O Ninho de Manon

Foi num sábado. A música corria alta, os fogos davam o tom, e a pacata Rua Benjamin Galotti, em Itaipava, onde funciona uma casa de festas, estava concorrida, com rapazes bem vestidos manobrando os carros ( e claro atrapalhando o ir e vir de quem tem que passar pela rua, obrigatória e única que desce pra Estrada União e Indústria), e os vizinhos assutados com aquela parafernália toda e apostando as fichas que naquela noite ninguém dormiria. BINGO. Eu ouvi sim, mas como estou surda totalmente de um ouvido (graças a deus ainda mais que é aqui, Brasil, onde vivo) ouvi pouco e dormi, mas a turma passou esta noite insone e esbravejando contra a tal festa. Foi de orelhada que ouvi os desgostosos reclamarem e fiz apenas uma única pergunta: por que não chamaram a polícia? resposta: pois é, ninguém fez isso, o máximo que fizeram, já que não conseguiam dormir, foi ir pra rua pra ver o movimento. E mais uma vez me pergunto, como pode isso? não sou contra festas, acho ótimo, já fui a muitas, mas

Saiu um artigo no jornal O Globo falando do perigo que assombrava os motoristas de Petrópolis que pegavam o atalho da DUARTE SILVEIRA, na BR-040. Brasileiros bandidos ficavam à espreita no alto do viaduto e quando os carros passavam jogavam pedras em cima, assustando o do volante. O motorista parava o seu veículo, saía pra assuntar e então era assaltado. A cara do Rio de Janeiro, concordam? Bem, pararam com essa modalidade, e eu que vira e mexe pego o atalho sempre olho pra cima, mas duvido que tenha algum efeito. Pode ser que a polícia tenha interferido, sei lá, mas as câmeras de vigilância prometidas não foram instaladas. Soube dia desses que o vandalismo agora mudou de cara: pela tardinha uns e outros (não sei se moradores da comunidade) derrama óleo na tal entrada. A noite baixa, o tempo está frio, mela o asfalto e no dia seguinte quando as carretas pegam o atalho, derrapam e a turma sai das cavernas pra assaltar as mercadorias da carreta. Pois é, estou cada vez mais convencida da

Acho que das séries brasileiras em cartaz na tv a cabo, está é a melhor, de longe. Apenas meia hora, uma vez por semana entramos na vida em família do dr. Pedro e também nos inteiramos das questões de família as quais ele preside. Gosto da série por várias razões. O roteiro é enxuto, o que é difícil entre nós, os atores foram muito bem escolhidos ( e se eles são bons e ainda mais secundados por bom roteiro e direção competente, ninguém segura), não há concessões e Eduardo Moscovis dá um show. Realmente nunca vi nada dele, não acompanhei as novelas que fez, nem as peças em que se apresentou, e agora assistindo ao seriado, me encantei com a sua atuação. Sua atuação é perfeita, é econômico, na linha Glória Pires,  e sem ser um  galã, seduz com sua simplicidade e talento. Fiquei com vontade de ser sua amiga. Gostava dele no Saia Justa, Verão. O desembargador nojento, corrupto, que nos lembra tantos em atividade foi um presente para Fulvio Stefannini, um homem que foi lindo, e hoje infeliz

Moro em Itaipava e todas as vezes que me desloco à Petrópolis utilizo a BR-040 pra não pegar trânsito e ir mais rápido. Em um mês, levei três multas seguidas nesses trechos: km 74 e 68, acho. Fui verificar e constatei que todas eram exatamente na entrada de Araras e Fazenda Inglesa, e pelas marcas de pneu no asfalto constatei de novo, que muita gente também deveria ter recebido a multa. Entrei com recurso, acho que a sinalização está errada, e também sei porque: ali, não só os carros esperam pra cruzar a rodovia, como as pessoas também. E as prefeituras, claro, não investem em anéis rodoviários pra resolver o problema. Aliás resolvem: multam pra valerão só os carros que trafegam por lá, e não adianta entrar com o recurso. Quem me informou desse número de multas foi justamente o carteiro, que diz que não faz outra coisa do que entregar as multas. Fiquei pasma,algo de podre no reino tupiniquim. Realmente há algo de injusto nessa cobrança, uma vez que 138 mil multas no mesmo lugar config

Ando desanimada com o país. Por isso só escrevo quando alguma coisa me bate fundo. E bateu essa entrevista da presidente, que aliás faltando pouco para acabar, encerrei porque não aguentava mais ouvi-la falando.Realmente não gosto dela. Nem da voz, e nem como se exprime. Comete erros de português, não é simpática, mas tudo seria irrelevante se ela realmente fosse boa governante, o que não é. Jô Soares, como petista assumido, fez o seu papel. Delegou-lhe tempo bastante para que ela discorresse sobre os fatos perguntados, sem interrompê-la. Alguns internautas reclamaram que ele não faz isso com outros entrevistados. Bem, a senhora em questão é a presidente da república, isso deve valer como referencial, embora Jô a tratasse de VOCÊ, o que eu achei, aqui do meu lado, um tanto desrespeitoso, enfim.... Evidente que o Brasil avançou nesses anos petistas. E avançaria se fosse qualquer outro governo, tantos anos no poder seria um alvitre à população se tudo tivesse estacionado. Saíram milhõ