O Ninho de Manon

A frase viralizou legal. Assustador a magistrada, totalmente descontrolada, exigindo tratamento diferenciado AOS GRITOS. O local é   XANXERÊ, onde fica isso? Ah, sim, SC, um estado autoritário e pouco afeito a atitudes democráticas. A loucura parece independer da inteligência, pois a senhora em questão é magistrada e as provas de proficiência na profissão são difíceis. Tarcísio, o governador de São Paulo foi o primeiro colocado no IME. Pois é, façam vocês o dever de casa e analisam essas duas figuras. Tem mais, e como tem. Lamentável e acho que se a senhora dos gritos tiver feito concurso público, tem obrigação de ser exonerada. Não tem capacidade mental para exercer seu ofício.

O que Ana Hickmann e Luiza Brunet têm em comum? Maridos violentos, você diria e yo también. E como é que sabemos, já que não somos amigas nem compartilhamos das mesmas amizades? É a tal da imprensa sensacionalista e babaca que invade a tela do meu computador, assim que abro a internet. A quem interessa essas baixarias? Não acredito que a violência do maridão violento da beldade Hickmann só se manifestou agora. Mas, poxa, colocar na internet, os choros, as lamúrias e não sei mais o quê, é muito feio. Termine logo com isso e toque sua vida, Ana. Já deu seu recado, não precisa mais. Preserve-se. Tô errada, meu povo? Dê sua opinião.

Uma grande aposta dinamarquesa. Excelente. Um drama social de ótima qualidade. Uma família bem constituída; o pai padre, a mãe advogada e a filha única.  A mãe se envolve num caso extra conjugal, a menina é estuprada aos 15 e esse fato é bem marcado para, ao meu ver, o que acontecerá no desenrolar da história. A família da menina não deu queixa do estupro e a vida segue, até que uma situação difícil e complicada se apresenta com graves consequências. Interessante foi a finalização encontrada. Surpreendente até, eu diria. A minissérie me pegou pelo pé. Quando o enredo é bom não desgrudo da telinha. E tenho certeza de que você também. Passe por lá.

O Filme se chama UM BRINDE AO SUCESSO e eu acabei de me deliciar. No Prime Amazon. Comédia de costumes, français naturalmente, e o roteiro é um prato cheio. Sorri o tempo todo com o timing perfeito dos atores, as falas ferinas ao mesmo tempo engraçadas, e sim, uma ótima reflexão sobre a amizade e como as relações mudam quando o amigo alcança sucesso e fama. A inveja é uma merda, o veneno saía em cada fala do personagem Karine. Dá até para sentir pena do seu personagem. Um achado. E tão real. Vicente Cassel encabeça o elenco, e eu não conhecia nenhum dos atores. Outra descoberta legal. Recomendo muito.

É impressionante a semelhança física da atriz que encarna Lady Di. Ela estudou bastante e deu um show de talento. Bem, essa última temporada, é boa, personagens novos, e não há como não se emocionar com a morte da princesa, há tantos anos atrás. O roteiro não é simpático à personalidade do velho al Fayed. Foi retratado sendo arrogante e determinado. Pelo roteiro é ele quem decide que o filho e a princesa deveriam se conhecer, e quem sabe, um matrimônio a seu tempo. Não sei se de propósito ou não, o ator se apresenta frágil e sem brilho, e ainda por cima bem mais baixo que a atriz, e isso me incomodou um pouco. Há uma cena em que eles contracenam face-to-face e ele está mais alto do que ela.  Um truque bem visível, pois passou a temporada toda sendo mais baixo.  Vale a pena assistir, é um drama real que todos conhecemos.  

Recentemente fui taxada assim: você não é carioca. Isso porque falávamos da cidade.  Realmente, sou natural de Florianópolis, mas estou no Rio desde 5 meses de idade. Mas, hoje em dia não tenho a mínima vontade de me identificar como carioca e muito menos como catarinense. Santa Catarina é um estado identificado com o bolsonarismo e a cidade do Rio identificada com milícia, tráfico de drogas, violência explícita e muitas mortes de crianças, negros e jovens. Mata-se impunemente. Não tenho nenhum orgulho do país em que vivo e se não puder me identificar com nenhuma cidade, não tem problema algum. Sou terráquea, que tal? O mundo está conturbado, guerras pipocam a todo instantes, boçais são eleitos presidentes da República, políticos infestam Congressos mundo afora, e como pode um peixe vivo viver fora dágua. Aguenta-se.  

Calor com sensação térmica de 60º. Estudante morre no show de Taylor Swift. Não sei como a turma aguentou aquele calorão, acampados esperando os portões abrindo. Jovem morre esfaqueado na praia de Copacabana, bandeira tarifária dos taxis no Engenhão, a partir de 500 reais, êta, preciso dizer mais? E aquele outro fato das placas dos carros da entourage da cantora estarem cobertos de plástico preto? Até agora, autoridades cariocas permanecem mudas. Por que tratamento diferenciado para celebridades? 

Milei é o novo presidente da Argentina. Ele foi ofensivo em relação a Lula, e claro, já vimos este enredo antes. Bolsonaro o apoia, uau, deus meu, mas a população argentina, tal e qual a brasileira, há 5 anos atrás em relação ao presidente anterior, lhe deu a vitória. Se é isso que o povo quer, que assim seja. Lembram-se da famosa frase dita por Maria Antonieta aos franceses  " que se não tem pão que comam brioches", enquanto o povo faminto e revoltado estava na rua protestando e quebrando tudo? Acabou na forca. E hoje a França faz parte da cúpula mundial. Quem sabe um dia a Argentina e o Brasil também. Sem brioches ou croissant. Pelo que li, esse homem é um ponto sem a vírgula. O discurso de posse já foi em outro tom. A Argentina é um país lindo e sou apaixonado por Buenos Aires, uma cidade linda e que fabrica os alfajores mais gostosos do mundo. Ah, voilà, e os chocolates? Divinos. A América Latina é um continente que poderia ter aprendido com os erros uns dos outros. Não é

Esse homem, George Santos, pais brasileiros é um político dos piores. Sua atuação é pífia e essa visita de uma grupo de congressistas brasileiros a ele mostra bem o caráter daqueles. O que espera ou quer um dos filhos do ex-presidente? Apoio de um sujeito que é execrado pela maioria dos congressistas americanos? Mesmo os do partido Republicano, legenda de Santos? A bola caiu fora legal. E o legal é que veio a público.

Costeletas medonhas e um cabelo pior ainda. Millei me lembra oficiais nazistas. Talvez o cinema tenha culpa nisso. Bem, a história se repete. Oh continente complicado. Já vimos  essa história, e reviver agora na Argentina me causa calafrios.  Estive em Búzios e parece que lá tem mais argentinos que brasileiros. Fizeram bem em se mudar para cá, se bem que.... sei não.

Agora, miram Flávio Dino. Extrema direita e extrema esquerda. A mim, me parece um bando de recalcados, que quando alguém se sobressai por inteligência e lucidez, é atacado na mesma hora. O que querem essas pessoas? Que a mediocridade avance? Aliás, o povo está medíocre, é só olhar em volta. E não precisa-se de redes sociais. Estou pasma com o Congresso. Arthur Lira é o cavaleiro das trevas. Bem, alinhado a Bolsonaro, não se poderia esperar outra coisa. O governo erra e acerta. Mas, quem é que acerta o tempo todo? Decisões agradam a uns e desagradam a outros. É assim que a roda gira. Gosto de muitas decisões governamentais e de outras não. E em relação a você que me lê, deve sentir a mesma coisa.  

Estava com 31 anos quando houve a fusão e a cidade do Rio de Janeiro foi transformada em capital do estado de mesmo nome. Na época eu não lia sobre política como leio hoje, mas era informada. E me lembro que achei a fusão inexplicável, por instinto e não por conhecimento. O interior do Estado era atrasado sim, e Niterói uma cidade muito aquém do que hoje é. Pois bem, lendo a coluna de Nelson Motta hoje no jornal (somos da mesma idade) se confirma o temor que senti lá pelos anos 70 e no que a Cidade se transformou, ficou ruim, e a bandidagem foi se instalando aos poucos. Tivemos governantes deletérios, e o orçamento, outrora robusto, foi perdendo a força, logo numa cidade com polo cultural bem avançado em se comparando com outras metrópoles, menos São Paulo, naturalmente. A sorte é que sobreviveu de alguma maneira, as belezas naturais estão lá, embora degradadas, mas o Estado em mãos tortas não avança muito. Leiam a coluna de Nelson, que me inspirou a dar o pitaco.  

Já assisti a muitos jogos de futebol... em casa, e de frente para a tevê. Fui ao Maracanã apenas uma vez, e o espetáculo foi bonito. Amo esportes, e assistir a um jogo com atletas tão bem preparados e jogando tão bem, foi muito legal. Anos 70, tá? Hoje em dia o que vemos é uma bestialidade que não tem nacionalidade específica. Esses fanáticos quebram estádios, agridem pessoas e urram como animais desvairados. Quem embolsa o dim-dim não são eles, mas, essa turba ensandecida continua lá, fazendo barulho e provocando mortes. Gostaria muito de saber quem são essas pessoas: nível de escolaridade, profissão, etc. Não que pessoas mais assentadas não se comportem assim, mas estou mesmo curiosa. Não consigo imaginar alguém responsável, com família, emprego, ir ao Maraca para quebrar a cara do outro. Estou errada? Me dê a sua opinião. Enquanto isso, o mundo está conturbado com guerras pipocando sem parar. Inclusive por aqui, que há décadas enfrenta o crime organizado, milícias e traficantes. E a

Está na primeira página do jornal O Globo de hoje. Chama-se Ópera dos Terreiros, e a turma é baiana. Hoje a Bahia ocupa o terrível primeiro lugar na bandidagem, mas, para mim, é uma terra linda, mágica, desde que ouvi Aquarela Brasileira pela primeira vez. Como se diz que o primeiro sutiã, ninguém esquece, essa canção divina de Ary Barroso foi fundamental para o prazer que tenho quando piso em Salvador. Não foram muitas vezes, mas o suficiente para que eu tenha muito carinho por aquele lugar.   Pois,  a Ópera dos Terreiros conta a história dos escravizados, espero que possamos assisti-la por aqui. Notícia boa essa, em meio de tantas desgraças.

Gosto demais de Emily Blunt e Alicia Vikander, e as acho muito parecidas. Bem, sempre que posso assisto às duas. Nesse filme, quem brilha é Emily Blunt. O filme, na Netflix, é baseado em história real. O roteiro aborda o vício em opioides, um medicamento super poderoso para a dor, e viciante. Foi tão bem aceito, que médicos irresponsáveis começaram a receitá-lo para qualquer coisa. E foi aí que o perigo se instalou. A pirâmide cresceu para depois desabar. Vira e mexe acontece a mesma coisa com outros elementos. Gostei bastante, embora o filme não tenha tido boas críticas- um filme mediano. Mas, achei relevante por abordar um assunto tão presente. O público gosta também. Irrepreensíveis as atuações.