PRISIONEIROS DE GUERRA A SÉRIE ISRAELENSE
O canal +globosat passa seriados incríveis, e já era para falar de Prisioneiros de Guerra que veio acompanhado de fartos elogios. Dessa série se originou outra ótima: Homeland. Há muio tempo não via seriado tão bom. A história é violenta, mostra a tortura em flashbacks talvez para a gente aguentar, não sei, mas o mais importante é o roteiro, espetacular, atores ótimos e as situações vividas de grande impacto. Impossível não se envolver. Havia momentos em que eu me levantava do sofá de tão nervosa que ficava, mesmo sabendo que era ficção. É muito bom assistir atores que não conhecemos o trabalho. É mais ou menos como um livro que você começa a ler. Vai se descobrindo nuances e mistérios. Fiquei impressionada com a máscara teatral do ator que vestiu o personagem de Amiel (Assis Cohen). Ele recheou sua interpretação com várias nuances, não se sabia se ele traíra seu país, Israel, e tinha se convertido ao islamismo ou se esperava o momento exato para cumprir sua missão e voltar à sua pátria. Os israelenses são mestres em roteiro, e esse parte da volta de três soldados israelenses depois de 17 anos de cativeiro no Líbano, ali bem pertinho. Há a dificuldade do reencontro deles com a família, os transtornos devido a esse tempo imenso sendo torturados. e sem nenhum maniqueísmo mostra também que o governo israelense sabia onde eles estavam o tempo todo e esperou 17 anos para trazê-los de volta. Espetacular mesmo.
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