O Ninho de Manon

 São 3 temporadas, me divirto e dou risada, mas é claro que na terceira temporada só tem 3 episódios. Aliás a quantidade de episódios por temporada é inacreditável. Tal e qual nas séries coreanas que não me entusiasmaram mto.   A vida imitando a ficção. Genial. Sou fã do ator e da turma que me arranca risadas.

Não estou mais conseguindo assistir ao noticiário de televisão. Primeiro, porque ficam mais de 40 minutos falando das próximas eleições, e depois só violência policial onde pessoas indefesas são torturadas e mortas por policiais, ou vítimas de balas perdidas, ou de sei mais o quê. Genivaldo e Floyd, negros, torturados até a morte por policiais, e a exceção é o aplauso de quem governa o pedaço. Daqui do Brasil, claro, pensou que fosse dos EUA? Falar o quê? Sinto vergonha, não tenho mais força para protestar, assisto ao desmonte desse país que na verdade, nunca conseguiu se aprumar como deveria, uma miséria crescente, uma burrice coletiva crescente, uma violência crescente, a sociedade civil omissa, inflação alta, tudo em níveis alarmantes. Sem esperança.

  1- Quem ofendeu a mulher do presidente Macron, insinuando que era feia e velha e que sua mulher é que era a tal; 2- quem ofendeu Michele Bachelet, chilena, alta Comissária da Onu; 3- quem ofendeu a parlamentar Maria do Rosário, do PT dizendo que não merecia ser estuprada; 4- quem ofende os Ministros do Supremo, ou melhor Alexandre de Moraes, dia sim, dia não, 5- quem foi que disse "não nasci para ser presidente"; 6- quem recentemente insinuou que o presidente Biden estava velho e quem sabe senil; 7- quem barrou a indicação da doutora Nise da Silveira, que tanto fez pelos doentes mentais, para Heroína da Pátria em favor de Olavo de Carvalho; 8- quem usa linguagem chula o tempo todo e não honra a cadeira que senta; 9- quem usa Deus e a religião para se promover, ou alguém acredita que o sujeito é cristão, uma vez que não se comporta como tal. 10- quem ameaça a democracia o tempo todo; 11- quem não acredita na segurança das urnas eletrônicas, super comprovado que são segurérri

Trump e Boris Johnson tem cabelos inacreditáveis. Trump tem cabelo laranja, está sempre bronzeado e me pergunto se ele tem mais alguma coisa laranja. Collor dizia que tinha "   aquilo roxo", embora eu só conhecesse duas colorações lá: rosácea e caramelo. Adoraria conhecer alguém com "aquilo" roxo. Mas, o tempo passou e a chance foi para o bueiro. Boris Johnson tem um cabelo que parece crista de galo baixa, acredito que a cor é bem próxima do laranja, mas o inglês é ruivo, então quem sabe a coloração fica difusa. Trump é rico, arrogante, foi casado com a Ivana que era um mulherão, originária da antiga Tchecoslováquia. Gostou tanto das mulheres eslavas que se casou com Melania. Trump joga golf, e adora um taco. Já Boris é festeiro, vejam só, e se casou com  a namorada. Que só não deu jeito no cabelo dele. Agora Putin e Bolsonaro. Ambos adoram cavalgar, um em cima do cavalo e o outro na moto. Putin gosta de mulheres novas, potrancas? Há uma foto icônica do soviético em

Assisti ontem no GloboNews a entrevista da escritora nigeriana comandada por Maju Coutinho, que estava esplendorosa. Duas beldades negras, inteligentes que encheram o telão. Conheço a literatura de Chimammanda Ngozi Adichie, e sou apaixonada, gosto de suas entrevistas, e como se coloca no mundo. As perguntas foram boas, o papo fluiu e fiquei triste porque acabou muito rápido. Falou-se sobre racismo, e empoderamento feminino. Fiquei impressionada com a fila de pessoa para um autógrafo seu no evento Salão Carioca do Livro. Acho que ela também.    Há uma entrevista com ela no Roda Viva quando da primeira visita ao Brasil. Excelente.

  Uma grata surpresa assistir ao ator Zelensky nesta temporada de o Servo do Povo. Nunca tinha assistido filmes ucranianos, de vez em quando assisto a russos, e foi  ótimo essa oportunidade, pois o roteiro é engraçado, Zelensky também, assim como todos. Dou muita risada porque as situações são bem escritas, irônicas e também recheadas de sarcasmo. Dá uma boa ideia do que "pode" acontecer por lá. Acredito que ao filmar, Zelensky não pensava em ser presidente, ou pensava? Tire suas conclusões assistindo a O Servo do Povo.

Meu médico me receitou óleo de canabidiol para uma dor crônica que me desvaria há um certo tempo. Até então o assunto da legalização da maconha e do óleo passavam ao largo da minha vida, embora sempre achei que se devia legalizar sim, a maconha. Por que não? O álcool é legalizado e mata muito. Lê-se no jornal, dia sim, dia não, da quantidade de motoristas bêbados atropelando e matando as pessoas.  Quando meu médico me indicou o óleo passei a me dar conta de como é benéfico para muitas patologias e também como é caro e altamente burocrático. Muito caro. Já está em tempo de se discutir sobre a legalização da maconha, milhões de pessoas poderiam ser beneficiadas.

Cada vez menos acredito na política, os atuais presidentes do parlamento me surpreendem sempre negativamente, não entro na conversa deles. Os tipos que entraram com esse governo são de arrepiar, outros são abusivos com mulheres ou estrupam menores. Nunca vi isso antes, hoje talvez por conta da internet, os fatos e as fotos chegam num suspiro. A disputa presidencial entre Lula e Bolsonaro não me anima. De Bolsonaro nem preciso acrescentar nada, a mídia falada e escrita se encarrega disso, mas de Lula volto a afirmar que está velho e duvido que tenha pulso para a presidência. Já escrevi no blog que anda metendo os pés pelas mãos, e é interessante o fato de que não surgiram novos líderes. Bem, Simone Tebet é nova na corrida, talvez seja a melhor no cenário, mas não tem força ainda, por conta desta polarização entre Lula e Bolsonaro, arriscando que o último seja reeleito. Sei não.   Apareceu também Eduardo Leite que foi com muita sede ao pote e se engasgou. Tem tempo para amadurecer. Os pa

Foram quatro temporadas na Netlix. Série americana encabeçada por Laura Linney e Jason Baterman e foi nesta série que eu vi Julia Garner no papel de Ruth Langmore e que conquistou vários prêmios como atriz coadjuvante e brilha em todos os filmes em que aparece.  Ozark tem roteiro espetacular, atores incríveis e o enredo me fez arrepiar. O cartel de drogas, a violência implícita, o desrespeito ao ser humano, tudo isso está lá. É ficção, mas não creio que esteja distante da realidade. Quem trafica não cheira, engraçado, né? pelo menos em Ozark no casal de atores.   A cada temporada tem uma situação a ser resolvida. Jason e Laura dirigiram alguns episódios e a persona de Wendy (Laura Linney) é impressionante. Um carinha de anjo, sorriso lindo e de uma frieza extraordinária, é a cabeça que resolve tudo, inclusive eliminando pessoas.  A parceria com o marido é crucial para que os fatos tenham desfecho que não os comprometa.  Pois é, assim é Ozark, um faroeste estilizado para os dias de hoje

Ficamos mesmo sem palavras até para externar o espanto, a raiva e até a vergonha de se viver num país exposto a tanta coisa ruim nesses últimos tempos, tais como: presidente da República insultando ministros, parlamentar debochando da mais alta instituição jurídica do país, insultos o tempo todo sobre a ordem democrática de direito, num país onde a democracia é tão frágil. Um ex-presidente candidato a presidente, metendo os pés pelas mãos, sem fôlego e sem condições físicas para assumir a presidência - ninguém me convence que um septuagenário tenha condições para tal missão, veja Biden-,  enfim, quando se acha que já vimos tudo, vem a notícia sobre as mordomias de Sérgio Cabral e amigos na prisão, até toalhas bordadas com a inicial de seu nome, valha-me Exu, meu pai.   Como pontuou uma amiga, o que de fato teria acontecido para a notícia vazar? Alguém que não foi convidado para o ágape árabe? ou que não teve sua inicial bordada em toalhas tão branquinhas? ou sem acesso à internet, celu

Assisti a todas as temporadas. Estão na sétima, e creio que agora acabará. A série, comédia de costumes, é encabeçada por um elenco de octogenários, a mais velha Jane Fonda, que conservou a esbeltez,  mas que se submeteu a tantos procedimentos estéticos que ficou irreconhecível, embora a voz continue a mesma.... e só. rs, rs, rs, Gosto desse tipo de entretenimento. O roteiro é inteligente, os atores são espetaculares, conhecem o ofício a fundo e parecem que se divertem tanto quanto nós que os assistimos. Lily Tomlin é palhaça, seu personagem é um presente e tanto para uma atriz com tantos recursos. E a dupla Martin Sheen e Sam Waterston faz um casal de gays apaixonante. O cenário é La Jolla, uma pérola na Califórnia. Sim claro, vivem bem, moram bem, um extrato elitista americano, hoje assolado por pobreza e sem tetos país afora. Vale muito a pena ver a série, que tem a assinatura de Marta Kauffman, uma craque, cuja assinatura está em outras séries também.   Adoro quando o texto é bem f