Vou começar logo pedindo desculpas a Alinne Moraes. No começo torci o nariz, lá vem ela fazendo a menina mimada, chatinha, enfim uma repaginada de um papel semelhante numa outra novela. Nada disso. Acontece que a moça está esplendida na modelo que ficou tetraplégica, aproveitando cada palavra escrita por Manoel Carlos e como é linda, é um prazer vê-la representar. Vamos a novela. Implico com muita coisa. não entendo porque os gêmeos, um arquiteto e o outro médico moram com papai e mamãe. São adultos, profissionalmente um sucesso, mas estão lá, brigando entre si e também com mamãe e papai. E que brigas, algumas até ridículas, com direito a ataque de nervos da mãe, que nessa altura não tinha nem que se meter. Os dois são adultos e com direito a todas as burradas que quiserem cometer. Tudo bem, dramaturgicamente fica mais fácil armar as brigas, os conflitos se estão todos juntos mas a novela perde uma ótima oportunidade para estimular a saída dos filhos do ninho paterno, afinal estamos