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Mostrando postagens de setembro, 2013

O SENHOR DO LADO ESQUERDO- ALBERTO MUSSA

Pois é, li esse escritor, que não conhecia, e me baseie nas informações  da contra capa. O que li: Grande literatura, além do nosso horizonte- Die Zeit, 2004. Um dos principais autores brasileiros- O Globo, 2007 E por aí vai. Fiquei surpresa, sinceramente. Claro que a narrativa flui, mas é tão prolixo, ele dá tantas voltas, que parece que existem dois livros correndo à margem: um do lado direito e outro do lado esquerdo. Dizer que é um dos principais autores brasileiros, foi forte. Não chega nem perto de Hatoum, Veríssimo, Machado, ou mesmo da jovem Tatiana Salem Levy. Isso sõ para citar os que mais gosto, e ainda tem Tezza, Edney Silvestre, e Bernardo Carvalho. Alguém já leu Mussa?

GABRIELA DO BRUNO BARRETO

Dia desses revi Gabriela no tele cine. Saudades de Sonia Braga e talvez de mim mesma. Lembro-me da sessão no antigo cinema Vitória, numa tarde preguiçosa, e um salão mais ou menos vazio. Lembro-me também dos sons que homens faziam se masturbando ao ver a atriz pelada tomando banho, ou tomada pelo ímpeto de seu Nacib, que de uma tacada só tirava a roupa dela e a possuía de maneira canhestra. Não gostei do filme, achei a novela muito melhor. Uma Sonia Braga mais natural, sem aquela juba horrorosa que foi sua marca até hoje? sei lá. Pois é, voltando ao filme. Revendo-o entendi porque não gostei do filme. Primeiro, por causa mesmo da própria Sonia. Escondida atrás daquele cabelo horroroso, pouco falava e quando falava não conseguiu me convencer de nada. Faltou ao seu personagem a malemolência e a sensualidade que os baianos tem de sobra e sem fazer esforço.É só rever filmes com Emanuele Araujo, Lázaro Brandão, e Érico Braz. Ó Pai Aí Ó, é um grande exemplo do que falo. Sonia é sensual, boa

FLORES RARAS

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Belíssimo filme, com atuações brilhantes,refinamento, sofisticação, e de uma sensibilidade artística que há muito não via em filme brasileiro. Aliás, é filme para prêmio e de nível internacional. Gloria Pires está como o nome indica, gloriosa, assim como todos os atores. Miranda Otto conseguiu incorporar a fragilidade de Bishop, e dá para sentir o empenho e o profissionalismo de todos para a feitura do filme. É tão na cara que transparecem na tela em cada segmento de cena. Torço para que o filme ganhe muitos prêmios. Pra mim, o melhor filme dirigido pelo Bruno Barreto.