CRÔNICA DE UM DOMINGO CHUVOSO
O dia amanhece gelado. Geladíssimo, em se tratando de uma cidade tropical. Minha garganta, de novo, dá sinal que precisa de cuidado, mas eu tenho que sair com o Rex. O cachorro precisa das caminhadas diárias, como eu também, para digerir as calorias em excesso, principalmente em dias como esse. Vestimos capas de chuva e lá fomos em direção ao Mundo Novo, de cujo ponto mais alto se tem uma vista deslumbrante de Botafogo. Eu ia pensando nas mudanças climáticas que ocorrem no planeta e no quanto isso vem afetando o clima. Amigos viajantes se queixando do calor em Praga e em Budapeste e gente morrendo de calor na França e na Espanha. Onde isso vai parar?Daqui a pouco vai nevar no Rio de Janeiro. Mas talvez isso não seja para a minha geração. Meus netos, quem sabe? Recolho os sacos plásticos que encontro pelo caminho e constato a sujeira que deixamos nas nossas calçadas. O caminho é bonito e sem trânsito aos domingos. Subo a ladeira, observando as árvo