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Mostrando postagens de novembro, 2011

A LOUCA DA CASA E ADEUS STALIN

Minha dificuldade em ler Crime e Castigo, que é belíssimo, uma intrincada novela russa com tantos nomes e sobrenomes, sem falar nos vários apelidos para um só nome, que algumas vezes voltava nas páginas para situar o personagem, foi com uma rapidez incrível que li A Louca da Casa, de Rosa Moreno e Adeus Stalin de Irene Popow, a mãe de Andrucha, marido da Fernanda, e sogro da Fernandona, tutti buona gente! !!!  A Louca da Casa tem humor, paixão, um diálogo constante com a literatura e a fantasia. Os casos narrados são engraçados, e me deixaram com vontade de conhecer a escritora. Já Adeus Stalin é um livro despretensioso, otimista, apesar dos anos de guerra e de penúria pelos quais passou a escritora, mas amparada por sua família, o clã que se manteve junto, resulta numa história, que começou bem, com a nação em paz, ficou muito ruim durante o período da guerra, mas que teve um final feliz, na vinda para o Brasil. Os fatos narrados são muito curiosos e a riqueza de detalhes ao descrever

A MELÔ DO LUPI

" ela já não gosta mais de mim mas eu gosto dela mesmo assim oh dilma, oh dilma ah ah  e por aí vai, vocês reparam que o ministro Lupi parece um porquinho? O que espera a presidente para jogá-lo ladeira abaixo? Receber um "eu te amo, Dilma", da boca de um ministro mentiroso arrogante e mentiroso, pra mim seria ofensa, será que não foi pra ela? É inacreditável o pensamento dos políticos e partidos brasileiros. Eles querem ficar com os ministérios, usar e abusar do dinheiro que entra, roubar bastante, e o povo, otário, é que se dane. Precisamos mudar o que está estatizado, é uma vergonha, essa gentalha ganhar o dinheiro que ganha para roubar e fundar Ongs.

MARA RÚBIA, a loura infernal

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Quando Mara Rúbia começou no teatro de revista, eu nascia, e cresci ouvindo falar sobre ela, vendo fotos e me maravilhando com a sua beleza, ela era vedete e para ser vedete a mulher tinha que ser linda e ter corpo escultural. Meus pais não frequentavam o teatro de revista, portanto minha informação sobre a vedete era toda de ouvido. Tão pouco vi Mara na televisão, mas tive o imenso privilégio de conhecer a filha dela, Therezinha , e me tornar sua amiga. De quebra veio a sua família, Luís, os filhos, mais a Silva, cunhada e o marido. Gente à bessa. E o meu encontro com Mara Rúbia se deu no ocaso de sua vida, quando já estava alquebrada pela doença. Ao conhecê-la, fiquei bastante emocionada e triste também, porque era devastador o estado em que se encontrava. Enquanto olhava para os seus retratos na parede, onde uma mulher radiosa iluminava a foto, via a senhora, que em nada lembrava a artista, se despedindo da vida, numa cadeira de rodas.  Muitas das histórias do livro, Therezinha já t

A FARRA ENTRE MINI$TROS É CRIMINOSA

Realmente, esse sistema de fazer política é de uma cafajestada a toda a prova. Há que se acabar com esse corporativismo grotesco que se instalou em Brasília, a ilha da fantasia onde o dinheiro público vai parar nos bolsos dos ministros, dos parlamentares, das ongs, e dos afilhados dessa corja instalada no parlamento eleitos pelo povo ou escolhidos pelo presidente da república da hora. A oposição é ridícula, faz falta um Lacerda, um Brizola, este último melhor na oposição do que quando governador. O mais instigante é perceber como o Lula é blindado, nada chega até ele, pobre povo que precisa de um Salvador da Pátria ou da Mãe de PACs. A coluna do Noblat, no jornal O Globo de sábado foi primorosa, de uma clareza acessível até para quem apenas cursou o fundamental, espero que tenha sido bastante lida, dá um ótimo panorama de como Lula chegou lá e o que fez para lá chegar. Não acho nada de Dilma, ela continua atada ao Lula e não vai fundo na faxina, porque todos os ministros devem mesmo es