monstro, sim. Não há como fugir disso. Se saírem da prisão, que vida terão? Já não têm, e vai ficar pior. Pessoas que vão passar o resto de seus dias em celas fétidas, onde até relações sexuais entre eles são permitidas. Vale a pena viver assim? O país mostra o lado bandido, incompetente e atrasado com essa fuga, que foi facilitada, um roteiro perfeito para um filme. Steve está morto, mas não faltarão atores para esse enredo brasileiro. Fico pensando se no país, o n

A verdade é que, de maneira geral, todos tememos a morte. E quando surgem drogas milagrosas todos, ou quase todos, correm atrás. Tenho bastante tempo de vida e posso dizer que acompanhei todos os modismos ao longo de muitas e muitas décadas. Claro que culminou com a Ivermectina, na época da Covid, em que nós, trancados em casa, procurávamos sobreviver, evitando a peste. Sempre desconfiei dessa onda, acho que foi por ter sido orientada, sempre, para a medicina e para os que dizem os médicos, e não para o que dizem os vizinhos. O que me impressionou é que amigas, embarcaram nessa onda. Não pegaram Covid, ainda bem, nem eu, sem tomar a tal da Ivermectina. Então, e hoje, essa reportagem excelente, estampada na primeira página do jornal, traz à luz, os fatos sobre fake news na saúde.  É tudo muito insano, e precisamos ficar atentos.

Somos diversos e somos complexos. Portanto, não há regras. Todavia, falo de cadeira, pois a vida inteira lutei contra os quilos extras. Nunca fui obesa, mas carreguei sempre oito a dez quilos a mais... a vida toda, depois que parei de ser atleta. Acredito que esse fato tenha influenciado e muito na estética que sempre persegui. Isso, para dizer que ao ver, neste carnaval passistas obesas e desnudas, fiquei perplexa. Sim, perplexa por elas mostrarem o corpo disforme, sem nenhum pudor. Será que Jojo Todinho não tem a ver com esse movimento? E finalizo, há gostos e estéticas para todo mundo. Você não precisa pensar como eu. 

É uma minissérie australiana na telinha da Netflix. Como é boa. Forte, sim, algumas vezes o  impacto da cena me desconcertou, mas a entrega do ator principal, um menino, me comoveu. Nasceu com o dom. A trama se passa na Austrália de 1980, e o foco está no garoto que tem que enfrentar uma família pra lá de disfuncional, enquanto cresce. Mas, há uma pitada de realismo mágico nas visões e sonhos dos atores jovens, que dá um tom bem particular ao enredo. Felix Cameron é o ator por quem fiquei maravilhada, e Zac Burgess que faz o personagem mais velho, não decepciona e dá continuidade a vida do personagem Eli Bell. Super recomendo.

Para sempre, concorda comigo? A jornalista excelente disseca, no seu artigo, o horror que eram as reuniões presidenciais com o ex-presidente usando palavras chulas, péssima dicção, incitando ao golpe, caso ele não fosse reeleito. Numa presidência medíocre, é natural que seus comandados fossem tais e quais. E quantos no país pensam igual? Eu mesma conheço alguns, aqui no meu condomínio a quantidade de bolsonaristas é grande. E nas relações de amizade, indiretamente, também. Por exemplo: não é minha amiga, mas pode ser irmã da minha amiga. Como fica? Difícil, mas o social se impõe, não é mesmo? Ainda bem que não é sempre. Acho sim, uma burrice enorme, assim como falta de perspicácia alguém ainda apoiar esse homem. É impossível não conseguir enxergar quem é Bolsonaro. E tem outros horrorosos no cenário brasileiro. Só no Rio temos Crivella e o Castro. Não dá. Olhem, não me levem a mal, mas eu me congratulo todos os dias por manter a minha mente alerta e sadia. Sou de esquerda, mas não PT,

Pleno Carnaval. Acho que essas duas frases dariam uma marchinha. Vou tentar: Será que ele vai? Será que ele vai? pra onde? pro xilindró. Oba, oba, oba eu vou gostar vou brindar e festejar o homem finalmente no xilindró.

Tá, entreguei a minha idade. Vá lá, não posso fazer nada a respeito. Mas, êta conjunção legal, hoje em dia o que vejo nas ruas das cidades, me arrepia. Tá, ninguém vai ao banheiro, primeiro porque não dá tempo, e o que acontece é que a turma deixa o mijo escorrer pelas pernas, e imagino bem o fedor que deve ser. Será que é afrodisíaco? Espero que as fezes tenham sido feitas logo ao acordar. Espremidos entre centenas de pessoas, também acredito que todo mundo vem colado uns aos outros. É bom? Sei não, nunca gostei de ninguém grudado em mim. E tem mais. Olhos para os prédios da orla, com seus moradores tendo que assistir ao baticum frenético dos blocos, também deve ser de doer. Morei na Rua Marquês der Olinda por anos, e de triste memória o Bloco Boka de Espuma infernizava todos na rua, que só queriam paz, uma semana antes do início oficial dos quatro dias da folia. E uma semana depois. Haja saco.  Só quem passou, ou passa, por isso pode avaliar. É um i n f e r n o. Não se pode nem falar

Vem da Austrália, e é hipnótico. Tem de tudo que arrepia. O suspense é ótimo, estou adorando. O mundo é cruel, minha gente, e me pego refletindo de como a minha vida é certinha, embora tenha passado por momentos bem difíceis, mas nada parecido ao que assisto no cinema. Ainda bem. Não sei se uma pessoa que viva entre fogos cruzados, principalmente no Rio de Janeiro, teria a mesma percepção. Quase certa que não. Voltando ao filme. Vale muito assistir O TURISTA, série policial e muito suspense. Um cara é atacado, sofre um acidente seríssimo e perde a memória. Quando sai do hospital, se dedica a restaurá-la, e daí o que segue, te prende na telinha. Super recomendo. Na Netflix.  

E esse país se chama Brasil. Quando era criança acreditava em céu e inferno, deus e espírito santo. Cresci e tudo mudou, em algum momento. Fiquei mais inteligente? Mais realista? Mais cética? Jesus existiu, mas eu fico com o de Nazaré. Sim, gosto dos orixás, pelo folclore bonito que é, apenas. Acredito na força da fé... e está de bom tamanho, não? A força da mente, para que fique bem claro. Por isso essa notícia me pegou pelo pé. Um país que se dedica a construir templos religiosos, alguns de construção imponente e magnífica, ao invés de escolas e hospitais, nos mostram a insensatez e a burrice dessas construções. O país precisa desesperadamente de professores bem mais qualificados e com bom remuneração, do que pastores que acumulam riquezas, por conta dos malditos dízimos, enquanto os fiéis rolam na calçada. Não que todos os pastores sejam iguais, ou padres, mas isso tem que acabar. Templos não podem ter isenção financeira alguma. É uma bofetada pesada na cara de cada um de nós. E gen