O Ninho de Manon

Como se já não bastassem a situação de falência do país e do Estado do Rio de Janeiro, e acredito em vários outros estados da federação, anda chovendo demais nas serras fluminenses, causando estragos e apreensões. Porque a história se repete, e nada muda. Claro que estamos no verão e temos El Niño,  azucrinando, e convenhamos que de niño não tem nada. É fenômeno agressivo, mal educado e que não respeita hierarquia. É danada essa "criança.". Moro em Itaipava há cinco anos e há mais de 70 nesse país e estou pasma, perplexa e desesperançada com o que acontece. Falta ética, compostura, parece que é o país da ladroagem, não me sinto mais brasileira, parece que essa gente que está aí mandando, arrotando regras vem de outro lugar, sei lá, só sei que fui educada para respeitar, não roubar, pagar meus impostos, enfim honrar o país que nasci. E o que vemos? Alta cúpula governamental roubando descaradamente, gente com patrimônio extraordinário, bem estão presos, e isso já é muito. E

Interessante notar como é fato e notório a arrogância no perfil do brasileiro. Ao invés de torcermos pela Argentina, afinal foram anos de um governo desastrado e que muito mal fez ao Brasil, e comemorar o fato de que a nação esteja voltando a Davos após 12 anos, um empresário brasileiro, babaca, diz que em Davos namora-se a Argentina mas querem casar com o Brasil. Babaca mesmo. Torço por eles e lamento que não estejamos na mesma maré otimista. Enquanto esse governo se mantiver, seremos jogados para escanteio, e por justa causa. É bom dizer para este homem que não há bom casamento para o Brasil nem a curto nem a longo prazo.

Sou aposentada e leio sempre com terror o que o governador Pezão tem a dizer. Já não basta ter que aguentar e sofrer com a outra, a presidenta e ver tanto o país quanto o Estado do Rio de Janeiro descer ladeira abaixo. Pra fazer caixa o governador quer entra na aposentadoria da patuleia. O homem está tentando por todos os lados cortar no que pode e no que não pode. No meu não pode, e tenho a lei a meu favor. Não devo nenhum favor ao Estado, trabalhei os anos necessários e aposentei. Ponto final. Mas para isso tiver que comparecer à Rua da Quitanda 86, 8º andar e me encaminhar ao departamento pessoal para ler a minuta do que iria assinar e tomar conhecimento do que estava acontecendo. A entrada do prédio é magnífica, elegante e chique. Admirei-me, um Estado falido, como consegue? A Secretaria da Cultura ocupa um andar, ar refrigerado tinindo, mobiliário funcional e muita gente trabalhando. Fiz apenas duas perguntas. 1- qual o valor do condomínio neste prédio? Resposta: mais de 20 m

Quando posso assisto ao Pé na Cova e me divirto imenso. Tem a assinatura de Miguel Falabella, e dos seriados em que atuou, escreveu, esse é muito, mas muito mais divertido. O humor é escrachado,  até beira o vulgar com elegância e sem falar nos talentos da equipe. Me arrebento de rir, e às vezes esboço apenas um sorriso, mas gosto muito.  E aí comparo com Vai que Cola que virou um horror, aliás nunca foi bom, apesar de reverenciar Paulo Gustavo, impagável sozinho nos seus 220 volts. Os atores fazem de sua arte arremedo do que poderia ser bom. Me causa espanto o excesso de Cacau, personagem Terezinha que grita o tempo todo (quem lhe deu essa direção merece voltar para a escola de teatro), Fiorella é linda, mas cristo!!! seu personagem não existe a não ser para masturbação dos homens na plateia (finalmente tiraram o sotaque infame de seu personagem), Catarina virou pastiche, sua dona Jô, valha-me deus está a uma passo de ficar abobalhada, e apesar de Ferdinando me tirar alguns sorrisos,

E Downtown Abbey está no final. A temporada, exibida aqui no GNT e no + Globosat, encheu os olhos. Adoro o seriado, gosto do sotaque inglês e não há ator melhor do que o inglês. Isso não significa que não existam outros maravilhosos aqui e algures, mas o inglês sabe representar. E é uma atividade que vem com eles desde a escola, como os americanos. Se alfabetizam e aprendem a fazer teatro desde cedo. Perco-me viajando nas interpretações, é difícil dizer quem está melhor ou pior, o nível é lá em cima. Ademais, tem a própria história da Inglaterra, antes da Primeira Guerra Mundial e após. Vamos ver agora a mudança de costumes, que já se esboçou na última temporada. Os nobres não vão conseguir manter aquele aparato todo, tantos criados, aquele mansão extraordinária, tantos quartos, faria a alegria de Stédile e seus asseclas. A mulher sendo inserida no mercado de trabalho também é interessante notar. O personagem da Edith Grantham é ótimo. Ela se fragiliza perante Mary, praticamente uma a

Li que o documento do PMDB, uma Ponte para o Futuro, acaba com o 13º salário. Acho ótimo, pra que esse salário? Pra pagar os impostos desse governo de altos tributos. Trabalhei anos no consulado americano e adorava receber de 14 em 14 dias. Haviam meses em que eu recebia mais uma parcela. Seria interessante  que essa discussão abrangesse o povo todo e não um dirigente da CUT que de cara já é contra. Aliás quanto é que a CUT recebe do governo pra se sustentar e fazer baderna? alguém sabe?