O Ninho de Manon

E só vou falar do rosto. Imagino no resto. Ontem, assisti a um filme com atrizes americanas de ponta: Jane Fonda, Diane Keaton, Candice Bergen e Mary Steenburger. Uma bobagem passada na Itália, e, acredito, que deve ter sido muito legal  para o quarteto estar filmando num lugar tão mágico. É arrepiante notar como as plásticas incessantes no rosto de Fonda foram tão marcantes,  que a transformaram numa outra pessoa. E também digo o mesmo para Keaton, que passou  o tempo todo rindo e se balançando, ridículo. Candice Bergen que também está no filme, no papel de uma juiza, decepciona. Sei muito bem que todos envelhecemos e que é horroroso, porque nos transformamos tanto a ponto de nos olharmos no espelho e perguntarmos quem é você? Bem, assim é, agora, o que questiono é o que a plástica exagerada opera em nossos rostos. Jane Fonda é outra, totalmente diferente. Sim, tem mais de 80 anos e está na ativa. Ponto para ela. É magra e esguia, e se conservou assim. Faz a gostosona do filme, a que

Da Colômbia vem Griselda, encabeçada por Sofia Vergara que encarna uma mulher poderosa traficante que enriqueceu e de tanto fumar crack, a meu ver, e pela série, desenvolveu mania de perseguição.  É muito boa , assisti pela Netflix e curiosamente não tem um ator ou atriz bonitos. Sim tem uma atriz que faz a mulher de um outro chefão... mas o resto do elenco, cruzes, são muito feios. O cinema precisa de gente bonita, diferente do teatro. O que você acha? Do México, e no Prime Vídeo, vem Zorro. E dois, sim, dois Zorros. O casal protagonista é muito bonito, ambos de olhos claros, como a mãe da protagonista. E só. Ambos os filmes são bons entretenimentos. Me parece que Zorro terá outras temporadas. Assisti apenas a primeira. Mas, já está de bom tamanho. Recomendo os dois.

La Loren sempre quis ser mãe. Não conseguia até que se submeteu a tratamento ginecológico na Suíça, caríssimo, e pariu dois meninos. Lindos, sendo que Carlo Jr., tão lindo quanto à mãe enveredou pela música e hoje é maestro e residente nos EUA. Ele tem um filho, Vittorio que é simplesmente um jovem pianista de muito talento. Assisti a um concerto em que o pai regia e o filho ao piano, solava. Excelente. Está na rede, se se interessar. Já Edoardo é cineasta. Assisti a dois dos seus filmes e gostei bastante. Ambos, tendo a mãe como protagonista.

Ainda bem. O mercado reagiu mal à essa imposição do nome de Mantega para CEO da Vale, pelo presidente Lula ( 0 mundo é outro, presidente) e no momento que o nome dele saiu da pista, as ações voltaram a subir. Não sei se AINDA vai ser indicado para o cargo, pra lá de remunerado, de Conselheiro. Um bônus para os políticos amigos de presidentes e governadores. Mais alguém na lista? A conferir.

Foi por conta de uma administração pra lá de equivocada desses dois que o país se abriu para Bolsonaro. Eu não votei e jamais votaria em Bolsonaro, mas me lembro bem que eu tinha arrepios com o que via e vivenciava. Não só eu, e o resultado todos sabemos.  Lula foi eleito, sem maioria, para reverter esse quadro. Será que ele não percebe que cada vez que apoia Mantega ele perde 50%? Ah, e o empreguinho de Rousseff também me dói nos calos. Aliás, esse mimo de nomear amiguinhos para Conselhos, sejam eles em qualquer âmbito é de matar. A turma já trabalha, então para quê esse bônus chá das 5? Me lembro que ficava enfezada quando trabalhava na Secretaria de Cultura, e uma vez por semana, ou era por mês? havia o Conselho de Cultura formado por iminências cariocas. Era numa quarta-feira. Sentavam-se todos, a mesa era grande e a conversa, muito interessante, havia Nélida Piñon e Paulo Moura, não levava a nada relevante para a Cultura do Estado. Um chá entre amigos. Ah, e ganhavam mil reais, as

Quando era criança, esse país era atrasado, muito até. Educação pública zero, estados nordestinos a míngua, saúde zero, milhões de mazelas, governos ditatoriais... voilá. Achava-se que a riqueza estava do Sul, principalmente São Paulo. Hoje, leio no jornal que Goiás, Os Mato Grossos são estados pujantes, devido ao agro negócio e a turma que lida com isso figura entre os mais ricos do país. Mudou, né, gente? E também que a sífilis entrou no país no corpo dos europeus. Enfim, uma doença na qual não tivemos nenhuma culpa. A roda gira.  

Sempre me incomodou, embora na minha época praieira, o "ambiance" era diferente.  E nem havia ainda os tuneis Rebouças e Santa Bárbara. É, muito tempo. As praias eram bem menos cheias, não havia roubos, e costumávamos deixar nossas coisas com as pessoas ao lado, enquanto nos banhávamos. Muito bom esse tempo. Depois, construíram os tuneis e os moradores de outras partes da cidade tiveram acesso às praias, e então, tudo mudou. Ônibus lotados, com meninos dependurados no teto da carroceria, roubos na areia, gente demais, e eu já não ia mais à praia. Tudo muda né? Quando estava em Sta. Catarina, me surpreendeu as imensas caixas de som na areia, em todas as praias. Fiquei mesmo horrorizada, e um dia, em que só eu estava usufruindo de uma água de coco, enquanto atrás de mim, o som barbarizava. Pedi então, ao rapaz que tirasse o som ou diminuísse, no que fui prontamente atendida. Pessoalmente, acho que somos muito barulhentos, e não se sabe ficar em silêncio. Nas praias da Grécia, o

É um drama policial com um fundo de história real. Matt encarna um americano médio de classe trabalhadora em Oklahoma que viaja à França para tentar tirar sua filha da prisão, acusada de assassinar sua amiga Lina. E lá vai ele, um matutão, sem falar niente de francês, para salvar e limpar o nome da filha. Foi um pai ausente e a menina foi criada pela avó. Eis o tema desse policial. Gostei bastante. Matt está maduro, bonito, embora coberto de pelos faciais, e continua excelente ator. Construiu seu personagem com delicadeza. Contido, sério, poucas falas, nenhum sorriso, só se deixou levar pela emoção ao se despedir da menina Maya, uma graça. O filme ainda conta com a excelente atriz francesa Camille Cottin, que a gente vê em outros filmes franceses, pela Netflix.  

E não bate ponto e a frequência é rasa. Uma vez por semana? Outros ministros de Lula também embolsam outras boquinhas. Na minha opinião, o fato é criminoso. E ainda tem os Conselhos Estaduais e quiçá os municipais. Descalabro, indecente e criminoso sim, até pelo fato dos salários baixos, em sua maioria, do funcionalismo. Não é o país que eu quero. Mais do que na hora de mudar.  

Terrinha natal de Lira e Fernando Collor, e que um dia foi de PC tem tudo para ser celeiro de atletas brasileiros. Com a prestimosa ajudinha de Lira, o estado recebeu um aporte robusto de 4 milhões. Para quê? Para formar atletas de ponta.  Duas construções de arena esportiva para alavancar o futebol amador. Será? A reportagem é educacional, convido todos a lerem, está no jornal de hoje. Em contrapartida, Maceió afunda à beira-mar. Não se tem informação se a população está bombando na educação formal ou se o índice de saúde pública está nos conformes. Ou se a pobreza diminuiu. Bem, para formar atletas, precisa se pensar também em alimentação. Será? Sei não.

Talvez por viver num país onde conflitos tenebrosos também acontecem- vive-se uma guerra sem tréguas há décadas, milícias, drogas, sequestros, homicídios, feminicídios, eis o mapa brasileiro, tenho um olhar cético e nada esperançoso para o que acontece no momento no Oriente Médio. Assustador, e confirma a minha tese de que o ser humano é desprezível na sua essência. Somos maus, preconceituosos, raivosos e nos países onde a educação não prima por sua excelência, a guerra, guerrilha acontecem com mais frequência. O mundo está super lotado de gente, sai gente pelo buraco da fechadura, muita pobreza, veja a África, então, vamos imigrar e ver no que dá. E núcleos são formados em outros países, para o bem e para o mal. Não é assim que a roda gira? O Irã tem petróleo e é um país emblemático: mulheres são desprezadas e aviltadas, e apesar de ter 24 lugares como patrimônio da humanidade, como Persépolis, o Irã de hoje é um país que abriga ódio intenso contra o Ocidente. Nunca me interessei em v

Primeiro veio o livro. Fernanda Torres arrasou. Depois veio a minissérie baseada no livro. E a entrevista no Roda Viva fechou o ciclo. Gostei que me esbaldei deste trio. A minissérie é excelente, um show de interpretações. Roteiro perfeito, -a própria Fernanda fez parte do grupo-, e o marido com câmera na mão fez o resto. Perfeito também. Li, que foi usada apenas uma câmera, daí os planos fechados que os cineastas brasileiros tanto amam. Muito bom a reconstituição de uma época. Figurinos, cabelo, tudo de acordo. Ah, e os atores se esbaldaram. Deram show de talento. A história de relatar o FIM que será de todos nós, impacta, claro. E, um a um, os homens da história vão morrendo. E dá-lhe São João Batista. A vida deles é a vida de todo mundo de alguma maneira. Casamentos ruins, bons, adultério, bebedeiras, drogas, os anos 80 eram loucos. Nunca entrei em drogas e muito menos em bebedeira, mas à minha volta o bicho pegava. Acho que a turma do FIM até viveu muito pela orgia de vida que leva

Está no jornal. Os dois Silvios Costas, pai e filho gastaram r$ 105 mil e trocados em combustível para abastecer 48 veículos, entre abril de 2022 e abril de 2023. A farra com o dinheiro público. Aliás, é realmente criminoso, no meu parecer, essas cotas que os parlamentares tupiniquins têm para abastecer carros, pagar escola, "paletó", carro, motorista, passagens de avião. E ainda tem o pagamento para a equipe de assessores, de cujos salários, uma parte fica com quem "dá" o empreguinho. É um descalabro. Embolsam uma barbaridade. Esses sujeitos deveriam pagar despesas com o próprio salário, como nós, os que votam nesses homens. A ida para Brasília para construir uma capital deu nisso. Governo ofereceu tudo e mais alguma coisa, e é assim no país: o que era para ser temporário vira permanente. Tenho nojo.

Preparei-me para assistir, e só consegui por poucos minutos. Aquelas cenas com aqueles inomináveis vestidos de periquitos verdes e amarelos me causaram muita consternação. As cenas de vandalismo, o quebra-quebra inconsequente e criminoso bateram forte em mim, e mudei de canal. Tenho certeza de que será um documento histórico, que outras gerações verão e se escandalizarão. Ou não? Não é mesmo? Não sabemos que país será esse daqui a 20 anos. Porque é assim que caminha a humanidade. Opa, isso não é título de filme?  

O programa está lá, na rede, é só acessar RODA VIVA.  Êta programa bom, embora já tenha assistido alguns em que o entrevistador queria aparecer mais do que o entrevistado, e acredito que já tenha falado disso aqui, no blog. Fernando e Fernanda constituíram família e seus rebentos honram a dinastia.  Fernanda Torres falou e foi perguntada pelo  seu livro FIM que virou minissérie e está no Globo Play. Ela é extrovertida, tem humor e pensamento ágil. A conversa foi prazerosa e senti que todos ali estavam contentes por estarem lhe entrevistando. Ela também é culta e amante da boa literatura. Sem ser pernóstica foi falando, como se estivesse na nossa sala. Adorei. Conheço, e quem não conhece? sua trajetória, principalmente os que se alimentam de arte como eu. Imperdível.

Estamos mal. Hoje o jornal estampa o caos no Equador, no estrago violento que as chuvas causam,  no momento em São Paulo e esse headline sobre o pagamento de propina à bandidagem. E tem mais: bandidos armados atiram em turistas que visitam as praias cearenses, ainda bem que o piloto do bugre conseguiu desviar. E ainda tem os medíocres e pouco inteligentes brasileiros que estão pondo a culpa... em Lula. Só porque o nordestino vota em peso no PT. Olha gente, está difícil conviver com tamanha desinformação. Leio as redes sociais, mas alguns comentários são estarrecedores. O povo nem sabe o que está postando. Mostram sim, burrice generalizada. Que coisa.

Êta, olha aí o Equador, gente. Parecia cena de filme merda: uns trambolhos armados invadindo um estúdio de tevê, apontando armas para as cabeças de los otros, chutando quem já estava deitado no chão, e tudo sendo transmitido ao vivo e a cores. Bandidinhos latino-americanos dando exemplo para o mundo, e meu medo é que a turma bandida daqui se inspire nesse modelo medonho. Já temos as milícias bem atuantes, chuvas extremas, bolsonaristas continuando a infernizar, enfim, viva a América Latrina, entreposto de drogas e bandidagem.  

A quantidade de crianças, jovens, etc. e tal que morrem afogados em praias cariocas é impressionante. Não só o que veem em ônibus de turismo, ou os que se hospedam em casas de praia, esses brasileirinhos ao ver o mar entram nele como se não houvesse amanhã. E não tem mesmo. Morrem afogados. Acho, que assim como o futebol, a natação deveria figurar na educação dos pequeninos. Tudo passa pela educação. Ensinar, ensinar, e  ensinar. O mar é lindo, principalmente se as águas estão calmas... mas, relaxar jamais. A morte espreita mais adiante.  Essas duas mortes que leio no jornal, um deles veio de Juiz de Fora, e o outro, pela reportagem, sabia nadar em piscina. Mas, nadar em mar é outra história. O país tem costa litorânea, de norte a sul, e o mar é realmente irresistível. Ora de mudar. 

Fiquei vidrada no filme. Americano, atores bonitos, pegada moderna e com desfecho surpreendente. Não conhecia os atores, ela linda, a trama é, foi, e por alguns anos ainda será real e gira sobre a dificuldade dos homens em relação ao empoderamento da mulher. Como incomoda quando a mulher é alçada a chefia, numa sala cheia de homens. Passe por lá.  

Elis seria uma septuagenária hoje. Morreu aos 36 anos. No auge de sua carreira. Amava Elis, assisti muito dos seus shows. E Tom, ah Tom, minha saudade eterna. Pois bem, lá estão os dois juntos neste documentário bem legal. Recomendo muito. O Brasil tem ótimas cantoras e eu ouvi, uma vez, e bons pianistas. Rever Elis cantando, seu jeito maroto, muito bonitinha, é uma emoção imensa. Imagino para os filhos, principalmente Maria Rita, também uma cantora esplêndida. Gosto dela também por tabela. As canções icônicas estão gravadas, eu acho, nesta minha geração, que era a dela. Hoje, estamos velhos, mas Elis não, ela continua a mesma, cantando melhor a cada vez. Axé.  

Bem interessante, este filme se encontra tanto no Prime como na Netflix. Os bochichos começaram assim que o filme foi exposto na grade, focando sexo explícito e coisa e tal. Engraçado, que para muitos isso pode ser um chamariz, porém, para mim, me deixou em compasso de espera.  Mas, ontem, assisti ... e gostei. Ah, cenas de sexo explícito? o que vi foi uma masturbação em cima de um túmulo. Cena forte, sim, me deixou desconfortável e me pergunto como teria sido para o ator. Ah, e sua cena completamente nu dançando pelos vastos salões da mansão. Nada demais. E teve outra cena, onde Oliver suga o sêmen de sua paixão numa banheira onde ele tinha acabado de se banhar. Desnecessário? Não sei, me chocou pelo inusitado, mas em sexo, tudo vale, concorda? Então, você que me lê, não vá esperando cenas calientes, e coisa e tal. Apenas assista ao filme, com boa direção e com um ator espetacularmente lindo, Jacob Elordi, australiano mas com ascendência basca. Um jovem com quase dois metros de altura

Quando a gente pensa que já viu tudo, vem agora essa notícia, Os bandidos invadiram o veículo aos gritos e pedindo celular e dinheiro. Os passageiros panicaram. Não queria estar lá. Como roubam celulares, é o chamado dólar da bandidagem. Haja celular para bandido, que pelos vistos, tem sempre gente querendo... ainda mais de graça. Uma enorme  cadeia para suprir. O rèvéillon parece que transcorreu sem problemas. Pudera, muita vigilância, e a câmera para reconhecimento facial, foi uma medida legal. Uns e outro foram presos, todavia.

É da Islândia esse thriller maravilhosos. Temas batidos, mas sempre com olhares diferentes... e regionais. O abuso de vulneráveis, infelizmente, está presente em todo o planeta. Agora mesmo, leio no jornal que um desgraçado comprou uma menina de 12 anos. Aqui, em terras brasilienses. Doente. Enfim, dê uma chegada... está na grade da Netflix. Vejo cenas da Islândia, e estremeço. É gelado, por lá. As cenas, que têm uma cadeia de montanha ao fundo, toda nevada, é espetacular. Diferente quando temos o mar como fundo. Passa por lá. Vai gostar.