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Mostrando postagens de agosto, 2018

O AUMENTO INDECENTE QUE A ALERJ CONCEDEU ÀS CASTAS DO ESTADO DO RIO

Hoje, li um artigo de Roberto Da Matta no jornal O Globo, em que o entrevistado Moneygrand pinta um retrato em preto e branco disso aqui que é a república brasileira. Nunca li Sérgio Buarque, porém creio que no seu cultuado Raízes, ele também deve dissecar o assunto para explicar o que nos tornamos ao longo dos tempos. Sou aposentada do governo do Estado, estou na classe dos desprivilegiados, os do excecutivo da máquina paquidérmica, que já teve que amargar salários atrasados por 1 ano e meio, enquanto seus pares, do legislativo e judiciário recebiam em dia, e ainda atrelado aos ótimos salários, benefícios espúrios. O governo acertou as contas, embora se receba na segunda quinzena do mês, e muitas mortes aconteceram nesse período negro onde o dinheiro não chegava nas mesas dos funcionários mais pobres onde a única renda de sobrevivência era o salário. Agora, leio que os políticos que habitam a ALERJ concederam um aumento de 5% às castas judiciárias.É indecente esse procedimento

MICHAEL JACKON FARIA 60 ANOS HOJE

Escuto uma rádio que homenageia o inesquecível Michael Jackson. Inesquecível por vários aspectos. Primeiro, pelo talento revelado no grupo Jackson Five, ele, molecote, simpático à toda prova, sorriso lindo cantando com os irmãos, sacudindo seu corpo em desenvolvimento em belo molejo que só os negros têm. Depois se soube da ganância  e despotismo do pai e do que ele foi obrigado a suportar. O garoto foi crescendo, ficando cada vez melhor no seu talento, e de negro transmutou-se em branco, com várias cirurgias plásticas, alisando cabelo e ainda assim voando em sua carreira solo. Michael é um enigma, sua sexualidade não aflorou, imaturo pela infância e adolescência roubada, construiu sua Neverland e se fazia acompanhar por meninos. Foi acusado de pedofilia, mas nada foi provado. Ganhou muito dinheiro, todavia era um pobre menino rico. Infeliz até a medula, precisando de remédios para dormir, foi-se embora prematuramente, e duvido que conseguisse suportar os anos que viriam. Não imagino M

A ENTREVISTA DA BAND COM OS PRESIDENCIÁVEIS

A  turma toda reunida. Alckmin, Marina e Ciro mais velhos, cabelos brancos, grisalhos, como eu também assim como Boechat. Candidatos novos ao cargo, Bolsonaro, o Cabo Daciolo e Álvaro Dias. Para começar, a reforma política não foi feita e esse fato por si só desmorona qualquer pretensão dessa turma de achar que vai mudar este país. Não vai, porque os partidos pequenos e infames são sedentos de cargo, vão lutar por isso, eles não se importam com o país e muito menos com projetos de governabilidade, querem é o seu dinheirinho lá, poder e poder. Não adianta Alckmin dizer que dentro de qualquer país há os bons e os maus e que ele vai governar com os bons, duvido. Ele mesmo fez alianças espúrias para ter mais tempo na mídia, então, que se cale e aguente a crítica.  Álvaro Dias começou no auto elogio se apresentando e foi interrompido pelo mediador e não respondeu a pergunta inicial. Seu discurso é velho, oportunista e não falou nada de relevante. Sabemos todos da situação do país, isto

FAUDA, A SÉRIE ISRAELENSE X BAIXADA FLUMINENSE, A REALIDADE CARIOCA

FAUDA é uma série israelense que aborda os conflitos entre palestinos e judeus numa área perigosa, onde os grupos fundamentalistas dominam na parte árabe. É um não se entender eterno, com injúrias escarradas uns contra os outros o tempo todo. Um horror. A série é ótima, embora tenha lido críticas do lado palestino, como o Hamas dizendo que era propaganda sionista, embora disponibilizando os capítulos no seu site oficial. Enfim, o roteiro é esplendido, convincente, porque é baseado em fatos reais, assim como Cidade de Deus, o filme brasileiro, que também é uma porrada na boca do estômago. É muito violento, e me pergunto a tensão que os moradores de lá são expostos todos os dias, todas as horas. Dá para se viver assim? Tal e qual ao que passam os moradores da Baixada Fluminense e do país todo. Não dá para se viver assim. A violência daqui não é religiosa ou de posse de terra. mas mata até mais. Aqui, as diferenças sociais, a falta de escolas, de saúde digna, de trabalho e de inclusão sã

A ENTREVISTA DE BOLSONARO NA GLOBONEWS

Já tinha lido e ouvido declarações desse deputado e nunca concordei ou gostei do que dizia, portanto me preparei para ouvir tudo dessa vez. A verdade é que a bancada de frente do jornalismo da Globo capitaneada pela excelente Miriam Leitão, estava preparada para triturar o candidato Bolsonaro, e não conseguiu. Aliás, já ouvi os outros candidatos e o que me aflige são as perguntas que fazem.Gostaria que perguntassem sobre plano de governo, soluções previsíveis sobre as mazelas desse país afundado em crises estratosféricas, corte de gastos, ministérios, fim do cartão corporativo, metas de educação, saúde, e sem esquecer na violência absurda alastrada pelo país inteiro.Um Ministério da Defesa muito forte que integre com os estados e municípios. Claro que houveram perguntas relevantes em relação ao que ele quer fazer no país, mas Bolsonaro usa um tom populista que não me agrada, não tem classe, e sinceramente não gostaria de vê-lo na presidência. Leio que a classe média alta o apoia, e e