O Ninho de Manon

Foi indicação jornalística. E excelente, por sinal. Assisti aos capítulos, são seis, e está disponível para não assinantes até o início de fevereiro. Corra lá e assista. Eu adorei, não conhecia os atores, embora Karina Telles já tivesse atuado num filme com a Casé, mas eu não me recordava dela. Enfim, só para dizer que o filme é cativante, tem uma narrativa muito interessante e diferente do que tenho visto, os atores são ótimos e apesar de não ser a minha realidade, me identifiquei com a brasilidade estampada na tela. Vale muito a pena.

Não é censura, por favor, me entendam, mas sim divulgar os fatos, comentá-los e ponto final. Sempre defendi essa ideia quando comecei a assistir ao vivo e em cores o horror que era no tal cercadinho, com aquela gente desclassificada gritando e o commander-in-chief dando bananas para os jornalistas. Demorou, mas a turma se tocou e se mandou. Agora, Seleme e Cora Rónai dão força aquelas ideias mencionadas no cabeçalho. Finalmente. Uma boa ideia seria coletar todas as barbaridades que o sujeito fala desde que se elegeu, passando pelas mentiras, desrespeito ao próximo, ofensas à democracia, e crime de responsabilidade, sem falar nas rachadinhas familiares. Fizeram isso com o Trump: coletaram suas barbaridades, suas ofensas, suas mentiras e editaram. 

Não vou dar spoiler, mas assisti de um fôlego só a quarta temporada da deliciosa Dix pour cent, e não sei se vai continuar. Há brechas para novos rumos, vamos aguardar. Gosto muito de humor, até porque a maioria das séries é sanguinolenta, Suburra é tão violenta que não consegui assistir a nova temporada. A agência ASK   tem personagens humanos e engraçados, e é legal poder rir e também se emocionar, há uma pegada humana interessante, apesar do francês ter fama de carrancudo e mal humorado, voilà. Já o último episódio de Designated survivor surpreendeu, a mosca da política definitivamente mordeu Tom Kirkman, o personagem de Keifer Sutherland, e nós, aqui nós trópicos, podemos constatar que a politicagem e os meios para se chegar ao topo são sujos, desonestos e muito pouco democráticos. Sustento que a série é ótima.

É extraordinário que entra e sai governos e a tabela de isenção do IR continua altíssima para o trabalhador de classe média que enfrenta aumentos diários, anuais de tudo: condomínio, luz, gás, mercado, farmácia, planos de saúde, salários de empregados,gasolina, escola, livros, tudo, absolutamente tudo, sem esquecer o IPVA. Receber dinheirinho limpo das altas tributações de impostos é fácil, fácil, agora, o governo usar esse dinheiro para melhorar a situação dos pobres, paupérrimos e miseráveis, isso é outra estória. Acho que esse dinheirão todo é para cobrir os gastos dos cartões presidenciais e das altas esferas, fundo partidário e outros dinheiros que caem no balaio de gastos da Corte Brasileira. É vergonhoso, ninguém recebe aumento, mas o que se compra sempre tem um a mais. Sim, tenho mesmo vergonha, funcionários sem aumentos de salário há 12 anos, 7, 5, tendo que enfrentar esses aumentos todos citados é indecente, enquanto que as castas, judiciário e legislativo passam ao leu. O br

Bolsonaro não governa, cria crises. O presidente americano com sua tranquilidade, lucidez e democracia inatas conclama pela união de todos. Aqui, é ao contrário. Continua-se uma política negacionista, tosca e muito burra. O Congresso agora está envolto nas eleições para a presidência das Casas, onde diga-se de passagem, todos, absolutamente todos têm rabo preso com a justiça e agora Simone Tebet declara ao Globo que não há risco à democracia. Que país que ela vive? Já sei, nas mordomias do Senado, com serviçais a lhe servir, enfim uma bolha. O país absolutamente parado. E continua-se a morrer e muito por conta da Covid. Será outro expurgo espiritual? Mas, como, se os demônios pegam a vacina e sobrevivem? Tem alguma coisa errada neste movimento. O país perde a cada dia, a cada mês, a cada ano, a cada década. Agora, três pastores candidatos ao Supremo. Arre, se retrocede também a cada minuto, dia, mês, ano e década. Somos um país atrelado a deus, jesus e outros ícones. O conhecimento aca

Impossível não olhar para Joe Biden e gostar dele na mesma hora. Idem para Kamala Harris, dona de um sorriso irresistível e doçura na voz. As posses dos presidentes americanos são pomposas e coloridas tendo a neve como pano de fundo. Assisto com prazer, o que não aconteceu na posse de Bolsonaro, com o filho aboletado na parte de trás do Rolls Royce presidencial. Aquilo para mim determinou a república bananeira em que vivo, da mesma maneira quando dona Mariza posou com o ministério de Lula na foto oficial, sem pertencer a ele. Nunca se viu isso, nos dois casos. Esperança para uma mudança de atitude global. A carta de Bolsonaro é hipócrita, e espero que Biden a jogue no lixo. Ninguém muda de posição como o brasileiro quer que se acredite. Ernesto Araujo tem que ser defenestrado já, aliás, não só ele, mas aí é outra história.  Gostei de ver Barack e Michelle, ele com a cabeça branca, mas marcando presença. Gosto demais dos democratas, se fosse americana com certeza, abraçaria o partido. A

Pasmei quando ouvi e assisti ao vivo e em cores a dúvida linguística do ministro de Saúde, general da ativa Pazuello. O que me veio logo a mente foi a burrice do ser general no quesito língua portuguesa, a língua que ele fala todos os dias. Pensei, sinceramente, que os oficiais do Exército fossem mais preparados, parece que não são. Em relação às outras armas não posso dar a minha opinião. Em contraponto o chanceler Araújo usa a linguagem de maneira correta embora seu cognitivo seja igual ao de uma mula, totalmente obscuro. O capitão presidente Jair Messias Bolsonaro fala muito mal, comete erros de português impensáveis para quem cursou a Aman. Lula também era um horror nas concordâncias verbais e plurais. E assim caminhamos, presidentes, ministro com total despreparo cívico e linguístico e o povo... que se dane.

  Para quem gosta de entrevistas inteligentes, sarcásticas e ótimo humor, o documentário na grade da Netflix é excelente. Martin Scorcese, produtor ao lado de Fran, se esbalda de rir, e olhe que ele conhece a escritora, atriz,  há muito tempo, e para ainda rir tanto é sinal de que a criatura é ótima. Fran é judia, traz nos costados uma herança rica, vamos lembrar como Woody Allen segue numa linha paralela, então ela não poupa nada nos seus comentários. Uma amiga que assistiu ao documentário, me disse que ela parecia uma pessoa bem difícil. Sim, pessoas desse nível de inteligência não são fáceis, a mente é muito ativa e crítica. Se para mim, que não tenho nem a metade de sua mente brilhante, está difícil engolir a mediocridade geral, imagine para Fran Lebowitz.

O que eu realmente gostei foi o fato de ver atores negros na corte inglesa. Isso já vale a série, de resto, sei não. Achei os dois protagonistas sem muito carisma. O ator René Jean-Page é realmente muito bonito, dono de um porte elegante, mas não me emocionou. Claro que para ocupar o posto de protagonista deve ter agradado aos produtores e diretores, mas euzinha aqui só lhe admirei a beleza física. Como achei Phoebe Devynour sem sal . Li que as cenas de sexo foram coreografados e aqui parabenizo a coreógrafa: as cenas são intensas e muito bonitas, afinal os dois são jovens e querendo acertar, como poderia dar errado? Kogut enalteceu a série, e parece que está bombando. Considerei um passatempo aprazível.

  Apesar deste país ter custado muito a abrir as fronteiras da informática, o que nos levou a um grande atraso em tecnologia, e quem sabe até hoje, é preciso louvar o avanço dos smartphones. Não faz muito tempo o marketing telefônico no telefone fixo era um inferno, pelo menos para mim, sendo a Oi a campeã. Eles chegaram a tal nível que usavam o seu número e no momento em que se atendia ao telefone, ou a chamada era desligada ou ninguém falava.Cheguei a entrar com processo na justiça, e perdi porque sua excelência não julgou precedente a minha ira contra a Oi. Houve consequência, cancelei a assinatura da Oi e passei a usar o celular. As ligações de marketing continuaram, em menor escala, reclamei com a operadora perguntando como poderia bloquear tais chamadas e a resposta que tive era que nada se podia fazer. Mas, a coisa mudou, se meu telefone toca, olho a mensagem: possível fraude, e imediatamente bloqueio o número. Outros se sucedem e também são bloqueados. Só atendo se o número for

É uma série eletrizante, com Kiefer Sutherland no comando de um elenco excelente. Gosto do ator, e acompanho com prazer seus episódios eletrizantes. E constato mais uma vez como esse tipo de filme forma uma plateia patriota e orgulhosa de suas instituições. E é assim que se formam corações e mentes. Kiefer é o presidente dos EUA que não foi eleito, ele é um "designated survivor" após a explosão do Capitólio. Ele ocupava a Secretaria de Habitação, e fechava com as medidas ambientais. Se mostra um sujeito bom, honesto e com família exemplar. Primeiro ponto e importantíssimo. Depois vemos as instituições, e seus políticos, levando em conta que o roteiro é preciso em ressaltar os bons exemplos, formando plateia e cidadão. O FBI é retratado com muito respeito e eficiência, o similar por aqui seria a Polícia Federal, também muito respeitada. A atriz que encarna a policial é Maggie Q, magérrima e frágil fisicamente mas que bem instruída ataca criminosos com uma competência fantástic

E quem pode garantir que esse fato não se repetirá aqui, dentro de dois anos? Com as instituições mais frágeis do que as americanas, com uma corporação militar agressiva e letal como as PMs pelo país afora, e com tantos militares compondo o governo atual? Sei não, pra mim, uma crônica anunciada.

#fora Bolsonaro, é pra já, pra ontem, desde que ele começou a ofender o povo brasileiro e os mandatários de outros países. Que país desclassificado é esse onde tive o azar de nascer, que com tantas provas nada faz para que se processe o impedimento do pior presidente que já se teve? Espíritos saíram do esgoto, com nenhum desenvolvimento espiritual e desembarcaram em Brasília. É bem verdade que era uma crônica anunciada mas o povo, na sua maioria, não percebeu. Manaus me leva ao desespero. Pessoas morrendo por não conseguirem respirar é o cúmulo de um governo genocida, despreparado, perverso. O povo precisa SIM ser comandado, precisa SIM de exemplos civilizados, e esperar isso dessa gestão maldita é vagar pelo deserto. O país é uma nação que nunca chegou a níveis legais de nada. Seremos SIM uma nação subdesenvolvida, enorme, mas por incompetência de seu povo, não se desenvolverá. Um povo que não luta por uma educação pública de qualidade, por saúde pública decente, e que espera que o go

  Está difícil mesmo acompanhar esse governo maldito. Não há governança e sim críticas, ressentimentos, fel expelido pela bocarra presidencial. E eu que pensei que militares fossem mais inteligentes, não são mesmo, são autoritários, e se são estudiosos só se dedicam às questões militares. O Exército que se submete a um capitão que quando na ativa causava problemas, fica difícil mesmo de entender, a menos que o capitão seja mais astuto do que seus superiores. E pior, não conseguem enxergar a destruição dia a dia deste país. Os apoiadores do presidente também. Turba cega que o segue, que gritam para os jornalistas do cercadinho, são os valentões de ocasião. Patético. O brasil, ainda em minúscula, está patético e sombrio. #impeachment já.

É um documentário muito bom sobre o tal #cercadinho do Palácio do Alvorada. Eu leio jornal e assisto tv, portanto acompanhei aquele horror quase todos os dias. Não entendia mesmo o comportamento dos jornalistas com perguntas que eles já sabiam que não seriam respondidas de maneira educada, ou se seriam respondidas. E eu também não entendia porque seus chefes os submetiam a tanta humilhação. Eles eram agredidos verbalmente o tempo todo. Bolsonaro se mostra como ele é, arrogante, violento, autoritário, porque sabe que ninguém ali pode falar nada contra ele, senão vai preso. Ele é o presidente, não é mesmo? Então, ofende, tripudia, é o valentão que mostra os punhos porque sabe que não vai ter competidor. Fácil, não é mesmo? E patético é a turma apoiadora, os Proud boys tupiniquins. Coitados, tive pena, sabe como é? Senhoras gritando histericamente, homens acometidos de fúria gritando bobagens, bobagens, para mim criaturas obscuras num patamar próximo do inferno que deve ser suas vidas. 

Sou fã desse francês negro, altíssimo e forte como um touro. Ele engordou muito e nessa série é engraçado ver o contraste de sua imponente figura com os colegas que trabalham no seriado, todos bem menores. O seriado é policialesco e tem cenas muito engraçadas. Arsène Lupin é um personagem de ficção francês conhecido por usar mil disfarces e mudar de personalidade para cometer pequenos delitos. E é Omar Sy o protagonista que usa os artifícios de Lupin para limpar o nome do pai acusado injustamente de roubo de um colar valiosíssimo. Vale a pena assistir.

Enquanto isso o RESTO que de dane, vai continuar chupando o dedo. Não consigo escrever mais nada, a impressão que tenho é que não adianta mesmo lutar e reclamar, a elite vai continuar se dando bem, e o RESTO é o RESTO. Hora de pagar impostos para a elite continuar recebendo aumento de salários e benefícios. Somos muito otários. 

  Óbvio que isto iria acontecer. Bolsonaro sempre abraçou a ideia de que as urnas eletrônicas não eram seguras, embora vencesse a eleição. Agora lança de novo o petardo por conta das  eleições de 2022, que embora ainda distantes podem apresentar um quadro de derrota para ele, lembrando que seu amor hétero- the orange man, lhe deu exemplo robusto. Serão replicadas as atuações dos Proud Boys, e outros grupos americanos fascistas em solo tupiniquim. Bolsonaro por essa declaração e outras deveria ser afastado já. Suas declarações nefastas produzem reações de desagrado e repúdio na elite brasileira, como se o fato adiantasse alguma coisa. Há que  se agir, esse sujeito ameaça as instituições desde que entrou para o Palácio Alvorada. E ninguém faz absolutamente nada, às vezes um partido político se manifesta,  os políticos do Parlamento não se mexem como se tudo que o presidente expelisse pela boca fosse normal, e vai-se empurrando com a barriga.  Não é, é tudo anormal, impróprio, cruel e de

Sim, estou quase terminando as 651 páginas de METRÓPOLE A BEIRA-MAR do craque Ruy Castro. Estou encantada, mas acho que os mais jovens não curtiriam tanto, penso que agrada mesmo é aos mais velhos que moram na cidade, podendo por lá terem nascido ou não. E também não é leitura para amadores, há que ter certa cultura ou informação, senão a leitura pode ser maçante. Muita coisa já sabia por conta da família de minha mãe, por exemplo, meu avô materno era músico e conheceu Villa-Lobos, e minha mãe tem uma foto espetacular na orla de Copacabana de chapéu, luvas e muito chique. E ela falava da elegância da Metrópole, enquanto meu avô nunca se conformou com o desmonte do morro do Castelo. E eram muitas as histórias. Porém no livro de Castro tudo é melhor, ele é craque e eu tive a oportunidade de saber mais dos personagens que dão nomes as ruas do centro e da zona sul do Rio de Janeiro. Aliás, que viveu sua época mais espetacular do início de 1920 ao fim dela. 100 anos atrás o Rio era uma cida

  Foi hoje, minha gente. As manchetes no G1 revelam que apoiadores de Trump invadem o Congresso, Mike Pence é retirado as pressas e Washington decreta toque de recolher. Trump é perigoso e doente, tal e qual...Os apoiadores desse homem laranja também se comportam como o seu líder.  Tal e qual. Trump já vinha incitando a turba. Ele criou fraudes eleitorais na sua cabeça doente, e nem o seu vice e o líder da maioria republicana no Senado aceitaram seus apelos lunáticos para mudar o resultado das eleições. Profunda decepção com a maior potência ocidental do planeta. Será que tem volta?Grande virada para se testar a democracia americana, abalada por Trump e agora correndo grande risco. Não sei se aqui teríamos condição de proteger o novo presidente em 2023, caso Bolsonaro siga o exemplo de seu ídolo. As Forças Armadas estão com ele, como as milícias e as policiais.

  Fui educada a ser reservada e nunca discutir política, religião ou me meter na vida do outro. Só obedeço ao último item, mas com os meus amigos falamos muito de política, porque hoje temos todos os mesmos pensamentos- odiamos Bolsonaro, e nunca sobre religião. Neste blog escancaro tudo, e o bom é que tenho quem leia, bem, eu sempre dou um empurrãozinho e compartilho o link, rs,rs,rs, então continuo escrevendo. Moro num condomínio que não é bem um condomínio, e sim um loteamento, um monte de casas, outro tanto de gente e agora por conta do Airbnb, famílias flutuantes. Temos muitos problemas, poucas soluções e três páginas de WhatsApp. Uma para segurança, com regras próprias, que a turma desrespeita bastante e tem sempre uma alma boa que as reenvia como lembrete, como também a intervenção por áudio do síndico, sempre muito irritado com a desobediência constante de algumas pessoas do grupo. Eu me permito rir, porque é patético constatar como é difícil para esse povo entender e seg

Para mim é claro como o azul do mar Mediterrâneo, vou tomar sim. Hoje, de relance, assisti ao #Estudio i e ao ouvir Maria Beltrão se mostrar perplexa com a diminuição aos postos de saúde dos brasileiros para tomar as vacinas de praxe, eu é que fiquei perplexa com o seu comentário Óbvio, o país andou para trás, empobrece a cada ano, o acesso à educação não há meio de deslanchar, a explosão demográfica é explosiva mesmo, e ainda tem a manada guiada por pastores infames que dizem que vacina é coisa demoníaca. Sem falar numa parcela mais "culta" e academicamente bem mais informada, idosos que não acreditam na eficácia da vacina da gripe, donde se conclui que talvez não tomem nenhuma em relação a da Covid. Então, querem o quê? O sarampo voltou com força total, e outras moléstias já erradicadas voltaram também. Li por alto sobre a poliomielite, me pareceu que não era coisa boa e pulei a matéria, pois preciso preservar a minha sanidade. E é isso que estou fazendo, acompanho as notíc

Na grade da Neflix, a retrospectiva cômica de 2020 na ótica dos criadores do Black Mirror. Ri muito como há muito tempo não ria. Gosto de humor inteligente, ironia sofisticada, odeio vulgaridade, por isso recomendo esse filme.  Lisa Kudrow (Friends), Hugh Grant de cabelos brancos, brancos, Samuel L. Jackson são alguns  dos nomes desse incrível elenco. Vai gostar.

Intriga-me o fato desses dois homens serem tão parecidos na maldade, no egocentrismo, nas falas mentirosas, na vulgaridade e na escolha de parceiras que mais parecem filhas. Mostram-se autoritários e apresentam sociopatias. Duas diferenças. O primeiro é bilionário, mora nos EUA, e o povo de lá vive mesmo sob um regime democrático, que esteve ameaçado, mas com a vitória de Biden mostrou força. Outro ponto é a semelhança de seus apoiadores. Para mim, estarrecedor, como é que pode? Dizem que o americano médio que apoia Trump tem baixa escolaridade, é Caucasian, e renda mais ou menos, embora os latinos lhe tenham dado muitos votos, como negros, embora sua política, a mim, parecesse racista. Já neste rincão tropical a elite com ódio de Lula votou em Bolsonaro, e claro, todos sabemos também as milícias, o corporativismo militar e o baixo evangélico. Trump mostra sua sociopatia com as atitudes pós eleição, o homem laranja não aceita a derrota e continua com um comportamento infame digno de di

Sim, ele, o querido Gabriel Garcia Márquez, jornalista, ativista político e grande escritor, para mim um dos maiores desse mundo de meu deus. Nobel de literatura, seu Cem Anos de Solidão me deixou extasiada. Me lembro como se fosse hoje, quando foi lançado no Brasil, no Rio de Janeiro, no meu nicho de amigos, no trabalho, só se falava no livro como hoje se fala de novela. Eu o li de um fôlego só, e sabia o nome de todos os personagens da família Buendía. Fiquei cativa de Gabo imediatamente, como fiquei de Lobato, Amado e Veríssimo. São amores literários que me acompanham desde sempre. O documentário é ótimo e para mim foi extremamente instrutivo, compreendi coisas que eram incompreensíveis, como a amizade com Fidel. Eu disse amizade, tá? Está lá a explicação, como também os temas de seus livros. Sua família lhe deu todos os subsídios de sua grande literatura. Sua genialidade absorveu as histórias, as vivências e ai deu-se o clique e surgiram seus belos livros, sua narrativa única, o re

  Pra mim foi a melhor notícia deste início do ano. Gaspari, em cada parágrafo cita e comenta os erros magistrais desse inepto que nos governa. Mesmo que você o apoie e acha que ele é o "mito" vai chegar um momento que não vai dar para negar o fato claro e explícito na sua frente. Você viu acontecer, assistiu ao vivo e em cores as falas presidenciais debochando, ironizando, ah deus, como ele gosta de se mostrar machão, vulgar.  Ele é claro nas suas falas, a gente vê acontecer, vivemos no mesmo país, e se o cidadão continuar o apoiando, então é só lamentar o fato. Leio que nos EUA é a mesma coisa, os apoiadores de Trump continuam bradando que houve fraude nas eleições recentes. E aí, vai fazer o quê? Cada vez mais são bois guiando manadas, e é assim infelizmente que o mundo gira. Claro que nem todos se comportam assim, eu acho que não tenho apenas um boi líder para chamar de meu, uma vez que leio Cortella, Karnal, Elio Gaspari, e a turma do editorial do jornal que assino. Ah,