O CHARME MAROTO DE ROBERTO D'ÁVILA AO ENTREVISTAR CARLA BRUNI
Gosto muito de Roberto D'Ávila. Aprecio sua classe, elegância ao conduzir as entrevistas, e também por sua competência profissional. Os entrevistados são sempre pessoas muito interessantes, onde se conclui que o entrevistador não só tem ótimo gosto como transita bem por todas as áreas.
Mas, escorregou com Carla Bruni. Usou o tutoyer enquanto ela usava o "vous", pelo menos meu ouvido assim captou, mas como estou surda de um ouvido, posso ter me enganado. E me soou engraçado essa diferença de tratamento, mas se não teve problemas com Carla, por que teria comigo?
Já na primeira frase ele terminou com tu est belle, que mereceu uma cara de surpresa dela ( não sei se foi combinado, a gente nunca sabe) à moda francesa, e a entrevista continuou. Ela realmente é linda, sedutora, elegante e ainda mostrava(?) alguma timidez quando o elogio vem rasgado ( e sempre vinha, kkkkk). Diverti-me bastante, vi uma faceta inesperada do querido entrevistador. Ele sucumbiu ao charme da ítalo-francesa, e mantinha o tempo todo da entrevista um meio sorriso, que o telespectador podia interpretar como quisesse. Eu achei que ele teve tesão sim, e ela percebeu, qual a mulher que não percebe.
Carla é uma mulher de seu tempo. Tem voz pequena, mas é muito agradável ouvi-la cantar. Gosto do que diz suas canções e olha só, me pareceu pouquíssimo deslumbrada com o poder. E ela se referia ao seu marido como mon homme. Super isso, n'est pas? Quanto as fotos nuas (claro que estavam na pauta) se saiu maravilhosamente bem. Disse que era jovem, 22 ou 24 anos na época, gosta das fotos e que o marido se sentiu muito orgulhoso. Não é uma baita lição? O que diria a bancada evangélica brasileira?
Quem não viu, procure ver. E dois dias depois teve FHC, que deu uma lição de brasilidade. Adoro as entrevistas de Roberto D'Ávila, a quem acompanho desde sempre.
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